segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Mensagem da Nossa Senhora Maria de Nazareth

CAPÍTULO XIX


Conseqüências do esquecimento da oração. — O fenômeno da guerra. — Explicação de certas encarnações bastante sofridas. — Solenidade periódica nos planos do Além. — Confraternização das almas nos diversos planos. — Palavras do Senhor no ato de encerramento.

Ao iniciar o presente capítulo, é meu desejo solicitar a atenção das minhas queridas filhas e filhos encarnados, para o que está acontecendo em várias regiões da esfera terrestre, onde os povos que as habitam se encontram bastante insatisfeitos uns, e convulsionados outros, pelo fenômeno da guerra que já devia ter sido banido da Terra. Esses povos, habitantes das áreas convulsionadas ou a caminho disso, são almas irmãs das vossas que obtiveram permissão para reencarnar em busca de maiores luzes espirituais, tal como vós próprias. A intranqüilidade do ambiente no qual se movimentam é devida em boa parte ao esquecimento da oração por uma grande maioria, cuja única preocupação consiste no engrandecimento material.
É este um fato para o qual eu desejo solicitar a vossa atenção, a fim de que a região em que vos encontrais se mantenha imune aos conflitos humanos, qualquer que seja a sua finalidade. Apoiado na oração diária praticada com devotamento, qualquer povo é capaz de afastar os perigos que ainda surgem tão freqüentemente no mundo terreno. Houvesse um pouco mais de conhecimento por parte dos homens elevados aos postos de governo, das leis espirituais e seu funcionamento, decerto se desempenhariam de sua função de governo de maneira mais feliz para os seus governados.
O momento em que redijo o presente capítulo encontra-se bastante conturbado em várias regiões, como disse, mais acentuadamente nas terras da velha Ásia, berço que foi das várias religiões e dos povos mais antigos do mundo. Vivem atualmente nessas terras asiáticas, almas possuidoras de bom desenvolvimento espiritual, portanto já bastante evoluídas. Sucede, porém, que o esquecimento da oração como hábito diário só tem contribuído para a perturbação do ambiente em que vivem, e daí os desentendimentos constantes e os conflitos armados a que estão sujeitas. Pudessem esses povos das regiões orientais mais próximas ou remotas ouvir em seus corações o conselho que eu aqui lhes envio também do meu coração que tanto se molesta com os seus desentendimentos constantes, e decerto a eles poriam fim, estreitando-se as mãos como seres espirituais irmãos que realmente são. Povo algum conseguiu desde os primórdios da Terra, usufruir vantagens duradouras dos conflitos que haja provocado contra seus contemporâneos, e muito menos conduzir para o Alto, ao fim de sua estada na Terra, qualquer benefício para o Espírito. Compulsai atentamente o relato dos incontáveis conflitos humanos ocorridos no solo terreno, e vereis como têm mudado de domínio as várias regiões deste pequeno mundo. Não se deduz dessa relação imensa de conflitos havidos na Terra, que sejam de índole particularmente guerreira as almas que aqui têm vindo durante as dezenas de milênios decorridos. Absolutamente, minhas queridas; as almas que constituíram gerações e gerações há muito desaparecidas, e mesmo as componentes da atual, possuíam todas as mais belas qualidades que consti­tuem o ornamento dos seres espirituais. A circunstância, porém, do seu contato com a matéria; o tipo de alimentação carnívora e o esquecimento da oração, é que têm contribuído para a série enorme de conflitos, cujo único resultado é a interrupção de vidas de tantas almas vitimadas nesses conflitos.
Passados estes, despojados os mais fracos das áreas que lhes pertenciam por direito humano, eis que os vencedores, ou passavam a pensar noutras conquistas, ou se entregavam à exploração dos vencidos de maneira inexorável. Este é o quadro levantado pelas gerações de guerreiros do passado. Os chefes responsáveis, cedendo às influências de sua ambição e vaidade, contrariando seguidamente compromissos sagrados de suas almas ao reencarnarem, encontraram a seu tempo no Alto, registrado pelos seus atos e pensamentos, o quadro exato de sua vivência terrena, seguido das respectivas conseqüências. Estas variam segundo a natureza das atos cometidos. Há entre elas, porém, algumas bastante dolorosas a serem provadas em vidas subseqüentes neste mesmo plano terreno. Citarei, por exemplo, o caso de uma alma a quem foi concedida uma nova encarnação em condições de despertar a compaixão geral à sua passagem. Não faltou quem se lembrasse de responsabilizar a Providência por aquela infelicidade, no desconhecimento das leis divinas que regem a vida em todos os planos. Um ser humano se apresentava aos olhos dos contemporâneos privado de seus membros de locomoção, e também de certas contorsões nos membros superiores, capazes realmente de inspirar a compaixão das almas bem formadas. Suas manifestações, entretanto, jamais denotavam humildade em face de sua situação e deficiência. Ao contrário, denotavam estar ali uma alma forte em sua vontade e ambição de domínio, sempre que as oportunidades se apresentavam para ela se manifestar. A alma em referência, por isso mesmo jamais apelou ou aceitou a caridade pública; desde cedo aprendeu a fazer algo que lhe permitisse viver à própria custa e o conseguiu com alguma dificuldade. E vede, minhas filhas e filhos queridos, o que, embora pareça estranho, acontecia freqüentemente àquela alma: dotada de grande reserva de humor, ela se divertia a contar histórias alegres às outras almas encarnadas e ria, ria muito, também, completamente esquecida de suas deficiências físicas. Direi finalmente, para encerrar este relato, que a alma em referência, uma certamente entre muitas outras portadoras de outros carmas, havia sido grande chefe de povos, como imperador de uma nação poderosa, em cujo governo conquistou, dominou e até espezinhou as nações menores que tiveram a infelicidade de sua cobiça. Sua reabilitação, contudo, não fora possível numa única encarnação de resgate. Ela aqui esteve em várias épocas vivendo existências sofridas, até que conseguiu recuperar-se das graves faltas cometidas no passado contra a humanidade. Tal Entidade, de quem recebi autorização para me ocupar de suas vidas a título de exemplo, está hoje completamente recuperada de suas atitudes anteriores, já tendo estado aqui no desempenho de tarefas de serviço divino, possuidora hoje em dia de um grande e belo diadema de luzes espirituais.
Estes fatos têm ocorrido infelizmente em todas as épocas, sendo atribuídos à falta de desenvolvimento espiritual das almas encarnadas. De fato, o conhecimento e a prática dos preceitos contidos nas leis divinas, além de impulsionarem as almas para o progresso e para a luz, impedem-nas, quando em postos de governo, de se entregarem à prática da violência contra os seus semelhantes. Há por conseguinte uma necessidade imperiosa de que os encarnados reservem uma parcela, de suas vinte e quatro horas diárias, para estudar com carinho os preceitos das leis que regem a vida universal, com o fim de apurarem cada dia mais as belas qualidades que possuem, e que somente por esse meio hão de conseguir apurar. Isto custa bem pouco, e a continuação desse estado em breve se transformará num verdadeiro prazer para o Espírito.
A seguir eu relatarei um fato ocorrido há bem pouco tempo no Alto, pelo interesse que certamente sentireis em o conhecer. Trata-se de comemoração periódica que no Alto se realiza em planos de várias categorias de almas sempre aguardada por todas com justificado interesse. Há um dia no ano espiritual, regulado por um calendário diferente deste que usais na Terra, em que se estabelece uma verdadeira confraternização das almas viventes em cada um dos diversos planos. Eu referirei então o que se passou no plano em que eu vivo, e no qual eu tenho esperanças de poder receber um dia as minhas queridas filhas e filhos também muito queridos ora na Terra. Desde as vésperas da solenidade da comemoração, se registrava a chegada de belas almas procedentes de todas as regiões daquele plano que é imenso, vindas em bandos festivos, as quais iam sendo recebidas e acomodadas condignamente, isto é, da melhor maneira que era possível. Nesses dias que se repetem periodicamente, uma luminosidade mais intensa se projeta sobre toda superfície do plano, emprestando ao mesmo uma tão bela cambiante de cores, que isso só por si já constitui motivo de admiração e alegria. Constroem-se então, a titulo provisório, habitações constituídas de material fluídico translúcido, para acomodação de almas hospedadas em grupos, cuja luminosidade projetada através das paredes dessas habitações, passa a pontilhar de intensos focos de um brilho apreciável toda a imensa área destinada à solenidade da comemoração.
Tratando-se, por conseguinte, de fatos extraordinários na vida do plano espiritual, cessam as atividades por toda a parte para que todos os seus felizes habitantes compareçam à solenidade, sobretudo pela circunstância de estarem presentes, em cada plano, delegações representativas de planos superiores. No caso do meu plano, eu direi sem qualquer motivo de orgulho, que não existe outro de mais alta categoria relacionado com a esfera terrena, e por isso não recebemos nenhuma delegação representativa de plano mais elevado. Mas recebemos, em compensação, delegações provenientes de planos inferiores, compostas das almas neles eleitas para os representar em tais solenidades. Não é preciso dizer que essa eleição constitui o empenho maior das almas viventes em cada um desses planos, em serem assim designadas para os representarem no plano mais alto, visto como freqüentemente acontece, por uma deferência muito especial do Senhor Jesus, serem essas almas promovidas à vivência no plano onde aportaram como delegadas dos seus próprios planos, passando a viver aí permanentemente ou durante algum tempo. O mais comum é passarem a viver permanentemente no plano onde foram representar outros planos, as almas dos planos imediatamente inferiores, possuidoras já de uma categoria bastante elevada, e a viver por determinado período que eu compararei a três meses do vosso calendário, as almas pertencentes aos demais planos de vibração inferior. Isso acontece invariavelmente em relação a todos os planos nos quais se processa a mesma solenidade.
O detalhe mais impressionante para toda a população que ali se reúne por ocasião destas comemorações, e que constitui por assim dizer a sua parte culminante, é o comparecimento do Nosso Querido Mestre Jesus, acompanhado do seu luminoso corpo de assessores a prestigiar com sua presença tão bela solenidade. Existe na área destinada às reuniões uma elevação preparada especialmente para o Senhor e seus assessores, de maneira a serem vistos de todas as direções. Elevam-se, então as mais belas melodias entoadas pelas almas presentes, acompanhadas por Entidades dedilhando belos instrumentos, entre os quais eu citarei alguns vossos conhecidos, como violinos, harpas, cítaras, guitarras e órgãos, emprestando ao ambiente uma sonoridade tão bela, que por muito tempo continua ressoando aos nossos ouvidos. O encerramento dessas solenidades cabe sempre ao Senhor Jesus, cuja palavra eu direi não ser apenas ouvida, porque é em verdade bebida por todas aquelas almas que adquiriram a felicidade de poderem viver em nosso plano. Eu referirei para vós uma síntese do último encerramento procedido pelo Senhor Jesus, ante os milhares de milhares de almas presentes. Assim se pronunciou então o Nosso Querido Mestre:
— “Filhos meus a quem amo de todo o meu coração! Sinto-me intensamente feliz pela vossa presença a esta solenidade, à qual vindes emprestar as luzes dos vossos belos diademas. Somos assim imensamente felizes pela nossa convivência neste plano de luz onde apenas as almas puras podem ascender. Nossa felicidade, contudo, só será completa, quando nenhuma das nossas almas irmãs necessite de mergulhar em outros planos em busca do aperfeiçoamento que todas vós já alcançastes. Sejam, então, as nossas vibrações dirigidas em uníssono aos planos inferiores, não apenas aos aqui representados por suas luminosas delegações, mas especialmente a todas as almas que se encontram mergulhadas na carne do plano terreno, com o fim de as envolvermos numa onda bem forte do nosso amor, para que possamos contar com o maior número delas junto a nós em nossa próxima comemoração. Concentremos, pois, as nossas vibrações sobretudo no mundo terreno!”
Neste momento foi assistida pela multidão de almas ali concentradas, a emissão de um poderoso foco de luz em direção aos planos espirituais ali representados, e por fim um ainda mais forte em direção à Terra, tão belo e poderoso, que foi capaz de envolver todo o globo terrestre em sua luminosidade.
Deixo-vos aqui a bênção que o Senhor vos envia por meu intermédio, e a minha própria que eu vos ofereço de todo o coração.


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