sábado, 14 de novembro de 2009

A Tormenta já foi Liberada

XXVI

A TORMENTA JÁ FOI LIBERADA

Nosso Senhor Jesus, que palmilhou os caminhos da Terra há perto de dois mil anos, tinha por objetivo naquela sua vinda ao solo terreno, preparar as transformações que agora se estão operan­do na estrutura física do planeta, das quais vos tem falado as En­tidades que me precederam na feitura deste livro.
Desejava o Senhor Jesus com sua palavra, dirigida daquela re­gião onde nasceu, despertar os corações de todos os viventes de então, para que em tempo se preparassem para o momento das trans­formações. Verificou porém, o Divino Pastor, que suas ovelhas não conseguiam entender a palavra de amor que então lhes dirigia, porque seus Espíritos se encontravam tão profundamente mergulha­dos na carne, que não tomavam conhecimento nem da palavra nem do sentido que a mesma traduzia. Foi por este motivo deliberado um adiamento de dois mil anos na execução dos planos já concluídos naquela época, a fim de dar tempo ao despertar dos corações para a realidade em curso. Para colaborar eficientemente no plano de chamamento dos viventes de então, vários conflitos armados fo­ram programados e finalmente deflagrados por toda à parte, po­dendo mesmo dizer-se que não chegou a existir uma verdadeira paz na Terra nestes quase dois milênios decorridos. Poderemos dizer então, que os viventes humanos de hoje, deste século findante, se encontram devidamente preparados para o que vem por ai? A obser­vação está sendo feita por toda parte do planeta, sendo as con­clusões bastante insatisfatórias. Verifica-se ainda hoje, quase dois mil anos decorridos, que os homens e as mulheres vivem quase exclusivamente a sua vida material, no interesse primordial do seu bem-estar físico, procurando só e só ocupar seu pensamento no rendimento puramente material de sua existência, sendo ínfima a percentagem dos que realmente se preocupam com os interesses espirituais que deram causa à sua presente encarnação.
Em face destas conclusões, e como não seja mais possível adiar a transformação planetária para receber um novo surto de progresso no solo terreno, a ser habitado em breve por uma nova cate­goria de seres humanos, ou seja, uma categoria de Espíritos mais evoluídos que deverão reencarnar no meio terreno, como não seria mais possível adiar a operação transformatória, Nosso Senhor, dando novas provas da grandiosidade do seu coração, determinou a nume­rosos de seus servidores espirituais o cumprimento de tarefas no meio terreno, uma das quais a cumprir-se por meio da palavra es­crita, que é este e os dois livros anteriores que conheceis. Mas além desta modalidade de tarefa de serviço, outras aí estão sendo executadas de várias maneiras, todas com este único objetivo: fazer compreender a todos os Espíritos encarnados, que no seu próprio interesse devem voltar sem demora seus pensamentos para o Alto, dirigindo-os ao magnânimo coração do Senhor Jesus, antes que a tormenta se deflagre e envolva a todos, sem possibilidade de socorro.
Tão certo está o Senhor da extensão dos efeitos desta tormenta, e das conseqüências que podem advir para quantos os subestima­rem, que resolveu mobilizar todos os seus mais destacados servidores para virem dizer também a sua palavra de advertência aos vossos corações, para que bem vos inteireis desta grande necessidade: ser­des socorridos e salvos dentro de bem pouco tempo dos efeitos da anunciada tormenta, e conduzidos em paz e segurança ao vosso verdadeiro lar espiritual.
Confirmando estas palavras, aí tendes nas páginas anteriores assinando cada qual o seu capítulo deste livro, nomes dos mais des­tacados que passaram à História Universal pelo mérito evidenciado em sua passagem pela Terra. Todos esses nomes pertencem a Enti­dades que se encontram, desde então, inteiramente devotadas ao serviço divino no Alto, como mensageiros do Senhor Jesus, ansiosos por colaborar no progresso de quantos tem vindo a Terra desde então, e de quantos ora aqui se encontram.
Uma coisa é absolutamente certa meus amiguinhos terrenos: vossa presença no ambiente terreno é apenas transitória, e termina­rá a qualquer momento por circunstâncias várias. Conseqüente­mente, o vosso regresso ao plano espiritual que deixastes alhures é também certo, iniludível. Seria então para lamentar, tanto cada um de vós como todos nós que tanto nos empenhamos pela vossa maior felicidade, se vós e nós viéssemos a constatar que nada quisestes aproveitar destes nossos conselhos.
Estou a adivinhar a possibilidade de que algum de vós, meus amiguinhos, movido por uma curiosidade fora de propósito, desejasse saber a razão deste nosso empenho pela felicidade de cada um, nós que já alcançamos elevado grau de progresso espiritual. Como essa espécie de curiosidade possa surgir para Espíritos menos evoluídos, eu me proponho a antecipar aqui desde agora o es­clarecimento a respeito, que é o seguinte: — Todo Espírito evoluído sente necessidade de contribuir para que seus irmãos mais novos evoluam também, para que possam fugir a toda sorte de lutas e so­frimento por que estão passando. Conhecendo como efetivamente conhecem os Espíritos adiantados, a grandeza da lei divina que pre­mia a quantos se esforçarem pelo seu aprimoramento moral, todos eles se empenham em levar de todas as maneiras este conhecimento aos seus irmãos mais novos, com o objetivo de os esclarecer e ajudar a galgarem novos degraus, para sua felicidade e bem-estar. Uma imagem que no momento me ocorre poderá esclarecer melhor o meu pensamento. Imaginai todos vós que vos encontrais na Terra, que ao passardes algum dia por determinado caminho, deparásseis com dezenas de seres humanos que por inadvertência, resolveram encurtar seu trajeto e entraram num atoleiro do qual não conse­guiam sair. Qualquer de vós, é claro, imediatamente se colocaria a serviço do salvamento desses irmãos, lançando mão dos elementos possíveis de os ajudar. Sentindo-se impotente para agir sozinho, de certo chamaria gente para cooperar e se muniria dos meios de o fazer. Sua satisfação seria imensa quando, após haver empre­gado seus melhores esforços, tivesse a felicidade de ver todos aque­les irmãos completamente sãos e salvos do atoleiro, a seguirem também o caminho seguro e sólido de sua jornada. Haveria então nessa felicidade, nesse contentamento pelo serviço prestado àquele punhado de irmãos, uma alegria, um bem-estar que não teriam preço nem recompensa, por haver sido o auxilio prestado por um senti­mento de solidariedade humana, que não conhece nenhuma espé­cie de recompensa. Esta, meus amiguinhos, existe, porém, inteira, completa, absolutamente de acordo com o valor da ação: passa a refletir-se na maior luminosidade do Espírito, e a ele incorpora para todo o sempre.
É esta, pois, a recompensa a que fazemos jus, todos nós que agora nos empenhamos em despertar em vossos corações o senti­mento de urgência de vos voltardes já e já para Nosso Senhor Jesus, dirigindo-lhe diariamente os vossos melhores pensamentos, imaginando-vos vós próprios caídos no atoleiro das inferioridades da vida terrena, do qual necessitais de sair urgentemente a fim de escapardes de uma avalancha que se desloca sobre vós, embora não vos deis conta dela. Atoleiro é o termo justo que me ocorre dar à situação presente da vida terrena, na qual vêm chafurdando cria­turas que reencarnaram animadas dos mais elevados propósitos, seja de se elevarem a si próprios ao longo da presente encarnação, seja em suas reiteradas promessas de aqui se dedicarem também ao serviço do Senhor, como verdadeiros emissários encarnados. Uma vez, porém, mergulhados neste montão de miasmas, como aos nos­sos olhos espirituais se afigura o ambiente que envolve todo o planeta, vê-se cada qual esmagado ao peso do mercantilismo gros­seiro, que oblitera em todos os encarnados as suas mais belas pro­messas feitas ao Senhor no Alto, quando não os conduz a situações de verdadeiro naufrágio espiritual. A esta altura, então, o único salva-vidas — já o disse o bom Irmão Thomé, é o devotamento urgente ao Senhor Jesus através da oração e meditação diárias.
Irmãos queridos: a tormenta já foi deflagrada, ou liberada se preferirdes, e não tarda a ressoar aos vossos ouvidos. Se concor­dardes em vos considerar também caminheiros que entraram pelo atalho e afundaram na lama, onde aflitos se debatem à espera de socorro, se concordardes com a imagem, meus amiguinhos, vosso socorrista único é o Senhor Jesus, que, conhecendo de sobra a situa­ção de cada um, apenas aguarda o pedido para vos salvar do perigo que aí vem, e poderá submergir os mais afoitos. Meditai nestas palavras, assim como nas que vos deixaram outras luminosas Entida­des, retirando delas o bastante para vos livrardes a tempo. Minha situação, assim como a de quantos vos falaram antes de mim, será aquela que vós mesmos gozaríeis após verdes retirado do ato­leiro os vossos irmãos que nele haviam caído: à parte que nos tocar no salvamento vosso, incorporar-se-á por mercê divina, a lumino­sidade de que somos portadores.
De mim próprio não precisarei falar-vos. A figura que de mim encontrareis nos documentos arquivados na Terra, é a de um homem que envelheceu no estudo, na meditação e no serviço do Senhor. Muito sobre o meu nome se escreveu que carece de fun­damento, porém que em nada me prejudicou. Uma coisa é o que se é, e outra às vezes bem diferente é o que os historiadores dizem que se foi. Deixemos então que os historiadores se expandam à sua vontade, porque nós, os historiados, continuamos a ser unica­mente o que fomos. Eu direi que fui apenas um Espírito que se comprometera no Alto a corrigir certos desacertos existentes no mundo no setor religioso-doutrinário, e nisso empenhei toda a minha existência terrena, bem pouco havendo conseguido, pela opo­sição que tive em meus objetivos. Regressando ao Espaço, dei contas ao Senhor de minha tarefa, que eu desempenhara com abso­luta sinceridade e desinteresse pessoal. O Senhor tudo ouviu pacien­temente, tendo ao final da minha narrativa me dirigido o seu olhar de magna excelsitude, com as seguintes palavras que sempre recor­darei: — Fizeste o que pudeste, filho amado; e aquele que consegue fazer o que pode, é certo que fez o máximo. Recebe minha bênção carinhosa e mais este belo galardão a que teus esforços fizeram jus.
Fazei igualmente todos vós o que puderdes por vós próprios, certos de que o fareis também pela causa do Senhor. Que Jesus vos abençoe, ilumine e conduza à vossa redenção espiritual, é o que ora e sempre lhe roga o Espírito de

IGNÁCIO DE LOYOLA









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Not. biogr. — Ignácio de Loyola — 1491-1556 — O fundador da Com­panhia de Jesus nasceu no castelo de Loyola, em Guipuzcoa, Espanha, em 1491, tendo sido pajem do rei Fernando V, e depois oficial do Exército es­panhol, encontrando-se entre os defensores de Pamplona, em 1521, quando a cidade foi atacada pelos franceses, recebendo aí grave ferimento na perna di­reita. Como o tratamento requeresse sérios cuidados, Loyola foi transportado para o castelo do pai, onde sofreu diversas operações. Foi durante a conva­lescença que o nobre cavaleiro Loyola fez leituras que o levaram a determi­nação de se afastar do mundo. Consagrou-se inicialmente à Virgem, no san­tuário de Nossa Senhora de Monserrate, na Catalunha, retirando-se em se­guida para o hospital de Manreza, a fim de continuar o tratamento.
Conta-se que o jovem Loyola passou a visitar uma gruta próxima à ci­dade, onde se entregava às práticas das mais duras austeridades, acreditando-se que tenha criado nessa ocasião a célebre máxima que se tornou à divisa da futura congregação: Ad majorem Dei gloriam (Para a maior glória de Deus). Em 1524 seguiu em peregrinação a Terra Santa, e no regresso aprofundou seus conhecimentos de teologia e filosofia, em Alcalá e Salamanca. Por causa das prédicas que fazia aos pobres, foi preso duas vezes pela Inquisição, mas a sua inocência foi em breve reconhecida, sendo posto em liberdade e retirando-se para Paris a fim de completar seus estudos.
Foi em Paris que Ignácio de Loyola deu início à congregação que mais tarde se transformaria na todo-poderosa Companhia de Jesus. Aí reuniu seis condiscípulos, e juntos fizeram voto de se congregarem à conversão dos infiéis e de colocarem suas pessoas à disposição do Papa, pela altura do ano de 1534. Dessa data em diante a congregação de Loyola tomou grande impulso. O Papa Paulo III aprovou os Estatutos da nova sociedade, que além dos três votos monásticos, ajuntava o de prestar ao Papa obediência absoluta. Loyola já havia então recebido ordens eclesiásticas, sendo-lhe concedida a Igreja de Gesu e nomeados os seus religiosos Clérigos da Companhia de Jesus, aos quais o povo passou a designar jesuítas. Ignácio de Loyola foi eleito Geral em 1541, assistindo então ao maior desenvolvimento da sua obra, a qual ainda hoje se mantém em diversos países, graças aos sólidos alicerces da sua orga­nização, construídos pelo seu fundador.
Diz um dos biógrafos de Loyola: “Os seus homens penetraram, como núncios, na Irlanda, na Polônia, no Egito e no Japão. Os seus teólogos bri­lharam no Concílio de Trento. Os seus pregadores eram notados nas Univer­sidades da Louvaina e de Salamanca, nos cursos de Valadolid, de Bruxelas e de Viena. Esses homens nunca perguntaram, nem nos bons momentos nem em frente dos obstáculos, para onde iam Assim como o bem-aventurado Xa­vier inflamava países uns após outros, Loyola, o grande imperialista, organi­zava agora uma província, logo outra.”
Sua desencarnação verificou-se no dia 1º de agosto de 1556, às seis horas da manhã, surpreendendo a quantos o rodeavam. O Papa Gregório XV canonizou-o em 1622. O Papa Urbano VII concedeu-lhe um atestado que re­zava: “Ignácio servia de grande socorro aos pobres e aos doentes; consolava os presos, ensinava às crianças e aos ignorantes a doutrina cristã; criou mis­sões entre os canibais e os heréticos; constituiu igrejas e escolas, e edificou casas para órfãos e convertidos. Evitou questões e deu prudentes conselhos. Foi autor desses exercícios, que se tornaram como que uma escada do céu.”
Entre as obras principais deixadas por Santo Ignácio de Loyola, devem destacar-se: Fórmula do Instituto, Carta da observância religiosa, Carta da per­feição, e Exercícios espirituais, da qual têm sido tiradas várias edições.




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