segunda-feira, 12 de outubro de 2009

CAPÍTULO III
Os homens interpretam mal a pessoa de Jesus e sua atuação; Ele pede que o atendam agora e o escutem pelo que verdadeiramente é.

Querem hoje os homens ver no Messias, a quem antes negaram, não já o mediador como a vontade do Pai o estabelecera, senão a personificação nele, do mesmo Pai que o enviara. Jamais, porém, saíram, dos lábios de Jesus, tão temerários ensinamentos; mas preciso é, irmãos meus, curvarem-se antes os altos desígnios de Deus, que por meios incompreensíveis para o homem rodeia a verdade em cada tempo, da forma de prestígios que lhe convém, para que sejam cumpridos os propósitos de seu novo ensinamento entre seus filhos; honrai pois, assim, ao Messias, nessa época de sua filiação divina na Terra; honrai-o com a verdade que o dito por ele comporta, no meio do tempo e dos acontecimentos que o rodearam. Irmãos meus, os justos desígnios de Deus, já vos disse, permitem que por muitos diversos caminhos chegue o ser ao conhecimento do que ele precisa para a sua salvação. Esses caminhos, que são freqüentemente desviados em suas aparências, conduzem muitas vezes à certeza, no fim, porquanto, se não foi Jesus o Deus que lhes falou e os dirigiu em pessoa, foi entretanto Deus mesmo quem o fez por intermédio de seu filho. A superstição e o desejo do maravilhoso, fomentados pelas fantasias de um discípulo, que muito longe se encontrava dos verdadeiros propósitos do mestre, rodearam a minha pessoa dos prestígios da divindade, pela divulgação de falsos milagres, concorrendo com isto a que corresse o povo ao encontro do portador da boa-nova, do novo profeta, do Messias tantas vezes anunciado, do salvador prometido e esperado tão pacientemente pelas gerações que se sucediam. Eis, pois, explicado o único, o verdadeiro milagre, do que dependia a notoriedade avassaladora do filho do humilde carpinteiro de Nazareth, a rápida divulgação de seus ensinamentos e o selo de tão indiscutível autoridade, que se erguia frente a frente das Sagradas Escrituras, frente a frente do orgulhoso Sinedrim e frente a frente da tradição inteira, com todos os seus profetas e com todos os seus divinos mensageiros. Assim também devia acontecer, pois que a criança só compreende a linguagem da criança e não era possível que resultassem estéreis os esforços do celeste semeador da nova semente, do revelador da palavra do Senhor que vinha em seu nome estabelecer a paz entre o império da Terra e os impérios dos Céus. Se, certamente, sua palavra não estava destinada a ser compreendida e seguida completamente durante o tempo de sua presença entre esses homens atrasados e rudes da Judéia, tinha ela, entretanto, seu papel importante no seio do único povo que fazia da religião uma necessidade e da prática de suas doutrinas uma parte inerente de sua vida diária. Era daí, de onde devia tirar sua força e expansão e tirou-a, não sem que dela algo aproveitasse também o mesmo povo hebreu, tratado com excessiva dureza mais tarde, em conseqüência do horrível crime de haver tingido as mãos no sangue do Enviado Celeste, que veio para levantá-lo de sua abjeção e das rudes condições de sua vida, pelo atraso moral e intelectual em que gemia.
Erro é o afirmar a falta de oportunidade para a nova revelação na Judéia, porquanto não era o prestígio do êxito, não era a vitória das paixões sanguinárias e do domínio estabelecido pelo terror, o que podia dar força de expansão à doutrina do amor aos nossos semelhantes, do perdão das ofensas e do retribuir o bem por mal. São justamente os fracos e os vencidos, os que sofrem, os que têm fé e fome de verdade e de justiça, são estes, justamente estes os únicos que elevam seus olhares ao céu, suas preces ao Senhor, e foram justamente os pobres e os deserdados, os enfermos e os perseguidos, os que eram vítimas da opressão dos poderosos, foram eles os que recolheram minhas palavras e as espalharam aos quatro ventos.
Oh! ... Não me rechaceis agora vós outros porque não me apresento com os sinais da evidência material e com o prestígio dos grandes fenômenos.
Sempre o milagre, sempre o maravilhoso para dar valor à verdade!
Eu não posso deixar minha natureza espiritual para entregar-me a exercícios de um fenomenismo material, esplêndido para vós, porém indigno da elevada missão que venho novamente desempe-nhar entre vós, ao abandonar as elevadas regiões onde a bondade do meu Pai me colocou.
Oh! Não me rechaceis pois, não rechaceis minha palavra, que é hoje a mesma de ontem, porquanto fui sempre vosso Messias, o Filho de Deus que haveis desconhecido, o Enviado de meu Pai, o revelador da eterna verdade, assim como da vontade divina. Não rechaceis, pois, minhas palavras porque rechaçaríeis a palavra de Deus. Vinde a mim de preferência pela humildade e pelo amor; chamai-me com a alma que prontamente a vosso lado estarei e sempre me encontrarei onde dois ou mais se reúnam em meu nome. Não vos enganeis pois, porque o que agora vos digo já antes vos disse. Não vos ofusquem a vaidade e os interesses mundanos. Desprendei-vos de vossas paixões e do apego aos bens materiais. Pensai em mim com sinceridade e com amor e me reconhecereis.




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Darci Dickel

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