sábado, 31 de outubro de 2009

Mensagem do Apóstolo Thomé

Capítulo XXIV
Estariam em Condições de Partir?
As pessoas que usam habituaLmente manifestar-se em relação aos ensinamentos e advertências vindos do Alto, confessando-se cépticas, descrentes de que isso possa ser possível, na convicção em que vivem de que os que morreram acabaram para sempre, essas pessoas terão uma grande surpresa quando chegar sua vez de libertarem seu Espírito do corpo de carne em que vivem presentemente.
Surpresas, grandes surpresas aguardam no Espaço as pessoas que, por uma questão de simples conveniência pessoal, se recusam a aceitar como verdadeiras as comunicações dos Espíritos. Tais pessoas têm passado em todos os tempos por surpresas às vezes dolorosas até, mas sempre desagradáveis, ao reingressarem no plano espiritual de onde vieram para a Terra. Não tendo cultivado em sua vida terrena a religião e a fé, por lhes parecer a vida mais cômoda sem essas preocupações, chegam ao Espaço na situa­ção de certos seres humanos, que ao trabalho honrado de cada dia preferem estender a mão à caridade pública. Estes, igualmente, por não terem alimentado a fé em seu coração, continuam no Espaço a sua vida terrena em que apenas foram párias da sociedade. Muitos casos tenho infelizmente presenciado no Alto, de homens e mulheres, grande maioria de homens, que não levam em seu arquivo mental, ao deixarem a Terra, a menor noção de espiritualidade, tendo, no entanto, atravessado uma existência em meio ao maior conforto material. E o que lhes sucede então? O que tem de suceder a quantos fizeram ouvidos surdos aos conselhos e advertências que tiveram sob os olhos, ou tiveram ocasião de escutar de algum amigo ou simples conhecido.
O resultado disso é, no mínimo, a perda de mais uma encarnação na Terra e a espera, longa talvez, de nova oportunidade após uma peregrinação em Espírito, quem pode saber por onde? Com o objetivo de abrir os olhos da alma para a compreensão e para o amor ao seu semelhante, pode também suceder que, tal seja o número de encarnações infrutíferas vividas na Terra, completando provavelmente o ciclo que lhe seria facultado viver neste mundo de provas e expiações, que tenha de seguir rumo a outro planeta de categoria infe­rior a este, onde, em contato com outras condições de vida, possa despertar, finalmente, os sentimentos de amor e compreensão que houverem podido resistir às circunstâncias que marcam a vida na Terra.
Se em mim estivesse o poder de penetrar desde agora no âmago de todos esses corações ainda tão endurecidos, e neles instalar os mais belos sentimentos que hão de um dia purificá-los, confesso sinceramente que o faria com meu próprio coração em festa, tal o desejo que nutro de que todos os encarnados deste fim de século possam receber, aceitar e compreender os objetivos da minha vinda ao vosso meio.
Nosso Senhor que me enviou como emissário do amor e da fraternidade, para grafar os amorosos conselhos que efetivamente venho grafando, Nosso Senhor exultará de contentamento ao verificar que todos os corações humanos os receberam e decidiram pôr em prática. Durante o período de grafagem destas linhas, tenho constatado não pequeno número de acidentes, em grande parte fatais, ocorridos no mar e alhures, o que me inspira repetir aquela imagem do naufrágio e conseqüente oferta de um escaler, para salvar os que quiserem salvar-se. Este gênero de acontecimentos é o que mais se assemelha à idéia, que venho desenvolvendo em meus conselhos, a idéia do salvamento espiritual de todos os encarnados a seu tempo. E devo insistir nela, porque, todos haveis testemunhado com o coração confrangido, o resultado, de diversos naufrágios, com a perda de maior ou menor número de vidas.
Devo esclarecer-vos, irmãos e amigos meus, que o perecimento de maior ou menor número de irmãos é o que menos deve interessar aos sobreviventes, mas sobretudo a circunstância de saber se aqueles que pereceram estariam ou não em condições de partir. De minha parte, tudo o que a respeito posso informar-vos é que certo número de Espíritos, cujos corpos têm perecido nesses naufrágios, ainda lá permanecem ou repousados no fundo do mar ou à mercê dos elementos. Esses Espíritos, ignorando por assim dizer o A B C da espiritualidade, por não terem tido oportunidade ou disposição de se dedicarem ao assunto, sofrem dolorosamente ao verificarem a ação voraz dos habitantes do mar sobre aqueles corpos que foram seus, e tantos cuidados lhes mere­ciam.
Esta é uma informação que eu vos transmito, amigos meus, para vossa meditação demorada. Todos quantos se encontram na superfície da Terra podem ver-se de repente em meio de acontecimentos absolutamente imprevistos, e pararem também inesperadamente, de regresso ao lar espiritual que deixaram em certo ponto do Universo. Claro, pois, que, se preparados estiverem para esse regresso inesperado, felizes se sentirão ao constatarem que o fato de haverem desencarnado de maneira imprevista, no seu entender, obedeceu a planos de há muito traçados e que apenas se cumpriram. Isto é em verdade o que mais deve interessar a todos os homens e mulheres, muito mais, mesmo, do que a construção de fortuna material, visto como na hora de uma partida inesperada ou mesmo prevista, os milhões que possam haver acumulado de nada lhes podem servir ao Espírito. Ao Espírito servem apenas as boas ações, os sentimentos de amor e de fraternidade que tenham podido ornar a personalidade durante a vida do corpo, porque se terão transformado em luzes e bênçãos para si, no mundo espiritual em que houver de repousar e viver.
Eu tenho receio de me tornar insípido, meus queridos irmãos e amigos, ao repisar estes fatos e reproduzir imagens que possam desagradar a alguns. Devo dizer-vos, contudo, que isto se torna necessário e urgente, porque a soma das vibrações emanadas pelos encarnados do momento que passa denotam uma absoluta maioria de preocupações de sentido egoísta, de um materialismo grosseiro, entremeado de sexualidade, inteiramente incompatíveis com as necessidades evolutivas dos homens e mulheres deste fim de civilização.
Fim de civilização, digo bem, meus queridos irmãos e amigos, porque em verdade a vossa civilização nada mais tem produzido do que egoísmo, vaidade, ambição, orgulho e ódio, inimigos que tornou necessário destruir pela raiz. É bem triste dizê-lo, mas é esta a dura verdade em relação à civilização do século XX, sendo pois necessário destruí-la para implantar na Terra aquela que, inteiramente escoimada desses baixos sentimentos, possa transformar a vida e o planeta num autêntico paraíso terrestre.
Nosso Senhor Jesus espera com o coração cheio de esperanças, que estas palavras de seu humilde mensageiro possam permanecer em torno de vossos ouvidos espirituais, acabando por despertar em todos os corações um desejo ardente, sincero, verdadeiro, de alcançardes a luz e a bem-aventurança peculiares aos Espíritos de Deus.
Este mensageiro acompanha com sincero alvoroço d’alma a decisão de cada um dos seus irmãos leitores, em seguir estes conselhos determinados por Nosso Divíno Salvador, e espera ansiosamente que qualquer de vós que outros esclarecimentos deseje, a Ele se dirija mentalmente a qualquer hora do dia ou da noite, certo de que será prontamente esclarecido. Este esclarecimento será apenas um complemento do que grafado tenho em meus despretensiosos livros.

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Desejo a todos muita luz, paz e amor
Darci Dickel

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