terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Mensagem de Babaji

LI

REALIZAÇÃO DIVINA

Atendendo de todo o coração ao chamado de meu mestre ama­do, Nosso Senhor Jesus Cristo, afasto-me por instantes do meu posto multissecular na montanha do Himalaya, para ligar também o meu nome terreno e o meu Espírito de leal servidor do Senhor, a esta obra mediúnica que tanto bem e tanta luz irá derramar pelo mundo inteiro. Disse que me afasto por instantes do meu posto de serviço multissecular para vir até aqui, e disse bem, porque em verdade acabo de traçar uma diagonal entre a velha Índia e o Brasil, país destinado pelas Forças Superiores a servir de farol aos povos de ou­tros continentes no desdobramento dos dias, anos e séculos do porvir. Confesso que, vivendo há muitos séculos naquele meu posto situado em alguma parte da Montanha Sagrada, ainda não havia tido ensejo de conhecer de perto este grande país tão próximo do pólo Sul, porque vivo no extremo Oriente, onde para vós outros pa­rece nascer o Sol todas as manhãs. Vindo então até aqui para es­crever algumas palavras em apoio de quanto vos disseram outros iluminados do Espaço, eu explicarei a quantos o ignoram, o motivo de minha permanência no corpo por todo este tempo, em vez de ir-me embora do plano físico como todos os demais Espíritos que por aqui passaram como vós. Existe para isto uma razão muito forte que eu tentarei explicar em palavras até ao ponto em que a linguagem humana me o permita, visto como a linguagem terrena — qualquer que seja o idioma — é insuficiente para traduzir fatos espirituais com a necessária clareza.
Começarei por dizer-vos que o meu e o Espírito do Senhor Jesus, de tão identificados como há milênios se encontram, já se constituem numa Força Espiritual, como se disséssemos uma só En­tidade. Permanecendo então no meu pobre organismo físico numa das numerosas grutas ou covas existentes na Montanha Sagrada, eu desempenho uma importante função auxiliar do governo de Nosso Senhor Jesus, recebendo das regiões superiores do espaço cósmico todas as vibrações dirigidas a este plano físico, e em seguida dis­tribuindo-as ao respectivo destino. Mantenho-me assim no mais estreito contato com os mundos espirituais, para de eles receber quan­to se destine a este plano em qualquer latitude que seja, uma vez que do meio das rochas e clareiras em que permaneço, eu posso entender-me com quantas Entidades se encontram em contato con­vosco, na qualidade de vossos Guias e Protetores. Direi ainda que, recebendo e distribuindo por toda a Terra as bênçãos provenientes do espaço cósmico, eu sou também incumbido de captar no am­biente terreno e enviar a esse destino, todas as vibrações emitidas neste ambiente, e relacionadas com a felicidade e bem-estar da humanidade. Direi por conseguinte, que de tão complexa, a mis­são que me cabe desempenhar na Terra não me permite conciliar o sono por um instante sequer, nem de tal eu me recordo, em face de uma integração absoluta da minha vida terrena na vida espiritual.
Vou satisfazer um pouco a vossa curiosidade acerca de como me tem sido possível conservar meu corpo físico em plena forma durante os séculos em que o constituí. Se tal explicação me é fácil de dar-vos, muito mais fácil me tem sido conservar o meu corpo terreno. Não desejo fornecer-vos semelhante explicação apenas como elemento de curiosidade para vós, mas principalmente como um ensinamento a todos os encarnados, para que se esforcem em atin­gir por sua vez esse mesmo objetivo. Sabendo como sabeis que ao Espírito incumbe a função, ou obrigação, de construir e conservar o seu veículo de carne no plano físico, para nele viver e se locomover durante suas encarnações, está na vontade e determinação do Es­pírito conservar esse veículo pelo tempo que desejar, e por tanto mais tempo o conservará, quanto mais benéfica para a coletividade possa resultar a sua permanência na carne. E quando essa perma­nência se afirmar por uma vontade resoluta de servir às Forças Superiores junto à coletividade terrena, um interessante fenômeno então se verificará: o Espírito deixará de utilizar-se dos elementos nutritivos provenientes do solo terreno, para manter e alimentar seu veículo físico apenas das emanações oriundas dos planos supe­riores do Universo, atraídas por efeito de sua própria vontade cons­cientemente dirigida .
Todos os viventes humanos do presente momento possuem em estado latente algumas qualidades capazes de conduzi-los a um avanço notável em sua caminhada espiritual, dependendo apenas da vontade de cada um desenvolver e entrar na posse dessas quali­dades. É certo que se torna imprescindível à adoção de certos preceitos para que possam os seres humanos marchar resolutamente por tão bela estrada. Se isto vos parecer empresa difícil nesta lati­tude da Terra, onde a alimentação carnívora, o álcool e o fumo ainda impedem a espiritualização das almas encarnadas, eu posso assegurar-vos que no país em que vivo, aquela bela, sábia e mis­teriosa Índia, como a designais, tal empresa já se tornou realidade há vários séculos, tendo vivido ali e lá se desenvolvendo espiritual­mente através da Kriya Yoga um número já incontável de Espíritos que se tornaram Grandes Luminares do espaço cósmico. Conheço na Índia muitos milhares de almas cuja maior preocupação consiste em jejuar e orar ao Senhor do Mundo, invocando-o por intermédio de Entidades que viveram e ensinaram as Leis Divinas em muitos lugares daquele país, santificando-os a tal ponto, que para esses lugares se deslocam de grandes distâncias milhares e milhares de peregrinos com o só objetivo de se prostrarem e orarem perante suas santas relíquias. As almas peregrinas que assim se abalam de longe para homenagear as almas dos Mestres que viveram nesses lugares assim procurados, são elas próprias que santificam as povoa­ções às quais se dirigem, pela força da sua fé expressada na pro­fundidade dos sentimentos que exteriorizam e das orações e jejuns a que durante semanas seguidas se entregam. O Senhor do Mundo regozija-se sobremodo ao registrar quão profundos são os sentimen­tos manifestados pelas almas peregrinas aos lugares de sua predi­leção, constatando ao mesmo passo que nem uma só empreende tão longa e muitas vezes até perigosa caminhada com o mais recôn­dito sentimento de pedir bens, fortuna, progresso material, para si ou os seus . O objetivo precípuo, preponderante em todos os seres humanos que se abalam dos seus próprios lugares em peregrinação aos chamados lugares santos da Índia, consiste exclusivamente na Realização Divina, visa unicamente à purificação de seus dotes es­pirituais desde muito exercitados, na esperança de verem manifes­tar-se perante sua presença, embora de modo fugaz, este ou aquele Instrutor espiritual que haja vivido ou feito de tais lugares o seu centro de pregação e de purificação.
Para felicidade desses milhares de almas peregrinas que se des­locam de seus lares animados de tão belos propósitos, elas jamais voltaram desiludidas ou de mãos vazias. Seus objetivos, que são puros e santos, pois que visam exclusivamente ao desenvolvimento e perfeccionamento de seus Espíritos, encontram invariavelmente o que procuram e às vezes muito mais. Sucede não raro, num am­biente que permanece impregnado das vibrações mais elevadas e puras, serem os próprios peregrinos guiados aos lugares desejados, por seres espirituais que procuram ajudá-los, conforme este fato que vou narrar sucintamente.
Encontrava-me certa feita em minha gruta situada a um terço da Montanha Sagrada, quando percebi que alguém de muito longe procurava um roteiro que conduzisse ao Himalaya, pelo só desejo de repousar alguns dias na montanha e respirar os ares que supunha facilitarem sua realização espiritual. Eram cinco ou seis peregrinos que bem pouco conhecimento tinham da região . Observei-os por algum tempo por meio da minha visão espiritual e tentei inspirar-lhes o roteiro a seguirem. Minha inspiração, porém, não fora sufi­ciente, dado o pouco desenvolvimento de suas faculdades mediúni­cas. Penalizado diante da sinceridade que animava esses peregrinos e das dificuldades encontradas, resolvi eu mesmo ajudá-los e foi isto a solução miraculosa, como disseram então.
Materializei-me na figura de um viajante que se dirigia a uma localidade no sopé da Montanha Sagrada, isto a cerca de seiscentas milhas de distância, e aí me encontrei com os peregrinos. Melhor direi que eles me encontraram porque eu me acostara a uma som­bra benfazeja no caminho que levavam. Ao se aproximarem de mim, dirigiu-se-me o chefe do grupo:
— Amigo que repousas à sombra desta bela árvore: podeis em­sinar-nos o caminho mais curto para alcançarmos a Montanha Sa­grada, a nós que há várias semanas o procuramos em vão?
— Que pretendeis porventura alcançar nessa montanha que pro­curais? — indaguei.
— Um quase nada talvez muito, amigo. Nosso objetivo é acomodar-nos lá e orarmos ao Senhor Deus durante uma semana ou dez dias, se lá pudermos chegar — respondeu o chefe do grupo de peregrinos.
— Vejo que estais com sorte, amigos, exatamente porque vou para lá e poderei indicar-vos o caminho — atendi, e prossegui: to­maremos o trem na estação que fica a sessenta milhas daqui e amanhã todos chegaremos ao lugar que procurais.
A alegria que logo se refletiu no semblante dos peregrinos foi imensa. Caminhamos um pouco apressadamente as sessenta milhas para podermos alcançar o trem nessa noite, Os peregrinos foram bastante gen tis, pedindo-me licença para comprar também o meu bilhete, e em pouco estávamos todos sentados no trem. Na manhã seguinte desembarcávamos, muito alegres os peregrinos quando lhes apontei o caminho do Himalaya, aí nos despedindo. À tardinha desse dia, ao anoitecer mesmo, pude contemplar os meus amigos acomodados no centro de uma clareira situada a pouco mais de seis milhas da encosta, e notei com alegria que oravam ao Senhor Deus, a quem suplicavam a misericórdia de alcançarem a visão espiritual de algum Mestre que pudesse instruí-los de viva voz, acerca de sua realização da Divindade. Um riacho descia do alto da montanha e produzia na alma dos peregrinos um grande bem-estar que os refazia do cansaço da viagem. Soadas as três badaladas das Ave-Marias no carrilhão do Infinito, iniciei uma tênue projeção de luz sobre o local em que se encontravam, logo percebida com sinceras demonstrações de fé e reconhecimento. Continuaram com maior alento a sua oração, agora em agradecimento ao Senhor Deus por haverem sido ouvidos.
Acerquei-me então dos meus amigos peregrinos, não mais na indumentária do viajante da véspera, mas em meu corpo translúcido e falei-lhes:
— Irmãos que vos encaminhastes até aqui para orar ao Senhor Deus, alegrai-vos, porque vossas orações foram ouvidas. Minha pre­sença entre vós, é disso o melhor sinal.
Aquelas boas almas prostraram-se aos meus pés em sinal de agradecimento ao Senhor Deus, supondo que fosse Ele próprio em Espírito. E falei-lhes novamente desta maneira:
— O Senhor Deus não sou eu, mas um Seu enviado. O Senhor Deus deseja que fiqueis sabendo que não existe lugar privilegiado onde se manifeste. Para o Senhor Deus são lugares apropriados à Sua manifestação todos aqueles em que sejam proferidas orações fervorosas como as que acabais de proferir. Nesta montanha, na planície, em vossos lares ou noutra qualquer parte em que se eleve a prece de um filho, o Senhor Deus aí estará e se manifestará sem­pre que solicitado. Ide pois em paz e conservai vossas almas per­manentemente em ligação com o Senhor Deus, e Ele estará para sempre convosco.
Foi com indizível alegria que pude testemunhar a grandiosi­dade do bem que pude proporcionar àquele punhado de peregri­nos que tão sinceramente buscavam a Realização Divina. Este fato, relatado assim sucintamente, pode servir para o momento em que qualquer de vós intente também a sua Realização Divina, o que poderá dar-se em seu próprio lar, sem necessidade, portanto, de se deslocar até à Montanha Sagrada, ou outro local fora do seu próprio ambiente.
Despedindo-me de vós neste ponto, prometo atender pronta­mente a quantos desejarem ver-me ou falar-me, bastando para isso pensarem fortemente, sinceramente, no nome de

BABAJI

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Not. biogr. — Babaji — As referências que no Ocidente se conhecem a respeito deste Grande Espírito, devem-se ao Paramhansa Yogananda, de cuja autobiografia, d.v., extraio as notas seguintes.
“Os desfiladeiros dos Himalayas, perto de Badrinarayan, são abençoados pela presença vivente de Babaji, o guru (instrutor) de Lahiri Mahasaya. O solitário Mestre tem conservado sua forma por séculos, quiçá milênios. O estado espiritual de Babaji está muito além de toda compreensão humana —segundo explicou Sri Yukteswar. A raquítica visão humana não pode pene­trar através de sua estrela transcendental.
“O fato de não existirem referências históricas acerca de Babaji, não deve surpreender-nos. O grande guru nunca apareceu ostensivamente em ne­nhum século; o brilho negativo da publicidade não tem tido lugar nos seus planos milenares. Como o Criador, e único embora silencioso Poder, Babaji trabalha numa obscura humildade. A missão de Babaji na Índia tem sido ajudar aos profetas a levar a cabo o que se lhes encomendou. Assim se pode qualificar o que nas escrituras se denomina Mahavatar (Grande Avatar). Foi Babaji quem deu a iniciação na yoga a Shankara, antigo fundador da Ordem dos Swamis, e a Kabir, famoso santo medieval. Seu principal discípulo no século XIX foi Lahiri Mahasaya, reavivador da quase perdida Kriya Yoga.
“O Grande Avatar encontra-se em comunicação constante com Cristo, e juntos, mandam suas vibrações de redenção e planejaram a técnica espiritual de salvação para esta era. A obra destes dois Grandes Mestres, um em corpo físico e o outro em Espírito, é a de inspirar às nações a desterrar as guerras suicidas, os ódios raciais, os sectarismos religiosos e os males cruciais do materialismo.
Diz ainda Yogananda: “Não se conhecem dados concretos acerca da fa­mília de Babaji ou do lugar de seu nascimento, dados que seriam preciosos para os analistas. Babaji fala geralmente o hindi (idioma falado pela gente culta do Industão) porém pode conversar com facilidade em qualquer outro idioma. Vários títulos lhe têm dado os discípulos de Lahiri Mahasaya, dentre eles os de Mahamuni Babaji Mahardj (Supremo santo extático); Maha Yogi (o maior dos yogis).
“O imortal guru não apresenta sinais de idade em seu corpo; parece ser maior que um jovem de vinte e cinco anos . É de tez clara, estatura e com­pleição medianas. O corpo formoso e forte de Babaji iradia um brilho per­ceptível. Seus olhos são escuros, ternos e serenos. Seu largo e lustroso cabelo é de cor acobreada.”


NOVA ORDEM DE JESUS

O NOSSO SENHOR JESUS, O GOVERNADOR ESPIRITUAL DO
NOSSO PLANETA, IDEALIZOU E CRIOU A NOVA ORDEM DE JESUS
NA TERRA.

PARA ESCLARECER A TODOS NOSSO SENHOR ORIENTOU A
ESCRITA DOS SEGUINTES LIVROS:

1)"Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo"
2)Livro "Nova Ordem de Jesus" mensagens do Nosso Senhor Jesus
3)"Corolarium" da Nossa Senhora Maria de Nazareth
4)"As Forças do Bem" do Apóstolo Thomé
5)"Derradeira Chamada" do Apóstolo Thomé
6)"Elucidário" do Apóstolo Paulo de Tarso
7)"Vida Nova" escrito por 50 Espíritos de Luz

ESSE CONJUNTO DE LIVROS DENOMINADO DE, " A GRANDE
CRUZADA DE ESCLARECIMENTO" ENCONTRAMOS PALAVRAS DE
LUZ E AMOR DIRIGIDAS PELO SENHOR JESUS AOS HOMENS E
MULHERES RESPONSÁVEIS EM TODO OS MUNDO TERRENO

O SENHOR JESUS deseja fazer-lhe um pedido no interesse geral da
população terrena, que é o seguinte: recomende os livros da Grande
Cruzada de Esclarecimento, a seus amigos, para que eles possam
inteirar-se também dos magníficos conselhos e ensinamentos
espirituais que o Senhor mandou escrever na Terra. Esta sua atitude
será recebida pelo Divino Mestre como uma notável colaboração ao
seu esforço de esclarecimento das almas encarnadas.
A mensagem acima é uma das centenas de mensagens dos livros
recomendados pelo Nosso Senhor Jesus.
Colabore, pois, com o Senhor Jesus, caro leitor!

Todos os direitos da presente mensagem são reservados para Editora e Distribuidora 33conforme
lei vigente. Para qualquer tipo de impressão ou publicação é necessário pedir por escrito à Editora
33. A presente mensagem é livre para copiar e distribuir entre amigos e grupos de estudo, se
gostou, indique para familiares e amigos. Pelo auxilio na divulgação desde já agradeço de coração.

Outras mensagens, em Português, poderão ser encontradas no site
http://novaordemdejesus.blogspot.com./
Mensagens em Inglês acesse:
http://www.theneworderofjesus.com/
Mais informações sobre os livros, acesse;
http://www.editora.33.com.br

Mensagem de Lahiri Mahasaya

L

DESENVOLVIMENTO TELEPÁTICO

Acontece muito freqüentemente em todos os mundos habitados na imensidade do cosmos, ser preciso operar modificações mais ou menos profundas em sua estrutura física, a fim de prepará-los para novos desenvolvimentos de suas populações. Tal como sucede em vosso próprio mundo com antigas construções que constituíram a alegria da geração que as construiu, e que passados os tempos se tornaram imprestáveis à moradia de novos habitantes, o mesmo sucede com os mundos, com períodos, entretanto, bem mais dila­tados. As velhas edificações são por vós demolidas levantando em seu lugar novas e modernizadas moradias, tudo, evidentemente, em harmonia com as normas do progresso hodierno. Pois bem; com os mundos habitados verificamos o mesmo fenômeno transformató­rio, com objetivos semelhantes: adaptá-los à moradia de novas ge­rações bastante mais evoluídas que aquelas que neles viveram enquanto os mesmos lhes serviam de elemento de progresso para os seus Espíritos.
Já estais perfeitamente informados através da palavra iluminada de vários outros mensageiros do Nosso Mestre e Senhor Jesus, que o mundo terreno está em vésperas de sofrer também uma certa mo­dificação de sua estrutura física, a fim de ser adaptado às necessi­dades das gerações que se preparam para o habitar no decorrer dos próximos séculos. A demolição não será, porém, total, como sucede às antigas e sólidas construções residenciais que conheceis, mas far-se-á sentir nos lugares escolhidos pelas Forças Superiores para se adaptarem às necessidades dos milhões de seres espirituais que aqui reencarnarão em breves anos. Dizendo-vos que esses seres espirituais reencarnarão em breves anos, eu desejo incluir nesse número alguns milhares de almas que, ou já se encontram nos lares terrenos em sua primeira infância, ou aí estarão chegando diaria­mente até aos últimos instantes do século findante .
E a propósito, eu farei aqui um parêntesis para deixar convosco algumas idéias acerca dessas almas já na sua primeira infância, mui­tas delas servindo de preocupação aos seus progenitores, face ao temperamento que lhes é peculiar como Espíritos já possuidores de grande evolução.
Para que as crianças recém-ingressadas na Terra, bem como para aquelas que forem chegando, possam desenvolver as belas qualidades que possuem, e possam, igualmente, atingir os elevados objetivos que trouxeram a Terra, devem os progenitores ou respon­sáveis adotar regras de tratamento diferentes do comum das crian­ças do passado, bem menos evoluídas que as atuais. Estas almas que estão reencarnando necessitam de um tratamento sério, verda­deiro em tudo quanto se lhes disser ou ensinar, porque isso cons­tituirá a base do seu desenvolvimento na Terra. Historietas em torno de fantasias mais ou menos absurdas não se lhes deve oferecer porque poderão retardar a sua compreensão e o desenvolvimento do próprio raciocínio. Estas crianças apreciarão imenso quanto se relacionar com as coisas do Espírito, assim como as conversas em que aprendam — ou melhor, recordem — que existem planos de vida extraterrenos onde vivem populações imateriais, isto é, sem o corpo de carne dos seres humanos, possuindo porém um corpo fluí­dico que lhes permite viver isentas de alimentação, e transportar-se aonde desejarem, apenas pela emissão de sua própria vontade.
Para atender o mais possível a este particular, estão sendo se­lecionados os lares terrenos constituídos por irmãos ou já declaradamente espiritualistas ou tendentes a sê-lo em breve, para neles pro­mover a reencarnação de Espíritos da categoria a que me refiro. Isto não quer dizer que não reencarnem Espíritos desta categoria em outros lares formados por pessoas não espiritualistas ou sequer simpatizantes, porque as Forças Superiores estão preparadas para influir de muitas maneiras no sentido de que os responsáveis por esses outros lares venham a ingressar também no conhecimento e prática das coisas espirituais. E de que maneira? Eu vos direi que de muitas maneiras. Uma delas será, por exemplo, o despertar do ascendente mediúnico nas crianças que a Divina Providência lhes houver confiado para criar e educar na sua presente existência terrena. Tal ascendente tanto poderá despertar-se através da in­fluência de Protetores espirituais em forma de incorporação, posi­tivando-se dessa maneira o seu ingresso nas coisas espirituais, como poderá apresentar-se o fato por meio de alguma espécie de enfermi­dade rebelde ao tratamento específico, o que levará fatalmente os progenitores ou responsáveis a procurar o tratamento espiritual nas organizações existentes à sua volta. Em todos os casos que por­ventura ocorrerem desta maneira, haverá sempre um conselheiro amigo a sugerir tal forma de tratamento, como acontece desde mui­to, servindo a criança de ingresso da família inteira nas organiza­ções espiritualistas. Concluirei então este parêntesis, recomendan­do aos pais conversarem com suas crianças à base da espiritualidade, ajudando-as assim a desenvolver mais rapidamente suas forças e po­deres latentes.
Voltarei a falar do processo transformatório a ser executado neste pequeno mundo terreno dentro de muito poucos anos. Estão em curso no Alto desde o início deste século, as operações espiri­tuais referentes ao processo em vias de execução na Terra. Talvez ignoreis que tudo quanto na Terra se materializa, foi primeiro posi­tivado no plano invisível, também denominado Mundo das causas, sendo a sua verificação no plano físico apenas a parte material da operação. Isto acontece igualmente a quanto a vossa sensibilidade constata no plano físico, desde o nascimento da planta, da flor mais delicada, à erupção vulcânica com seu cortejo de destruição pelo deslizamento das lavas.
Todos nós, portanto, que nos encontramos engajados no serviço divino de Nosso Senhor Jesus, estamos de há muito cientes dos fatos que se encaminham para a sua realização na Terra, assim como de suas possíveis conseqüências e repercussão. E como estamos todos cientes do próximo desenvolvimento na Terra dos planos de há muito elaborados visando à modificação de parte da estrutura terrena, e que nos devotamos com todo o nosso ânimo ao serviço divino, e aqui viemos falar-vos por este meio para que possais estar de ante­mão informados e fazer o que só de vós depende para não serdes esmagados pelos acontecimentos, antes vos encontreis a salvo deles. Sim, irmãos meus; uma vez informados pela palavra iluminada de quantas Entidades se propuseram a conversar convosco por este meio, haveis certamente de concluir que elas não se abalariam do luminoso plano em que vivem, para mergulhar no ambiente da Ter­ra, se não tivessem esta importante mensagem do Senhor Jesus a transmitir-vos: — Preparai-vos enquanto é tempo; elevai ao Senhor o vosso coração a fim de serdes socorridos e salvos por Ele!
Falar-vos-ei em seguida de algo que, embora relacionado com a vossa vida terrena, há de interessar muito de perto a todos vós quando vos encontrardes de volta ao vosso plano de vida espiritual . Quero falar-vos a respeito dos meios de que dispõem os Espíritos desencarnados para as suas comunicações e entendimento entre si. Bem certo é que, enquanto permanecerem no ambiente terreno, mas desprovidos do corpo físico que foi levado à sepultura, os Es­píritos escutam perfeitamente o que dizem os encarnados, embora não consigam fazer-se ouvir por eles. Nesta situação, já o sabeis, permanece um número quase incontável de Entidades, que por não haverem cultivado a ciência espiritual e terem seu corpo fluí­dico demasiado denso devido ao tipo de vida que viveram, não possuem meios de se elevarem a outros planos. Aqui permanecendo, tais Entidades apenas conseguem ouvir o que os encarnados dizem mas não podem fazer-se ouvir. Acorrem então às organizações espi­ritualistas ou são a elas conduzidas por outras Entidades a serviço do Senhor, donde em regra são conduzidas a outro plano, deixando em paz os encarnados.
Em seu novo plano de vida, surge então a grande dificuldade de entendimento para aquelas Entidades levadas da Terra. Não aprenderam a manifestar-se por meio do pensamento enquanto na Terra, nem mesmo após a perda do corpo, encontrando-se aí numa situação algo penosa, muito semelhante à dos surdos-mudos do vosso mundo. Foi-nos sugerido então pelo Senhor Jesus, convidar-vos a todos enquanto na Terra a procurardes desenvolver a faculdade mental desde agora, com apreciável vantagem para quando vos encontrardes novamente no mundo espiritual, onde a articulação da palavra não existe, pela não existência também do órgão vocal, existindo porém o processo mental, telepático, por meio do qual todos nos comunicamos tão clara e perfeitamente como se na Terra estivéssemos. A comunicação do pensamento no Alto é muito fácil de praticar, e todos os Espíritos se comunicam por esse meio, ao fim de um curto ou longo aprendizado. Para que os encarnados do presente não venham a sentir-se privados do uso dessa faculdade por algum tempo, nós aqui aconselhamos um pequeno exercício destinado a proporcionar a todos uma grande alegria no futuro. O exercício é aliás bem fácil de praticar. Será suficiente que cada um de vós passe a destinar alguns minutos diários à prática seguinte: — Antes de deitar, e tendo concluído a oração habitual e entrando no estado de meditação, procurar proferir mentalmente algumas palavras ou frase, como se se estivesse dirigindo a alguém. Prefe­rivelmente se esse alguém for seu Protetor espiritual, que estará sempre presente nesse momento . Formulem então uma frase, um pedido em linguagem mental, o mais claramente possível. Formu­lem uma pergunta mesma por esse processo, pronunciando mental­mente o que desejarem dizer ou perguntar, com o que estarão exer­citando convenientemente esta faculdade tão necessária às suas co­municações e entendimento futuro. Com esse exercício hão de colher seguramente estes dois resultados: desenvolverão sua mente telepática tão útil e necessária no mundo dos Espíritos, e esta agradável surpresa: com a continuidade do exercício passarão a ouvir respostas claras, compreensíveis, vindas de seus protetores es­pirituais, e até de parentes e amigos do outro lado da vida. Nosso Senhor deseja preparar da melhor maneira a quantos se encontram atualmente na Terra, para que não venham a sentir tropeços por ocasião do seu regresso, evitando ao mesmo tempo a repetição do que a respeito ocorre freqüentemente a quantos daqui tem partido completamente leigos quanto às condições da vida no Além.
O exercício telepático praticado empenhadamente por quantos seres humanos o fizerem, há de acarretar-lhes ainda um sem núme­ro de alegrias em todos os sentidos, seja na recepção de um recado espiritual em ocasiões oportunas, seja no recebimento de esclareci­mentos ou orientação de que precisem. Imaginai, queridos irmãos, que em certo momento em que presencieis um fato, por exemplo, um irmão em estado grave de saúde sem saber o que fazer ou para quem apelar, e vós, que tendes desenvolvida a vossa mente telepá­tica lançais um pedido ao Alto, e recebeis prontamente a resposta, numa orientação a seguir no tratamento desse irmão. Estou bem certo, certíssimo, de que só esse fato será motivo de vos conside­rardes compensados do pequeno esforço empreendido no desenvol­vimento da vossa mente telepática. Eis aí um exercício que deveis praticar com empenho desde agora, resguardando-vos de o fazerdes mais tarde noutras circunstâncias. Assim vos falo, apresentando-vos uma apenas das oportunidades em que podereis usar com êxito a faculdade telepática enquanto na carne, porque todos sentimos no Alto a falta de irmãos em condições de bem receberem conselhos e orientações provenientes das Forças Superiores em favor de irmãos encarnados em situações por vezes aflitivas. Preparai-vos então para esse elevado mister, e Nosso Senhor vos retribuirá generosamente quanto puderdes fazer pelos vossos contemporâneos.
Encerrando aqui a tarefa que o Senhor me designou e muito agradável se tomou para o meu Espírito, desejo dizer-vos algumas palavras acerca de mim próprio, cujo nome acredito jamais tereis ouvido pronunciar. Direi então que minha última existência eu a cumpri no Extremo Oriente a serviço do Nosso Venerado Mestre Jesus, dedicando todos os meus dias ao aprimoramento do meu Es­pírito e de tal modo o fiz, de tal maneira consegui integrar-me na prática das Leis Celestiais, que meus últimos anos de vida terrena foram vividos unicamente pelo Espírito, desligado totalmente das exigências da matéria. Sei que consegui formar discípulos que por sua vez formaram outros, honrando sobremodo o nome do Senhor e Sua Doutrina de amor e fraternidade. Vindo dizer-vos o que es­crevi para figurar neste grande livro, cumpro alegremente uma ta­refa junto a vós, desejando eu próprio conduzir-vos algum dia em visita àquelas paragens grandiosas da Índia em que muito aprendi e ensinei. Bastará para isso que, uma vez no Alto, manifesteis pela mente telepática o desejo de falar com quem se assina

LAHIRI MAHASAYA
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Not. biogr. — Lahiri Mahasaya — Um dos maiores instrutores que vive­ram na Índia. Nasceu em Benares no século XVIII. Um laço espiritual multimilenar entre ele e Babaji, só comparável ao existente entre os Espíritos de Jesus e João Batista, fez que Lahiri fosse identificado em Benares por Babaji desde os primeiros anos, não mais o perdendo de vista. Lahiri crescia e ini­ciava-se no trabalho como empregado de uma firma inglesa, quando esta rece­beu de Londres uma ordem para que enviassem um funcionário a Ranikhet, uma povoação próxima aos Himalayas, onde os ingleses mantinham um posto de serviço. Lahiri foi o indicado . No primeiro fim de semana o jovem Lahiri, que muito já ouvira falar sobre a Montanha Sagrada, empreendeu pe­quena excursão montanha acima, a fim de satisfazer a sua curiosidade. Des­cansava então a uma sombra acolhedora quando ouviu chamarem-no de mais alto pelo nome, o que lhe causou grande surpresa, mas atendeu ao chamado. Alcançou uma clareira onde um homem de meia idade o abraçou com afeto, falando-lhe da amizade multimilenar que os unia. Aquele homem de meia idade era Babaji. Para sua melhor compreensão e recordação, Babaji trans­portou Lahiri a existências passadas vividas naquela montanha, onde conser­vava religiosamente vários objetos que foram seus. Lahiri Mahasaya assim transportado ao passado, tudo recordou . Assistiu então a um fato curioso. Como tivesse manifestado em tempos idos a curiosidade de conhecer um pa­lácio de ouro, seu antigo instrutor Babaji fez materializar-se ali um belo palácio de ouro que Lahiri percorreu em sua antiga personalidade, sentindo-se verdadeiramente encantado. Isto aparentemente durou horas, mas na realidade transcorreram oito dias - Transportado Lahiri novamente à realidade, despediu-se de seu antigo guru, desceu a Montanha Sagrada e apresentou-se no escritório, aonde já havia sido dado por morto ou desaparecido .
Retornando a Benares, Lahiri, embora desconhecido da sociedade, sentia que um renascimento espiritual começava a fluir na parte da cidade em que vivia, cujo centro era a sua pessoa. Vivendo a vida tranqüila do homem ideal, sentia-se verdadeiramente feliz com a sua glória. O chefe do escritó­rio foi um dos primeiros a notar a mudança transcendental que se operara no seu empregado, a quem passara a chamar com carinho “extático Babu”.
Lahiri ao ver o chefe muito abatido uma manhã, perguntou-lhe a causa, tendo o mesmo respondido que estava muito triste por estar a esposa grave­mente doente em Londres e ele tomado de grande ansiedade.
— Eu lhe trarei dentro em pouco algum recado dela — disse Lahiri, deixando a sala e sentando-se por algum tempo a sós num compartimento isolado . No seu regresso sorriu para o chefe dizendo-lhe:
— Sua esposa está melhorando, está neste momento escrevendo-lhe uma carta. E citou algumas frases da carta.
O chefe satisfeito com a notícia, disse-lhe que só acreditava nela por notar nele “um Senhor Extático”. Por fim chegou a carta anunciada . O chefe do escritório ficou deveras surpreendido ao ver na carta as frases exatas que Lahiri lhe havia antecipado.
A esposa chegou da Inglaterra alguns meses mais tarde. Visitou o es­critório onde estava tranqüilamente sentado à sua mesa Lahiri Mahasaya . A Senhora aproximou-se dele reverentemente e lhe disse:
— Senhor! era a sua forma, nimbada com um halo de luz gloriosa, a que eu contemplei há poucos meses ao lado da minha cama de enferma em Londres! Naquele instante fui imediatamente curada. Pouco tempo depois encontrei-me em condições de fazer esta grande viagem à Índia por mar!
A grande missão de Lahiri Mahasaya na Índia foi a de promover o ressurgimento da Kriya Yoga, cujo ensino se encontrava ali quase esquecido. Além dos seus deveres espirituais assim como os da família, o grande guru dedicou um interesse especial ao problema educativo, organizando grupos de estudo e desempenhando um importante papel no desenvolvimento de uma grande escola de cursos secundários em Bengalitola, um bairro importante da cidade de Benares, onde pregava diariamente sobre tópicos das Escrituras.
Conta-se como um fato significativo na vida de Lahiri Mahasaya, pro­porcionar a iniciação da Kriya Yoga a pessoas de todas as religiões, sem se limitar unicamente aos hindus, porque tanto muçulmanos como cristãos eram seus discípulos destacados. Monistas e dualistas, assim como outras seitas não organizadas ou reconhecidas, todas eram igualmente instruídas pelo gran­de guru universal. Eis um dos conselhos desse grande instrutor hindu aos seus discípulos:
“Recordai sempre que não pertenceis a ninguém, e que ninguém vos pertence. Meditai em que algum dia, inesperadamente, tereis que deixar tudo o que é deste mundo; assim, estabelecei desde agora vosso contato com Deus.”
Dizia-lhes ainda em sua pregação:
“Resolvei vossos problemas através de meditação. Trocai as especulações religiosas, sem nenhum proveito, pelo contato real e verdadeiro com Deus. Harmonizai-vos vós mesmos com a vossa Luz interna; a Voz Divina tem resposta para cada dilema da vida. Mesmo quando a ingenuidade do homem para manter-se em toda classe de dificuldades parece sem fim, o Auxiliador Infinito possui todos os recursos.”
Entre os muitos santos que receberam a Kriya Yoga das mãos de Lahiri Mahasaya, é de citar-se o ilustre Swami Vhaskarananda Saraswati, de Benares, e Deogarh, o ascético de grande estatura, Balananda Brahmachari. Durante algum tempo, Lahiri Mahasaya foi tutor privado do filho do Maharajá Na­rayan Sinha Bahdur, de Benares. Reconhecendo tanto o Maharajá como seu filho a alta espiritualidade do Mestre, ambos buscaram a iniciação em Kriya como o havia feito o Maharajá Jotindra Hohan Thakur.
Eis alguns dos títulos concedidos a Lahiri Mahasaya por seus discípulos: Yoginar (o maior dos yogis), Yogiraj (o rei dos yogis), e Munibar (o maior dos santos); aos quais o Paramahansa Yogananda, de cuja autobiografia, d.v., foram colhidas estas notas, acrescentou o de Yogavatar (encarnação de Yoga).


NOVA ORDEM DE JESUS

O NOSSO SENHOR JESUS, O GOVERNADOR ESPIRITUAL DO
NOSSO PLANETA, IDEALIZOU E CRIOU A NOVA ORDEM DE JESUS
NA TERRA.

PARA ESCLARECER A TODOS NOSSO SENHOR ORIENTOU A
ESCRITA DOS SEGUINTES LIVROS:

1)"Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo"
2)Livro "Nova Ordem de Jesus" mensagens do Nosso Senhor Jesus
3)"Corolarium" da Nossa Senhora Maria de Nazareth
4)"As Forças do Bem" do Apóstolo Thomé
5)"Derradeira Chamada" do Apóstolo Thomé
6)"Elucidário" do Apóstolo Paulo de Tarso
7)"Vida Nova" escrito por 50 Espíritos de Luz

ESSE CONJUNTO DE LIVROS DENOMINADO DE, " A GRANDE
CRUZADA DE ESCLARECIMENTO" ENCONTRAMOS PALAVRAS DE
LUZ E AMOR DIRIGIDAS PELO SENHOR JESUS AOS HOMENS E
MULHERES RESPONSÁVEIS EM TODO OS MUNDO TERRENO

O SENHOR JESUS deseja fazer-lhe um pedido no interesse geral da
população terrena, que é o seguinte: recomende os livros da Grande
Cruzada de Esclarecimento, a seus amigos, para que eles possam
inteirar-se também dos magníficos conselhos e ensinamentos
espirituais que o Senhor mandou escrever na Terra. Esta sua atitude
será recebida pelo Divino Mestre como uma notável colaboração ao
seu esforço de esclarecimento das almas encarnadas.
A mensagem acima é uma das centenas de mensagens dos livros
recomendados pelo Nosso Senhor Jesus.
Colabore, pois, com o Senhor Jesus, caro leitor!

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Mensagem do Barão do Rio Branco

XLIX

NOVO PLANO DE VIDA ESPIRITUAL

Os nossos estimados irmãos encarnados estão sendo alvo de aten­ções e cuidados por parte das Forças Superiores, como nenhuma ou­tra humanidade já o fora em todos os tempos. As encarnações e reencarnações na Terra sempre se sucederam desde a criação do homem, ou melhor, desde que o planeta ofereceu condições de vida à espécie humana. Então aqui encarnavam e desencarnavam Espí­ritos em grau de aprendizado, vivendo suas vidas ao bel-prazer pautando-as segundo a vontade e possibilidade de cada um. Re­gressando ao plano espiritual uma vez encerrada mais uma passagem pela Terra em corpo de carne, nenhuma outra exigência lhes era feita além do exame de consciência destinado a separar dos bons os atos maus ou menos bons que houvessem praticado na Terra. E isto para que as Forças Superiores pudessem transformar em luz os atos bons porventura praticados e preparar-lhes a recuperação dos maus em próxima existência terrena, sempre desejada por quan­tos se habituaram a expandir no plano físico suas maldades recal­cadas em vidas anteriores, mas também por quantos sinceramente desejavam progredir espiritualmente. E tantos o foram nesta última classe, que os planos espirituais se regozijam já neste segundo mi­lênio da era cristã com a permanência de um número incontável de Espíritos de Deus que atingiram o grau evolutivo mais elevado que a vivência terrena pode proporcionar.
Atingiu porém a Terra a um estágio evolutivo que necessita de operar certas transformações em sua estrutura física, que possam permitir a reencarnação duma humanidade bastante mais evoluída que a atual, em harmonia com a própria estrutura terrena. E para abrigar uma humanidade assim, necessária se torna a implantação de determinadas condições atualmente inexistentes, desde o tipo de ali­mentação à rarefação do ar a ser respirado pelos organismos físicos dos seres humanos a partir do próximo século. Em tais circunstâncias, e segundo já fostes informados em capí­tulos anteriores, todos os viventes da atualidade na Terra estão sendo convidados a se prepararem para a viagem de regresso ao seu pla­no de origem, o que poderá suceder de maneira normal ou habi­tual, isto é, ao fim de alguma doença como sempre aconteceu, ou, o que é muito provável, de um momento para outro, inesperada­mente, sem tempo suficiente para uma preparação normal como ocorre nos casos de enfermidade. Para tais circunstâncias que po­dem ocorrer a qualquer momento, foi que Nosso Divino Mestre Jesus determinou a vinda ao solo terreno de um grande número de emissários com o objetivo de dizer a todos os encarnados que des­pertem da letargia em que vivem mergulhados no mundo de inte­resses materiais, e se voltem sem tardança para o Alto, para Deus e Jesus, mas que o façam urgentemente, sinceramente, enquanto tiverem tempo de o fazer.
Isto que escrevo neste momento já ficou dito e repetido por outros emissários do Senhor em capítulos anteriores, e de várias maneiras mas com o mesmo objetivo. Estamos acompanhando do Alto as reações de muitas mentes humanas aos conselhos divulga­dos nos dois belos livros ditados pelo bom Irmão Thomé, e temos constatado com alegria que seus conselhos foram somente lançada em boa terra e na época própria, pois que uma sensível mudança já se operou em apreciável número de irmãos encarnados que aceita­ram e vêm praticando quanto lhes ensinou o Irmão Thomé, o des­bravador desse terreno.
Convidado que fui também pelo Senhor Jesus, a quem devotei meu coração de maneira total em minha última existência na carne, venho juntar minha palavra descolorida, é certo, porém animada de toda a minha fé na bondade imensurável da misericórdia do Senhor, para vos dizer por minha vez que a vida que viveis neste plano físico, pode bem ser comparada à dos calcetas que cumprem puni­ções nas piores regiões do vosso mundo, em face da vida espiritual que aguarda no Alto a quantos souberem dividir o tempo de sua permanência na Terra entre o trabalho e a oração.
Uma circunstância a mais contribui para a deliberação tomada há vários séculos pelas Forças Superiores incumbidas de dirigir a vida dos Espíritos encarnados no solo terreno. É a quantidade enorme de religiões criadas pelos homens na melhor das intenções como caminhos abertos ao progresso moral dos encarnados, mas que, infelizmente não conseguiram até agora preencher a lacuna existente, seja por que motivo for. A grande verdade é que os ho­mens se entregam profundamente à cadeia enorme de interesses materiais que passaram a constituir para eles o único objetivo de sua existência. A filantropia praticada pelas classes abastadas ainda poderia constituir um álibi para elas, se pusessem em sua prática um desejo sincero de ajudar o próximo. A que existe e quando existe serve mais a objetivos políticos do que ao amor do próximo, visto como a ostentação e a publicidade a acompanham em suas manifestações. Bem se poderá dizer em tais casos que não houve filantropia nenhuma mas apenas uma manifestação da riqueza e nada mais.
Isto posto, eu vos direi com todas as forças do meu Espírito que um grande e novo caminho se abre neste momento a todos vós, Espíritos encarnados da hora presente, que é este que encon­trareis sob os vossos olhos nas páginas deste livro, o qual, conforme se diz no título, conduzir-vos-á a uma forma de viver que nem se­quer podeis imaginar. Expresso-me desta maneira e o faço com propriedade, porque o plano de vida que está sendo preparado no Alto para vos receber, cada um há seu tempo, é inteiramente novo para todos, e não aquele que deixastes no Alto ao partirdes para a presente encarnação. Trata-se de um plano de vida destinado à vivência de Entidades possuidoras determinado grau evolutivo, no qual podem e devem prosseguir no seu aprimoramento espiritual e científico. Os habitantes deste novo plano, em sua quase tota­lidade, atingiram aquele grau de aprimoramento após uma perma­nência mais ou menos longa nesse estágio, e estão sendo transferidos a outro mais elevado a que já fizeram jus. Deseja então Nosso Divino Mestre e Senhor Jesus de Nazareth, instalar em tão bela morada os Espíritos atualmente encarnados na Terra, na medida em que forem encerrando suas encarnações. Foi verificado, entre­tanto, que apenas uma minoria de vós se encontra em condições de ser promovida àquele plano de vida espiritual, que é constituído pelos irmãos que já se habituaram à oração e à meditação diárias, e as praticam com verdadeira devoção. Esses contam ou podem contar com sua promoção. O desejo, porém, do Senhor Jesus, é poder conduzir àquele plano de vida um número muito maior de seus guiados terrenos, e não apenas a minoria deles. Daí uma das razões da nossa vinda ao vosso meio para grafar estas coisas em letra de forma para que possais lê-las e relê-las muitas vezes e vos decidirdes a seguir o caminho que elas vos ensinam. E por que não? — pergunto-vos eu. Quero expressar-vos a minha convicção de que todos vós que tivestes a idéia e também o interesse de adquirir­des este livro, seja por havê-lo visto numa visita feita à livraria, ou seja em face da recomendação de algum amigo vosso, o fato é que essa decisão já vos identifica como pessoas possuidoras daquele anseio de aprimoramento que leva os homens a ler e estudar quanto se afine com os seus íntimos desejos de progresso espiritual, dado que todos somos unicamente Espíritos com esse objetivo. Assim pois, a circunstância de terdes adquirido este volume já se traduz pelo amadurecimento do vosso desejo de ingressar na ordem de conhecimentos que preponderou na vossa vinda mais uma vez à Terra em busca de luz e progresso para o vosso belo Espírito. Con­cluo então, que tantos sejam os meus irmãos encarnados leitores destes conselhos, como tantos serão os Espíritos com promoção as­segurada ao plano onde a felicidade e o bem-estar constituem a sua constante. O meu desejo seria, então, e o do Senhor Jesus também o é, de que em todos os lares da Terra fossem lidos, pelo menos estes três grandes livros: este que tendes em mãos e os dois ditados antes pelo nosso querido Thomé, um dos mais dedicados servido­res do Senhor Jesus. Desta maneira eu acredito que estaria asse­gurada a promoção de toda a população da Terra àquele mundo de felicidade, capaz de abrigar umas quatro vezes o número de almas viventes atualmente na Terra. Para que tal coisa se torne em realidade, será suficiente que você meu querido irmão leitor, nos ajude nesta tarefa, comunicando o que deste livro consta aos seus familiares e amigos, os quais, fazendo o mesmo por sua vez, levarão esta boa nova a todos os lares terrenos.
Eu adivinho a observação que se desenha em sua mente, que­rido irmão leitor, achando que muitos lares hão de existir cujos habitantes, seguidores desta ou daquela seita religiosa, se oporão a seguir este caminho. Eu esclarecerei a todos os leitores, que tal recusa não terá lugar por um motivo muito poderoso e invencível que é este: as palavras que deste livro constam, assim como aquelas ditadas pelo apóstolo Thomé, estão totalmente impregnadas da misericórdia do Senhor, e por isso serão aceitas por todos com boa vontade. As condições que em breve se positivarão na Terra em virtude dos trabalhos transformatórios, devem despertar em todos os Espíritos encarnados um desejo ardente, talvez mesmo aflitivo e urgente de algo que seja também um bálsamo não encontrado alhu­res, e estes livros estarão para todos os seres humanos como esse desejado bálsamo consolador. Melhor será então, um milhão de vezes melhor, estar cada ser humano na posse antecipada do de­sejado bálsamo em vez de o procurar já em estado de aflição.
Possam as minhas palavras penetrar e ficar morando em vossos corações de bons filhos de Deus, e aí se transformarem em luzes para os vossos belos Espíritos. Eu não vos disse provavelmente nada que já não tenha sido dito nas páginas anteriores por Entidades de grande luminosidade. A repetição das aulas, como sabeis, é que contribui para a melhor compreensão dos alunos, sobretudo quando a repetição se faz por palavras e imagens diferentes. Foi o que pro­curei fazer neste capítulo que o Senhor me confiou, e muito feliz me sentirei se tiver contribuído por minha vez para reforçar o vosso sincero desejo de ascenderdes em breve ao plano de grande lumino­sidade, onde de certo nos encontraremos para celebrar em defini­tivo a nossa amizade espiritual.
Contando desde agora com esse desejado momento, vou re­gressar às minhas ocupações junto ao Divino Mestre e Senhor Jesus, onde podereis contar a partir de hoje com este dedicado irmão e amigo às ordens

J. M. DA SILVA PARANHOS JR.
Barão do Rio Branco







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Not. biogr. — José Maria da Silva Paranhos Júnior — 1845-1912 —Barão do Rio Branco. Ilustre diplomata e estadista brasileiro. Filho do vis­conde do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos, eminente estadista do império. Diplomado pela Faculdade de Direito do Recife, onde concluiu o curso jurídico iniciado em São Paulo. Foi deputado geral pelo Estado de Mato Grosso (1871-1875); cônsul do Brasil em Liverpool, onde aprofundou estudos sobre a história e a geografia do Brasil; em 1884 foi nomeado co­missário do governo imperial em Petrogrado à Exposição Internacional rea­lizada na capital moscovita. Por falecimento do barão Aguiar de Andrade, Rio Branco foi nomeado chefe da missão especial encarregada de defender os direitos do Brasil na questão de limites com a República Argentina, sub­metida à arbitragem do presidente Cleveland, dos Estados Unidos. Rio Branco produziu uma notável “Memória Brasileira” durante oito meses de grande trabalho, fazendo-a acompanhar de valiosa documentação, cartas geográficas, demonstrações e argumentos irrespondíveis, que influíram de tal maneira no espírito do presidente Cleveland, que este deu ganho de causa ao Brasil em 5 de novembro de 1895, em virtude da qual ficaram definitivamente incor­porados ao Brasil 30.622 quilômetros quadrados de território litigioso. Esta vitória do Brasil foi considerada uma autêntica vitória do barão do Rio Branco.
Outra questão de limites surgiu logo após no Oyapock, na fronteira com a Guyana Francesa, a propósito do território contestado do Amapá. Submetida esta questão à arbitragem do presidente da Suiça, foi também deci­dida a favor do Brasil, graças aos estudos e farta documentação apresentados pelo barão do Rio Branco, comissário do Brasil, anexando ao território bra­sileiro os 260.000 quilômetros quadrados de território que haviam estado em litígio. Esta grande vitória de Rio Branco foi celebrada com enorme entu­siasmo em todo o país. O Congresso Nacional declarou-o benemérito e votou uma pensão anual para ele e seus filhos - Nomeado a seguir ministro do Brasil em Berlim, foi convidado em 1902 pelo presidente Rodrigues Alves a assumir a pasta das Relações Exteriores do Brasil, onde ficaria até à morte, em 1912.
A atuação do barão do Rio Branco à frente do Itamaraty foi altamente benéfica para o Brasil. Em novembro de 1903 surgiu grande agitação no Acre entre bolivianos e brasileiros - Rio Branco interveio com grande habi­lidade e tino diplomático, conseguindo da Bolívia mediante compensações territoriais e dois milhões de esterlinos, tornar território brasileiro os 200 .000 quilômetros quadrados que formavam o território do Acre. Sua populari­dade ultrapassou as fronteiras do Brasil, tendo cooperado ainda, decisivamente, para a solução amigável de outros litígios entre países vizinhos, notadamente Peru e Uruguai e entre este país e o Brasil .
O barão do Rio Branco foi também um grande jornalista em toda a sua vida O “Jornal do Commercio” do Rio de Janeiro possui em seu arquivo inúmeros artigos seus, ora em forma de “várias” redigidas no Itamaraty com repercussão na política sul-americana, ora em artigos assinados com pseudô­nimo, sempre para repor nos devidos termos assuntos relacionados com a política exterior do Brasil. Raro era o dia em que a figura imponente do Grande Chanceler não comparecia à redação daquele órgão da imprensa para uma agradável palestra e também para entregar a sua colaboração .
São do ex-diretor do “Jornal do Commercio”, Dr. Elmano Cardim, as seguintes palavras sobre a morte de Rio Branco: “Foi numa manhã inesque­cível, a 10 de fevereiro de 1912, quando a cidade ia começar o trabalho, que a notícia da desgraça se espalhou. Morrera o grande homem. Ou mais sim­plesmente: morrera o Barão. Desconhecidos, ao se cruzarem na rua, paravam e abraçavam-se. Muitos não venciam a emoção e ficavam com os olhos ma­rejados de lágrimas. A romaria triste levou até ele a população que se habituara a vê-lo passar de carro aberto, com seu grande chapéu Chile e sua seriedade sem artifício.”





NOVA ORDEM DE JESUS

O NOSSO SENHOR JESUS, O GOVERNADOR ESPIRITUAL DO
NOSSO PLANETA, IDEALIZOU E CRIOU A NOVA ORDEM DE JESUS
NA TERRA.

PARA ESCLARECER A TODOS NOSSO SENHOR ORIENTOU A
ESCRITA DOS SEGUINTES LIVROS:

1)"Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo"
2)Livro "Nova Ordem de Jesus" mensagens do Nosso Senhor Jesus
3)"Corolarium" da Nossa Senhora Maria de Nazareth
4)"As Forças do Bem" do Apóstolo Thomé
5)"Derradeira Chamada" do Apóstolo Thomé
6)"Elucidário" do Apóstolo Paulo de Tarso
7)"Vida Nova" escrito por 50 Espíritos de Luz

ESSE CONJUNTO DE LIVROS DENOMINADO DE, " A GRANDE
CRUZADA DE ESCLARECIMENTO" ENCONTRAMOS PALAVRAS DE
LUZ E AMOR DIRIGIDAS PELO SENHOR JESUS AOS HOMENS E
MULHERES RESPONSÁVEIS EM TODO OS MUNDO TERRENO

O SENHOR JESUS deseja fazer-lhe um pedido no interesse geral da
população terrena, que é o seguinte: recomende os livros da Grande
Cruzada de Esclarecimento, a seus amigos, para que eles possam
inteirar-se também dos magníficos conselhos e ensinamentos
espirituais que o Senhor mandou escrever na Terra. Esta sua atitude
será recebida pelo Divino Mestre como uma notável colaboração ao
seu esforço de esclarecimento das almas encarnadas.
A mensagem acima é uma das centenas de mensagens dos livros
recomendados pelo Nosso Senhor Jesus.
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Todos os direitos da presente mensagem são reservados para Editora e Distribuidora 33conforme
lei vigente. Para qualquer tipo de impressão ou publicação é necessário pedir por escrito à Editora
33. A presente mensagem é livre para copiar e distribuir entre amigos e grupos de estudo, se
gostou, indique para familiares e amigos. Pelo auxilio na divulgação desde já agradeço de coração.

Outras mensagens, em Português, poderão ser encontradas no site
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Mensagem da Princesa Isabel

XLVIII

O INTERESSE PRIMORDIAL

Aqueles dos Espíritos presentemente encarnados na face da Terra que decidirem atender ao chamamento que lhes é dirigido pelos mensageiros de Jesus de Nazareth, no sentido de se prepara­rem para o dia de amanhã, estarão dando provas de haverem cum­prido da melhor maneira sua presente encarnação. Já foi dito em pá­ginas anteriores que de um modo geral todos os homens e mulheres do presente fim de século são Espíritos vividos e provados em múl­tiplas encarnações neste mesmo plano terreno, e portanto já possui­dores de um maior ou menor grau evolutivo. Foram por isso esco­lhidos para viver na Terra na fase atual, embora um grande número tenha iniciado sua atual peregrinação no último quartel do século passado. Deseja então o Senhor Jesus poder recebê-los de volta ao Espaço dentro em pouco em condições de poder promovê-los a mais elevado plano de vida espiritual, conforme também ficou devida-mente explicado na fala de outro mensageiro que me precedeu. Esta promoção, que depende muito mais dos Espíritos encarnados do que da vontade de Nosso Senhor Jesus, é o motivo principal desta Grande Cruzada de Esclarecimento que está sendo difundida de várias maneiras por toda a superfície terrena.
Minha presença neste momento no meio terreno, onde tive a imensa alegria de viver diversas encarnações a serviço do Senhor Jesus, sendo a última no Brasil, este grande e belo país que ficou para sempre gravado em meu coração, é também no sentido de di­rigir minha palavra de fé a todos os leitores deste livro, sejam eles nascidos neste grande território iluminado noite e dia pela inci­dência do Cruzeiro do Sul, como aos filhos de todos os demais países do globo terrestre, dizendo a todos que o destino dos homens e mulheres da Terra é um só e único para todos, qualquer que seja a posição social de cada um no momento presente. O destino de todas as humanidades, tanto das que aqui viveram como da que ainda vive na Terra assim como o daquelas que evoluem em mun­dos mais e menos adiantados do que este, é igual em seus objetivos multimilenares, pois que consiste no aprimoramento constante de cada partícula dessas humanidades em todos os sentidos, moral e científico, aproximando-se passo a passo da desejada perfeição.
Os mundos que se movimentam no espaço cósmico, tão distan­tes entre si que mal podem ser enxergados pelos habitantes uns dos outros, abrigam todos eles o seu tipo de seres viventes, ou se­jam Entidades espirituais selecionadas segundo a sua categoria e o estado evolutivo de cada mundo em que vão habitar, assim como procedeis em vosso minúsculo planeta com as crianças e os jovens na escolha das escolas em que devem matricular-se. Sendo as encar­nações o meio dos Espíritos adquirirem novos e maiores conheci­mentos da vida espiritual, elas se repetem tantas vezes quantas fo­rem necessárias em cada mundo, para que os seus habitantes com­pletem os conhecimentos e experiências que neles possam incorporar ao seu patrimônio espiritual.
Nós observamos do Alto a enorme preocupação a dominar os Espíritos encarnados na Terra desde os mais verdes anos, que é a de se tornarem ricos e poderosos mediante a aquisição e posse de bens terrenos, com o abandono daquela que os trouxe a Terra, não apenas nesta mas em todas as suas estadas anteriores. Com a preo­cupação de enriquecimento, da posse da fortuna terrena, a quase totalidade dos nossos queridos irmãos que lograram ver deferida pelo Senhor Jesus uma nova encarnação, se olvidam por com­pleto do grande objetivo que antes formularam, que era e é alcan­çarem novas e mais portentosas luzes para enriquecimento do seu belo diadema espiritual. Mas Nosso Senhor compreende bem o fe­nômeno como peculiar à vida terrena, somente possível mediante a formação do corpo de carne para vivência do Espírito, sem o qual lhe não seria possível manter-se na Terra por tanto tempo. Nosso Senhor sabe perfeitamente disso, mas deseja a partir de agora mais do que no passado, que os homens e mulheres se desprendam um pouco mais dos interesses terrenos, perecíveis, para voltarem seus pensamentos para as coisas do Alto, peculiares ao plano dos Espíri­tos, ao qual terão de regressar a qualquer momento. Deseja o Se­nhor Jesus despertar nos seres humanos do presente, o conjunto de células espirituais que existem em todos os organismos humanos, a fim de se voltarem sem mais perda de tempo para o verdadeiro objetivo dos Espíritos encarnados, que é o de se interessarem a fundo pelo seu progresso espiritual, tal como no Alto o conce­beram ao se prepararem para descer a Terra.
O interesse de cada um de vós, meus amados leitores, o inte­resse que eu designarei de primordial em todas as vossas existên­cias de seres encarnados, é um e único através dos milênios: ascensão na escala espiritual. Eu não direi que estejais errados em vossa concepção de seres humanos, nem tampouco que vos encontrareis atrasados em vossa evolução. Não, meus amados irmãos leitores; neste particular as leis espirituais são bastante elásticas para permi­tir a existência de certa graduação na escala evolutiva de cada ser humano ou espiritual. Direi mesmo que todos vos encontrais na posição justa, correspondente ao máximo que pode cada um de vós adquirir ao longo das existências percorridas. É bem verdade que alguns companheiros de outras eras, que foram vossos condis­cípulos durante séculos nesta grande escola terrena, já passaram a outros mundos, a outros planos de vida, mercê da determinação tomada em certa fase de sua última passagem pela Terra, conse­guindo galgar de uma só vez os degraus que lhes faltavam, ilumi­nando em conseqüência seus belos Espíritos.
É oportuno, porém, que tomeis conhecimento da situação em que já vos encontrais na Terra como Espíritos de Deus em busca de luzes e experiência, para que possais imprimir desde agora, desde o momento em que estas linhas vos caírem sob os olhos, o im­pulso definitivo ao vosso progresso moral e espiritual. Esse impulso está por assim dizer completamente definido através das páginas deste livro, não sendo necessário rememorá-lo aqui. Contudo, sem­pre vos direi algo a respeito. Sempre vos direi que a melhor ma­neira de imprimirdes uma diretriz realmente proveitosa à vossa en­carnação atual, será firmardes em vossa mente o princípio de que sois presentemente na Terra nada mais do que um viajante desem­barcado numa pequena ou grande cidade para tratar de interesses ocasionais. O viajante ali desembarcado dispõe-se a cuidar do as­sunto que tem em vista, e por isso se movimenta, repousa e se le­vanta com a preocupação de bem realizar os objetivos determinan­tes de sua viagem, sem, no entanto, se esquecer de sua morada em outra cidade desse ou de outro pais, à qual regressará tão logo haja concluído os seus negócios. Sabeis todos vós que a imagem é verdadeira, uns de experiência própria e outros pela sua dedução. Sabereis então que o viajante não esquece um instante sequer a sua procedência, a sua cidade na qual deixou outros interesses, sua fa­mília terrena, parentes amigos e conhecidos, mantendo viva a idéia de que voltará a eles tão logo termine a tarefa que o levou até onde se encontra. Pois, meus amados irmãos leitores, em vossa pre­sente encarnação verifica-se uma situação que eu direi perfeitamen­te idêntica. Todos vós que vos encontrais na Terra podeis consi­derar-vos, antes de tudo, viajantes a serviço de interesses grandiosos porque da máxima importância para vós. Como viajantes proce­dentes de outro plano de vida, todos vós deixastes no local de procedência um lar estabelecido há milênios por vós mesmos, onde vos esperam alegremente de regresso não poucos parentes bastante caros ao coração, entre eles alguns que foram vossos pais, filhos ou irmãos ao longo da vossa existência milenar, e que, embora não recebam correspondência vossa como sucede com a família dos via­jantes terrenos, com eles vos correspondeis espiritualmente, muito mais do que podereis supor. Durante o sono do vosso corpo vos­sos Espíritos se afastam em virtude das leis espirituais e se diri­gem aonde desejem e lhes seja possível, encontrando-se então com aqueles entes queridos que permanecem no Alto, os quais acompa­nham de lá aos que na Terra se encontram e oram fervorosamente por vós.
Se, por conseguinte, nada mais sois que autênticos viajantes pela superfície terrena a tratar dos vossos interesses espirituais, de­veis firmar nisto todos os vossos pensamentos construtivos, a fim de poderdes melhor aproveitar a presente viagem. Meditai então, queridos irmãos, sobre os objetivos que possam haver determinado o pedido que fervorosamente fizésteis todos vós a Nosso Senhor Jesus, de nova existência terrena, a fim de apurardes algo que muito vos interessa no Alto. Esse interesse não pode ter sido em absoluto a construção na Terra de uma grande fortuna de bens materiais, por­que da mesma nada ou muito pouco resultaria de útil para os vossos Espíritos. Podereis ter apresentado, provavelmente, a Nosso Se­nhor, planos de construção na Terra, de uma grande ou pequena indústria destinada a dar trabalho remunerado a muitos outros irmãos encarnados, prometendo ao Senhor remunerá-los de maneira justa, eqüitativa. Podereis ter apresentado a Nosso Senhor, planos de construção abundante na Terra de escolas destinadas a outros irmãos a encarnarem posteriormente, reconhecendo insuficientes as então existentes, e para que nelas se abrissem ao conhecimento as mentes de quantas crianças tivessem ensejo de as freqüentar. Este é em verdade, um dos mais valiosos planos que podem ser elaborados por Espíritos desejosos de baixar a Terra, sempre apro­vados e ajudados do Alto pelo Senhor. Podereis, enfim, ter apre­sentado a Nosso Senhor Jesus, um plano longamente arquitetado no Alto, visando à maior felicidade e bem-estar de uma nação, se as circunstâncias vos elevarem à sua direção. Um plano desta natureza é sempre recebido pelo Senhor com grande alegria, meus queridos irmãos. Tem acontecido porém, vezes inúmeras, infeliz­mente, que o planejador, uma vez autorizado a reencarnar e con­duzido pelas Forças Superiores à chefia duma nação, ou esquece a promessa feita ao Senhor de promover a felicidade e o bem-estar dos seus governados, ou sobrepõe a essa promessa a sua própria felicidade e bem-estar terrenos, só muito mais tarde, por ocasião do seu regresso ao mundo espiritual, se inteirando de sua falência na Terra. Em casos desta espécie, que não são poucos infelizmente, o Espírito que houver falhado no cumprimento de sua promessa, ao regressar à sua morada no Alto é conduzido à presença do Se­nhor Jesus para testemunhar em Sua presença o que efetivamente realizou do quanto prometera realizar. Depois... tais sejam as con­tradições existentes entre a promessa e a realidade, alguns séculos ou milênios podem decorrer antes que essa Entidade venha a con­seguir uma nova encarnação, mas jamais na situação de governante.
Este Espírito que vos fala no presente capítulo, teve a felici­dade rara de receber de Nosso Senhor a aprovação total de atos praticados quando ocasionalmente se encontrou à frente da direção deste grande e belo país, atos estes que me dispenso de citar por serem todos do vosso conhecimento. Nascendo em terra brasileira como filha de um santo que foi o vosso grande e inolvidável impe­rador, e dele recebendo os mais belos ensinamentos cívicos e religio­sos, coube-me a fortuna de o substituir no governo ocasionalmente, tendo praticado então o mais belo ato de toda a minha vida a 13 de maio de 1888, o qual ainda hoje recordo com grande emoção. Libertar do cativeiro uma geração inteira de irmãos nossos, porque filhos de Deus como nós, foi um ato que justificou e me compensou toda a minha existência, meus queridos irmãos leitores. Vós todos encontrareis oportunidades de praticar atos capazes de receberem também de Nosso Senhor sua divina aprovação. Aproveitai então essas oportunidades antes que elas vos fujam, e enriquecei vossa aura espiritual com seus reflexos, e vereis a seu tempo quão acer­tados andastes em os praticar.
Minha tarefa está finda com a exortação que vim trazer-vos por determinação do Nosso Divino Mestre e Senhor. Aqui me des­peço desejando que cada um de vós possa libertar-se a si mesmo do seu cativeiro de maus pensamentos se for o caso, e marchar resolutamente na direção do Senhor e receber também o seu justo prêmio por isso. Atenderei a cada um em Espírito, no Alto, se de mim necessitardes, e me subscrevo afetuosamente aquela que foi

PRINCESA ISABEL









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Not. biogr. — Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gonzaga de Bragança — 1846-1921 — Princesa Imperial do Brasil. Filha do imperador D. Pedro II e da imperatriz atriz Teresa Cristina de Bourbon, nasceu no Rio de Janeiro em 29 de julho de 1846. Consorciou-se com o conde d’Eu, Luiz Philipe Gastão de Orléans, de cujo enlace nasceram três filhos: D. Pedro de Alcântara Luiz Philipe, príncipe do Grão Pará (1875), D. Luiz Maria Philipe (1878), e D. Antônio Gastão Francisco Luiz (1881).
No dia 25 de maio de 1871, a princesa Isabel, então na regência do império, na ausência de D. Pedro II, em viagem pela Europa, sancionou a lei que declarava livres os filhos de mulheres escravas, que o povo apelidou Lei do Ventre Livre. Regente pela segunda vez em 1875 e pela terceira vez em 1887, a princesa Isabel promulgou a 13 de maio de 1888 a chamada Lei Áurea, que aboliu para sempre a escravidão no Brasil. A 17 de novembro de 1889, com a proclamação da República, a princesa Isabel embarcava com toda a família imperial brasileira para a Europa, onde desencarnou em 1921.
Notas sobre seus descendentes — No exílio o primogênito renunciou à sucessão, de acordo com a Constituição do império, revogada pela República. Com a morte de D. Luiz em 1920, esse pretenso direito teria sido transferido a seu filho mais velho, D. Pedro Henrique, nascido em 1909. Do casamento de D. Pedro de Orléans e Bragança com a condessa Dobrzensky de Dobr­zenicz em 1908, nasceram os filhos: D. Isabel em 1911, D. Pedro Gastão em 1913. D. Maria Francisca em 1914, D. João em 1916, e D. Teresa em 1919.




NOVA ORDEM DE JESUS

O NOSSO SENHOR JESUS, O GOVERNADOR ESPIRITUAL DO
NOSSO PLANETA, IDEALIZOU E CRIOU A NOVA ORDEM DE JESUS
NA TERRA.

PARA ESCLARECER A TODOS NOSSO SENHOR ORIENTOU A
ESCRITA DOS SEGUINTES LIVROS:

1)"Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo"
2)Livro "Nova Ordem de Jesus" mensagens do Nosso Senhor Jesus
3)"Corolarium" da Nossa Senhora Maria de Nazareth
4)"As Forças do Bem" do Apóstolo Thomé
5)"Derradeira Chamada" do Apóstolo Thomé
6)"Elucidário" do Apóstolo Paulo de Tarso
7)"Vida Nova" escrito por 50 Espíritos de Luz

ESSE CONJUNTO DE LIVROS DENOMINADO DE, " A GRANDE
CRUZADA DE ESCLARECIMENTO" ENCONTRAMOS PALAVRAS DE
LUZ E AMOR DIRIGIDAS PELO SENHOR JESUS AOS HOMENS E
MULHERES RESPONSÁVEIS EM TODO OS MUNDO TERRENO

O SENHOR JESUS deseja fazer-lhe um pedido no interesse geral da
população terrena, que é o seguinte: recomende os livros da Grande
Cruzada de Esclarecimento, a seus amigos, para que eles possam
inteirar-se também dos magníficos conselhos e ensinamentos
espirituais que o Senhor mandou escrever na Terra. Esta sua atitude
será recebida pelo Divino Mestre como uma notável colaboração ao
seu esforço de esclarecimento das almas encarnadas.
A mensagem acima é uma das centenas de mensagens dos livros
recomendados pelo Nosso Senhor Jesus.
Colabore, pois, com o Senhor Jesus, caro leitor!

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lei vigente. Para qualquer tipo de impressão ou publicação é necessário pedir por escrito à Editora
33. A presente mensagem é livre para copiar e distribuir entre amigos e grupos de estudo, se
gostou, indique para familiares e amigos. Pelo auxilio na divulgação desde já agradeço de coração.

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Mensagem de Benjamin Constant

XLVII

AS OPERAÇÕES DO SUBSOLO


Se algum acontecimento extraordinário surgir em qualquer la­titude deste pequeno mundo terreno nos anos que se aproximam ou mesmo no decorrer do presente em que este livro vier a público, deve ser entendido como sendo o início das operações do subsolo de que vos vêm falando os emissários do Senhor. É provável que essa espécie de acontecimentos se manifestem mais eficientes e freqüentes em determinadas regiões do que em outras, o que sucederá na confor­midade do seu planejamento.
Todos os leitores se encontram perfeitamente informados acer­ca do que deverá suceder, e por isto se encontrarão também pre­parados para eles. Nisto consiste precisamente todo o esforço dos emissários de Jesus na Terra, pelos motivos também largamente enun­ciados. Sucede porém, que a Nosso Senhor Jesus não satisfaz a sim­ples providência dos encarnados se voltarem para Ele por meio da prece e da meditação diárias como quem afivela o seu salva-vidas para sobreviver ao naufrágio, para, ao se encontrar de novo em terra firme, voltar às atividades anteriores. Não, irmãos e amigos meus; outros são os desejos do Divino Mestre ao empreender a realização da presente Grande Cruzada de Esclarecimento. Deseja o Senhor Jesus apurar em todos os Espíritos encarnados neste fim de século as suas belas qualidades latentes e de há muito prestes a despertar, a fim de selecionar o vultoso contingente de almas que deverão ocupar determinado plano espiritual, em face da promoção de seus atuais habitantes a planos superiores. Por esta razão é que desejo reafirmar a cada um dos meus estimados irmãos leitores que se torna impres­cindível estabelecer desde o íntimo de seus corações a necessidade de se empenharem desde agora no objetivo de sua elevação ao plano referido, ao qual ascenderão com um pequeno esforço a mais em sua vida atual.
E qual poderá ser esse esforço, queridos irmãos leitores? Bem; eu mesmo responderei à pergunta, esclarecendo-vos uma vez mais acerca do que podeis fazer, e que, pouco certamente vos parecendo, será o bastante para alcançardes a vossa promoção espiritual, dese­jada pelo Divino Mestre Jesus. Além da oração e da meditação a que já vos habituastes todos vós que vos interessastes pelo assunto, estabelecereis em vosso plano de vida a partir de agora, o hábito de submeter os vossos pensamentos a uma censura íntima, de forma a poderdes desfazer prontamente aqueles que a juízo vosso não se afinem com os melhores de uma moral sã e perfeita. Isto se faz ne­cessário pela circunstância de que nem todos os vossos pensamentos brotam do próprio cérebro, mas obedecendo muito freqüentemente à inspiração exterior, colhida nas camadas inferiores dos planos mais próximos a Terra, habitados por Entidades ainda carecentes de prin­cípios evolutivos. Sendo permitido a essas Entidades aproximarem-se dos irmãos encarnados, e até imiscuírem-se em seus negócios como nos assuntos particulares, sucede inspirarem aos mesmos certa or­dem de pensamentos nada convenientes ou recomendáveis. Se um irmão encarnado desconhecedor do fenômeno se deixar empolgar por determinados pensamentos dessa ordem e agir em conformidade, poderá suceder-lhe ver-se envolvido em dificuldades materiais ou morais, com grave perda para a sua felicidade e bem-estar.
É então aconselhável a quantos ainda se encontram na carne, submeter os pensamentos ao exame de uma censura íntima, e repu­diarem todos aqueles que não se afinem com sua maneira correta de proceder e viver. Existe uma fórmula excelente que poderá ser aplicada em quaisquer circunstâncias com o objetivo de selecionar os pensamentos bons dos maus, fórmula usada também por todos os Espíritos de Deus em seus trabalhos no Alto. Consiste esta fórmula de extraordinário poder, em pronunciar mentalmente uma prece todas as vezes que haja dificuldade em tomar-se uma decisão acertada. Nós todos a usamos quando necessário, independente de nela vivermos permanentemente em nossos trabalhos. Sim, irmãos e amigos; recorrei vós também à prece sempre que vos sentirdes en­volvidos por certa ordem de pensamentos que desejais eliminar. A irradiação de uma prece proferida por um Espírito encarnado como pelos desencarnados, é o melhor recurso, tanto para nos livrar do envolvimento por um pensamento ruim, como para nos esclarecer acerca do melhor caminho a seguir em nossa vida. Pode suceder e sucede realmente, que vos sintais envolvidos por pensamentos relacionados com fatos passados dos quais não desejais recordar-vos, seja porque motivo for, pensamento estes que estarão sendo jogados sobre vossas mentes para vos atormentar. Existem inúme­ros casos desta espécie para os quais o recurso único, facílimo de usar, é a prece sincera, seja mental ou pronunciada, segundo o local e a ocasião em que vos encontreis. Recorrei, pois, à prece, elevando o vosso coração a Nosso Senhor Jesus e verificareis quão pronta­mente o alívio vos chega para a vossa tranqüilidade.
Em nossas observações no Alto temos constatado inúmeras ve­zes a quanto pode conduzir um irmão encarnado, a maldade de certa ordem de pensamentos jogados sobre sua mente por inspiração de Entidades perturbadas, habitantes dos planos inferiores. Não pou­cos desentendimentos matrimoniais ou entre pessoas que se estimam, têm resultado em conseqüência da atividade mental de Espíritos inferiores, cuja preocupação única ainda consiste em se imiscuírem na vida e nos negócios dos irmãos encarnados. O orai e vigiai lan­çado pelo Cristo não tem outro objetivo senão o de esforçarem-se todos os seres humanos em manter limpo o seu campo mental por meio da oração, o que lhes permitirá conservarem-se vigilantes con­tra as más influências do mundo espiritual, ou seja exatamente as dos planos inferiores que acabo de referir.
Partindo do princípio de que todos os encarnados possuem mais ou menos desenvolvido o ascendente mediúnico, é por meio do mesmo que procuram infiltrar-se não só os inimigos que partiram da Terra na presente existência, como também os que lá ficaram de outras encarnações, e que tudo envidam para se vingar. Mas nem só de inimigos invisíveis a prece é capaz de vos livrar, amigos e irmãos leitores. Uma multidão de Entidades menos evoluídas que permanecem em contato com o solo terreno, à falta do que fazer ou por simples diversão, costumam aproximar-se dos irmãos encar­nados cujo nível moral lhes permita essa aproximação, com o só objetivo de os lançar em dificuldades ou situações das quais po­derá resultar até a desencarnação. E se eu vos disser que em todos os casos de desencarnações forçadas por terceiros, assim como de graves atentados à vida, preponderam às influências perturbadas dos planos inferiores, estarei dizendo-vos uma grande e irrefutável verdade. Infelizmente assim tem acontecido sempre e diariamente acontece, interrompendo-se bruscamente numerosas vidas que deve­riam prosseguir neste plano de experiências e provações. Somente, por conseguinte, o recurso à prece como hábito é capaz de preser­var os irmãos encarnados de situações e fatos como os que venho de expor.
Ora bem; retomando o pensamento inicial, desejo frisar que o empenho atual de todos nós que nos encontramos a serviço do es­clarecimento da humanidade terrena, em face dos acontecimentos telúricos que se aproximam, não visa tão somente a preservar-vos de situações porventura dolorosas ou apenas difíceis. Nosso esforço visa muito mais do que isso. De acordo com os desejos do Senhor Jesus, de poder promover cada um de vós ao plano imediatamente superior donde viestes para a Terra, deveis empreender um novo esforço que se torne um hábito, no sentido de vos livrardes das más influências que vos cercam, a fim de não incorrerdes em nenhuma espécie de atos que possam empalidecer a luz espiritual que brilha em vossos Espíritos. E se, mais ainda, decidirdes no íntimo de vos­sos corações de bons filhos de Deus, ingressar desde agora também no serviço divino, levando a cada um dos vossos amigos ou conhe­cidos, em palavras vossas, o sentido das que se encontram neste livro, então queridos irmãos e amigos encarnados, de muito se am­pliarão as vossas luzes atuais, sendo até possível que em vez de serdes promovidos à vivência no plano imediato ao que deixastes no Alto, sê-lo-eis àquele que se encontrar em perfeita harmonia vibra­tória com o vosso belo Espírito.
Embora não me seja permitido dizer aqui quantos são os pla­nos espirituais existentes fora das vossas vistas, sempre vos direi que eles são tantos quantas são as categorias dos Espíritos de Deus que evoluem sob a direção do Nosso Divino Mestre Jesus. Desta maneira, não se segue que um Espírito que veio a Terra numa nova encarnação em busca de maior progresso, tenha de ascender degrau por degrau na escala espiritual. Isto seria limitar o pro­gresso de cada um ao plano imediatamente superior. Essa limita­ção, entretanto, não existe, podendo um irmão encarnado, pelos es­forços que entender de realizar com o objetivo de acelerar o seu progresso espiritual, ascender numa só encarnação a planos da maior luminosidade no Alto, como já tem acontecido através dos tempos a Entidades que se tornaram verdadeiros paradigmas do bem e da verdade.
Uma breve imagem terrena pode esclarecer melhor o meu pen­samento. Imaginai uma longa escada à vossa frente, cujos degraus necessitais de galgar para alcançardes o estágio desejado aos vossos interesses. Nenhuma lei vos obriga a galgar essa escada degrau por degrau, se vos sentirdes capazes de os vencerdes dois a dois, por exemplo. Se isto puderdes fazer, de certo chegareis mais depressa do que aquele que preferiu subir degrau por degrau. Aplicai a ima­gem ao plano espiritual e consultai as vossas disposições, porque tal­vez possais ascender dois ou mesmo três degraus ao fim da vossa pre­sente existência terrena, o que está exclusivamente na dependência da vossa vontade.
Esta ascensão espiritual a que eu aqui vos convido, não importa absolutamente em que vos despedireis deste planeta para sempre. Vossa ascensão mais rápida na escala espiritual em virtude de esfor­ços meritórios, apenas vos confere, ao fim da vossa vida atual, aque­la desejada categoria espiritual peculiar aos Espíritos Superiores. Nesta categoria podereis ser solicitados por Nosso Senhor Jesus a voltar à superfície terrena no desempenho de missões que só os Espíritos Superiores estão capacitados a desempenhar. E que bela coisa para vós outros, irmãos e amigos encarnados, sentir-vos reen­carnados em época próxima ou remota, ou mesmo no desempenho de tarefas como a que eu estou desempenhando junto a vós, a ser­viço do nosso Divino Mestre! Pensai nisto, queridos irmãos.
Concluída a minha tarefa da maneira pela qual a minha pobreza espiritual me o permitiu sentir-me-ei fartamente compensado se cada um dos meus leitores der sua maior atenção ao que aí fica. E se eu puder constatar que algum de vós voltou a reler o presente ca­pítulo para melhor assimilar o sentido de minhas palavras, isso re­presentará uma paga em dobro, dos esforços que empreendi para descer ao vosso plano para me comunicar convosco. No Alto e ao alcance dos vossos pensamentos e chamados quando de mim pre­cisardes, deixo-vos meu carinhoso abraço e me subscrevo vosso ir­mão mais velho


BENJAMIN CONSTANT

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Not. biogr. — Benjamin Constant Botelho de Magalhães — 1833-1891 —Militar brasileiro, fundador da República. Nasceu no Rio de Janeiro em 1833, entrando para o Exército em 1852, tendo-se matriculado na Escola Militar em 1853. Possuindo grande predileção pela matemática, aprofundou-se no estudo dessa ciência, a qual passou a lecionar mais tarde a fim de obter recursos para viver. No posto de capitão de engenheiros integrou o 1º corpo do Exército nas operações do Paraguai então em guerra com o Brasil, tendo praticado atos de coragem e valentia, mas foi obrigado a afastar-se por ter sido acometido de febre palustre. Dirigiu a seguir, durante vários anos, o Instituto dos Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant.
Devotado ao desenvolvimento dos seus conhecimentos de matemática, impressionou-o uma tese que se lhe deparou, aonde vinha um resumo de pontos de vista de Augusto Comte sobre cálculo, do que resultou tornar-se Benjamin Constant o grande divulgador do positivismo no Brasil. Fundou a Escola Normal Superior que dirigiu por vários anos, mantendo um curso de mecânica racional freqüentado por alunos das escolas superiores e também professores.
Mas o grande fato histórico ocorrido na vida de Benjamin Constant foi à proclamação da República no Brasil. Foi ele quem promoveu conciliábulos com oficiais do Exército e da Marinha, aos quais apresentou o plano revo­lucionário por ele estudado; entrou em contato com Quintino Bocayuva , chefe do Partido Republicano e outros elementos civis, jornalistas políticos. A ele se deve a divisa “Ordem e Progresso” existente na bandeira brasileira. Desencarnou este brasileiro ilustre em tal estado de pobreza, que uma subs­crição nacional foi levantada para atender à situação de sua família com­posta de viúva e filhos.



NOVA ORDEM DE JESUS

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1)"Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo"
2)Livro "Nova Ordem de Jesus" mensagens do Nosso Senhor Jesus
3)"Corolarium" da Nossa Senhora Maria de Nazareth
4)"As Forças do Bem" do Apóstolo Thomé
5)"Derradeira Chamada" do Apóstolo Thomé
6)"Elucidário" do Apóstolo Paulo de Tarso
7)"Vida Nova" escrito por 50 Espíritos de Luz

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Mensagem do Apóstolo Paulo de Tarso

XLVI

UM ESPETÁCULO MELANCÓLICO

Existem fases na vida dos planetas que se encontram dissemi­nados na imensidade do espaço cósmico que não chegam a ser, em certos casos, percebidas sequer pelas humanidades que os habitam. Os planetas como as pessoas vivem uma existência somente conhe­cida das Forças Superiores do Universo, incumbidas de prover as necessidades de cada um através dos milênios de milênios de sua existência. Leis existem a regular a vida de todos os seres viventes, quer se tratem de homens, animais, ou dos próprios planetas, nada ocorrendo à vivência de quem quer que seja que possa acontecer por acaso, visto como tudo na vida está predeterminado com muita antecedência. Se assim não fora poderia vir a dar-se que certos acon­tecimentos não previstos poderiam determinar circunstâncias por­ventura incontroláveis, de conseqüências possivelmente fatais ou perturbadoras da normalidade que deve presidir a existência em to­dos os mundos do Universo.
Tudo na vida universal obedece, por conseguinte, a essa lei imutável e perfeita à qual freqüentemente nos referimos quando dizemos que não cai uma folha de uma árvore nem um cabelo da vossa cabeça que não obedeça a essa lei. E consiste o fato numa verdade inconteste, demonstrada e provada à saciedade com o nas­cimento, vivência e morte de todos os seres humanos assim como de todos os demais seres animados. Tudo se processa estritamente segundo as leis que regem a vida universal, nada ocorrendo, por con­seguinte, que não esteja em perfeita harmonia com os postulados dessa lei divina que preside e dirige os destinos do Universo.
A circunstância de vos encontrardes todos vós presentemente na Terra vivendo cada um a seu modo esse período infinitesimal da vossa vida infinita, deve ser tomada como um minuto a mais em que permitido vos foi voltar a Terra para um novo impulso ao vosso progresso espiritual, como a única razão de ser, como a única coisa que conta em toda a vossa existência como seres cons­cientes de vós mesmos. E assim sendo, e assim devendo cada um compreender os motivos de sua presença na Terra, é necessário de­ dicardes um pouco de atenção ao que deva constituir em verdade a preocupação máxima de cada um, ou seja, a aquisição de novas e maiores luzes para o Espírito, que é a Entidade que vive em cada um de vós, a força que vos levanta cada manhã para iniciardes um novo dia de atividades, a força que produz os movimentos do vosso corpo, a chama que aquece e mantém em perfeito funciona­mento todas as vossas células e órgãos, a fim de que o metabolismo funcione perfeito e ininterruptamente, por indispensável à vida do corpo. Quando algum de vós adoece, resultado é de que algo se processou em desacordo com as leis da vida, seja por ignorância, imprevidência, imprudência ou desleixo do Espírito, a quem incum­be o dever de alimentar e prover as necessidades de sua máquina, a qual deve igualmente ser usada com parcimônia e cuidados em todas as necessidades do Espírito, e jamais de maneira imprudente ou perigosa. Do mau uso que numerosos Espíritos fazem de sua má­quina terrena, e também da maneira pela qual a alimentam, é que resulta o encurtamento do período de sua permanência na carne, retornando ao Espaço prematuramente. Há por conseguinte um de­ver de cada ser humano na preservação de sua saúde física, a fim de poder aproveitar o corpo que as Forças Superiores lhe concede­ram para mais uma etapa no caminho de sua evolução espiritual.
Bem sabemos, todos nós que neste livro nos dirigimos aos nos­sos estimados irmãos encarnados, que o mergulho do Espírito na carne para uma nova existência terrena, consegue obnubilar quase completamente os conhecimentos, idéias e experiências acumuladas em vidas anteriores, os quais se encontram registrados em sua me­mória espiritual. Em face disso, e não existindo geralmente uma modalidade de despertamento dessa memória na Terra, o que se verifica, é a dedicação absoluta dos encarnados aos interesses mate­riais do plano físico, com o abandono total da parte espiritual de sua vinda ao solo terreno. Há, porém, a partir de agora, uma ne­cessidade premente, inadiável, de modificarem os seres humanos esse procedimento que se tornou hábito, para que possam cumprir, ainda que em sua parte mínima, os objetivos reais de sua presente vida terrena. Parta cada qual do princípio de que o que a Terra pertence nela terá de ficar, só aproveitando ao Espírito de cada um, isto é, a si mesmo, aquilo que haja podido construir através de atos e procedimentos verificados no seu campo moral. Por cam­po moral desejo significar tudo quanto a juízo de cada um possa contribuir para a sua elevação perante as Forças Superiores, nada portanto daquilo que possa ter feito no sentido puramente material da vida, como amealhamento de recursos financeiros, a ampliação de sua carga de bens terrenos ou propriedades, riqueza, enfim tudo quanto não possa conduzir em sua bagagem espiritual ao regressar da Terra.
As linhas acima procuram esclarecer um pouco mais os meus estimados irmãos encarnados em face da verdadeira razão de sua estada na Terra, o que fazemos todos nós, emissários do Senhor ao vosso meio, para que possam todos os homens e mulheres do pre­sente momento histórico da humanidade terrena, alcançar em seu próximo regresso ao mundo espiritual aquele foco tão desejado por todos ao mergulharem no seio materno para a presente existên­cia de seres humanos. Tantas vidas perdidas e outras que quase o foram, se acumulam nos arquivos espirituais de cada um dos viven­tes humanos do presente, e que o foram em muitos casos por falta de um esclarecimento oportuno, que as Forças Superiores decidiram empreender esta Cruzada de Esclarecimento por toda a Terra, na tentativa de trazer a cada homem ou mulher deste final de século, todos os elementos de informação capazes de proporcionar a todos um esclarecimento novo e oportuno, sobre o aproveitamento de suas vidas atuais.
Tem constituído um espetáculo melancólico para todos nós que vivemos no Alto, assistirmos ao regresso da grande maioria dos Es­píritos que encerram mais uma existência física, inteiramente obum­brados pela ausência de progresso moral ao longo de mais de cin­qüenta, sessenta ou oitenta anos em que permaneceram na carne completamente absorvidos pelas suas preocupações de ordem mate­rial, com desprezo de quanto lhes pudesse propiciar a aquisição de maior luminosidade espiritual. Regressam esses Espíritos ao seu plano no Alto sem uma noção que seja da vida no Além, por ha­verem vivido tão largo período na Terra dedicado exclusivamente aos interesses e prazeres da matéria. Sucede então a cada um destes irmãos ficarem por longo tempo imersos num estado de meditação em torno de sua própria existência como seres espirituais, até que consigam esclarecer suas mentes e readquirir a memória espiritual por eles deixada no Alto ao embarcarem para a Terra. Para elimi­nar estas situações bastante desagradáveis a todos os Espíritos de Deus, é que as Forças Superiores, representadas na Terra pela mag­nanimidade de Nosso Senhor Jesus, determinaram a vinda a este plano de um número talvez incontável de emissários seus, agindo de todas as maneiras junto a vós outros, estimados irmãos terrenos, tentando despertar em cada ser humano o necessário, urgente, ina­diável interesse pela vida no Além, aquela em que todos nós rein­gressamos ao fim de nossas vidas na superfície da Terra.
Este vosso irmão que hoje vos fala, no atendimento a honroso convite do Divino Mestre Jesus, também conta em seu arquivo mi­lenar um sem número de encarnações na Terra, vividas nas mais diversas regiões e circunstâncias. Para que possais fazer uma idéia aproximada da minha vida multimilenar, eu vos direi que apenas consigo recordar aquelas vidas que vivi nos últimos dezoito mil anos, que foi quando iniciei a construção da minha existência es­piritual como ser consciente. Desde então aqui estive nas mais di­versas circunstâncias como ser humano, vivendo vidas que eu pró­prio me empenho em esquecer, tais os sofrimentos a que fui con­duzido pela ignorância que então predominava em meu pobre Espí­rito. Para que possais avaliar o que representava a vida terrena há vários milênios, será suficiente estabelecer confronto com as con­dições que ainda hoje perduram em muitos lugares onde a civiliza­ção dos vossos dias ainda não chegou, e avaliar o que seria a Terra há dezoito, quinze ou doze milênios decorridos. Devo dizer-vos porém, que de degrau em degrau, de sofrimento em sofrimento, fui galgando os obstáculos da longa caminhada, até ao momento ines­quecível em que me encontrei numa de minhas viagens com o Espírito querido de Jesus de Nazareth, a quem para sempre me liguei como a alma se liga ao corpo, e a quem me ufano de poder servir desde então, em quantos novos mergulhos na carne fui solicitado a realizar.
Devotado assim inteiramente ao serviço do Senhor, aqui estive como simples operário do bem em diversas encarnações procurando levar a palavra de Deus, que é a palavra do amor ao próximo, ao maior número possível de irmãos, colhendo em troca — quanto me pesa dizê-lo! — a incompreensão, a perseguição e a violência física em virtude da qual por duas vezes desencarnei. Sim, meus estima­dos irmãos terrenos; por duas vezes foi meu corpo submetido a toda sorte de violências por ordem de irmãos poderosos que apenas pensavam em termos de interesses puramente materiais e políticos, aos quais minha pregação e exemplos conseguiam prejudicar. Meu Espírito entretanto, ligado muito estreitamente ao meigo Nazareno, sentia-se fortalecido a cada golpe que na Terra eu recebia, utili­zando-o como novo incentivo ao cumprimento de minhas tarefas. Que meus esforços não foram empregados em vão, atesta-o o núme­ro de seguidores que deixei na Terra, vários dos quais arrostaram sofrimentos idênticos no cumprimento da parte que espontaneamen­te assumiram. Todos eles, assim como eu próprio, ao regressarmos ao nosso plano ao termo de cada nova vida na carne, fomos agra­ciados com os mais belos galardões espirituais que podem ser conce­didos aos Espíritos de Deus.
Encontrando-me momentaneamente entre vós no cumprimento de mais uma tarefa de serviço do Senhor, desta vez em Espírito, de­sejo exortar-vos a vos dedicardes também, com toda a força dos vos­sos belos Espíritos, ao serviço de Jesus, na certeza que eu aqui vos deixo de que, assim como me aconteceu a mim, um belo galardão de luzes espirituais no Alto vos aguarda para enriquecimento do vosso diadema.
O serviço do Senhor na Terra pode ser definido muito facil­mente. São considerados integrados nesse serviço todos os irmãos que, a par de seus interesses materiais olham um pouco para aque­les companheiros de jornada menos agraciados em sua presente exis­tência. Aqueles que souberam conjugar o verbo ajudar em relação aos seus semelhantes necessitados, estarão efetivamente integrados no serviço do Senhor. E se, além desse particular, decidirem fa­zer-se arautos dos conselhos que se encontram neste e nos livros de Thomé, ajudando igualmente a difusão de quanto o Senhor mandou escrever na Terra, neste caso a integração de cada um de vós no serviço do Senhor será completa, como completa será também a redenção dos vossos belos Espíritos ao fim da presente existência terrena.
Eis aí, amiguinhos meus, matéria suficiente para justificar minha estada entre vós neste momento. Somada àquelas que outros Instru­tores vos deixaram antes de mim, tereis em mão tudo quanto pode­reis necessitar para a vossa total iluminação. E é isto, em verdade, o objetivo de minha estada entre vós. Aqui me despeço abraçando afetuosamente cada um de vós, meus estimados leitores, e oferecen­do-vos meus modestos serviços no Alto com o nome de

PAULO DE TARSO






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Not. biogr. — (conclusão do Cap. XXXV) — O trabalho de São Paulo foi imenso na difusão do Cristianismo nascente. Não transcorreu, entretanto, sem grandes dificuldades, enormes tropeços e muito sofrimento. Lugares houve em que adeptos de outras religiões conseguiram levantar o povo con­tra os missionários Paulo e Barnabé, chegando à expulsão de ambos desses lugares por meios violentos. A missão do Apóstolo dos Gentios durou apro­ximadamente quatorze anos, durante os quais ele percorreu repetidamente uma área de milhares de léguas em propaganda da consoladora doutrina de Jesus.
Visitando Roma no ano 66 em companhia do apóstolo Pedro, foram encerrados na prisão Mamertina, sendo Paulo conduzido daí à estrada de Óstia, no lugar denominado “Águas Salvianas”, onde, por ordem de Nero, foi-lhe decepada a cabeça com um golpe de espada, no mesmo dia em que Pedro era crucificado de cabeça para baixo na colina Vaticana.
O Espírito de São Paulo, como ele próprio nos informa neste capítulo, tem estado reencarnado na Terra em várias épocas, depois de seu encontro com o Senhor Jesus. De uma delas temos conhecimento através do livro “Vida de Jesus ditada por Ele mesmo”, cuja segunda parte foi psicografada por intermédio do Dr. Ovídio Rebaudi, a reencarnação mais recene do Es­pírito de Paulo de Tarso, segundo o Sr. H. Olivero, em discurso proferido na noite de 24 de outubro de 1937, na Associação Cristã “Providência”, de Buenos Aires, ao comemorar-se o sexto aniversário da desencarnação daquele culto e elevado Espírito. O Dr. Ovídio Rebaudi (Paulo de Tarso) nascido no Paraguai, foi médico notável, pesquisador e cientista destacado, tendo sido reitor da Universidade, professor de biologia e química médica, diretor do Laboratório Químico e Bacteriológico de Assunção, e também diretor dos Laboratórios Químicos, Nacional e Municipal de Buenos Aires. Por seus múltiplos trabalhos científicos e seu saber demonstrado em livros e conferên­cias públicas, o Dr. Ovídio Rebaudi era conhecido pelo nome de “Sábio Pa­raguaio’.
Foi a este grande amigo que Jesus procurou no princípio deste século em Assunção, para ditar a segunda parte daquela obra extraordinária que é “Vida de Jesus ditada por Ele mesmo”, cuja primeira parte havia sido psicogra­fada em Avinhão, França, em fins do século XIX.

NOVA ORDEM DE JESUS

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NOSSO PLANETA, IDEALIZOU E CRIOU A NOVA ORDEM DE JESUS
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1)"Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo"
2)Livro "Nova Ordem de Jesus" mensagens do Nosso Senhor Jesus
3)"Corolarium" da Nossa Senhora Maria de Nazareth
4)"As Forças do Bem" do Apóstolo Thomé
5)"Derradeira Chamada" do Apóstolo Thomé
6)"Elucidário" do Apóstolo Paulo de Tarso
7)"Vida Nova" escrito por 50 Espíritos de Luz

ESSE CONJUNTO DE LIVROS DENOMINADO DE, " A GRANDE
CRUZADA DE ESCLARECIMENTO" ENCONTRAMOS PALAVRAS DE
LUZ E AMOR DIRIGIDAS PELO SENHOR JESUS AOS HOMENS E
MULHERES RESPONSÁVEIS EM TODO OS MUNDO TERRENO

O SENHOR JESUS deseja fazer-lhe um pedido no interesse geral da
população terrena, que é o seguinte: recomende os livros da Grande
Cruzada de Esclarecimento, a seus amigos, para que eles possam
inteirar-se também dos magníficos conselhos e ensinamentos
espirituais que o Senhor mandou escrever na Terra. Esta sua atitude
será recebida pelo Divino Mestre como uma notável colaboração ao
seu esforço de esclarecimento das almas encarnadas.
A mensagem acima é uma das centenas de mensagens dos livros
recomendados pelo Nosso Senhor Jesus.
Colabore, pois, com o Senhor Jesus, caro leitor!

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lei vigente. Para qualquer tipo de impressão ou publicação é necessário pedir por escrito à Editora
33. A presente mensagem é livre para copiar e distribuir entre amigos e grupos de estudo, se
gostou, indique para familiares e amigos. Pelo auxilio na divulgação desde já agradeço de coração.

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