segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A Última Oportunidade

XVIII

A ÚLTIMA OPORTUNIDADE

Os homens e as mulheres viventes atuais na Terra, não sabe­mos se pela centésima ou milésima vez, têm diante de si uma opor­tunidade que, se a perderem, talvez não a possam recuperar ao lon­go de vários séculos. É esta a sua oportunidade em todos os sen­tidos e circunstâncias. Se aproveitada, ei-los em breve transpor­tados a uma vivência espiritual de tal modo feliz, que este idioma não tem expressões para descrever. Se aproveitada, repito, ver-se-ão em breve completamente livres das enormes preocupações que cer­cam os momentos mais felizes de sua vida terrena, conduzidos que serão, homens e mulheres deste século, aos planos de vida onde só os Espíritos de Luz podem viver.
Vindo hoje vos dizer estas palavras, filhos meus, no cumpri­mento de uma missão que me foi entregue pelo Nosso Amado Jesus, secundando a palavra de outros elevados mensageiros seus, eu tenho a firme esperança de estar falando a corações já perfeitamente preparados para receber e entender as minhas palavras. Seria real­mente para deplorar que nesta altura do Século XX em que tanto progrediram as ciências na Terra, não se houvesse registrado igual­mente o progresso moral da humanidade atual, constituída, posso dizê-lo, por Espíritos que aqui têm vindo vezes inúmeras num pe­ríodo não inferior a uns doze ou quinze milênios, exatamente em busca desse tipo de progresso.
A propósito, e para que melhor possais compreender-me, quero dizer a todos os meus leitores ocasionais, que todos vós aqui esti­vestes muito antes, durante e após a vinda do Senhor Jesus ao planeta em corpo físico. Exatamente, filhos meus, todos quantos encontram-se presentemente na Terra, são parte uns, e testemunhas outros, de todos os acontecimentos verificados na Terra e se encon­tram registrados na vossa História. Não estranheis, pois, que eu vos diga que os fatos verificados no passado mais remoto tenham sido provocados por muitos dos viventes atuais, quando em posições ocasionais de mando, cujo relato hoje poderia horrorizar-vos. Reis, príncipes, imperadores, chefes absolutos de várias nações e tribos humanas que povoaram a Terra nesses longos milênios, fostes vós mesmos que hoje vos encontrais na Terra, aqui tendo vindo antes em diversas espécies de encarnações, algumas delas duramente vivi­das. Horrores, violências, injustiças e toda a sorte de punições im­postas pelos potentados de outrora aos seus governados ou mesmo adversários de outras nações, já as purgastes quase todas neste mesmo plano de vida, onde de século em século quase todos vos en­contrastes.
Sabeis através da Lei de Causa e Efeito que nenhuma infração às leis do amor deixa de ser punida há seu tempo, embora o homem não se dê conta disso quando na Terra. Seu Espírito porém o sabe, porque ao descer a Terra para cada nova reencarnação, ele tem diante dos olhos todo o quadro de suas vidas passadas, comprome­tendo-se a apagar em cada nova existência terrena, uma, duas ou até a totalidade das manchas negras nele existentes. E dessa forma se explica aos vossos corações a razão de nascerem crianças muti­ladas, defeituosas, anormais enfim, quando o estado saudável de seus progenitores só deixava prever o nascimento de filhos abso­lutamente sadios. Estou revelando-vos uma parcela da verdade que explica numerosas dessas anormalidades que conheceis, as quais não devem ser atribuídas absolutamente a nenhum descuido da Providência Divina. Existe para cada caso uma explicação verda­deira, que qualquer de vós poderá comprovar mais tarde no plano a que for conduzido após largar na Terra esse fardo de carne que formou e conduz na presente existência.
Isto posto, posso contar então com a vossa compreensão para o que venho dizer-vos, meus filhos, no sentido de que não deixeis fugir esta oportunidade que se apresenta, precisamente num fim de século e de civilização, para alcançardes a vossa redenção total como filhos obedientes que tendes sido em numerosas vidas terre­nas. Se desejardes penetrar um pouco no vosso passado para poder­des aferir do quanto haveis purgado neste mundo os vossos erros milenares, eu vos aconselho a que mediteis sobre isto ao deitar-vos mas recomendo-vos que vos prepareis para ver talvez horrores ca­pazes de causar abalo na vossa tranqüilidade de hoje. Podereis fazer isto a título de curiosidade, mas amparai-vos antes no Senhor para que possais fugir prontamente ao assunto, quando certos qua­dros do vosso passado se vos apresentarem. Por exemplo: pode suceder que se mostre uma cena em que, após lutardes valente­mente com um vosso semelhante e o abaterdes, vos entregastes à consumação dos despojos, numa atitude canibalesca que o vosso progresso atual já não suporta. Ou então, poderá mostrar-se esta outra cena igualmente desagradável nos dias atuais: vós, senhor ab­soluto de um povo tímido ao qual vosso reinado explorava desde os trabalhos da guerra aos próprios bens de consumo, por uma simples desobediência forçada não raro pela própria sobrevivência, vós, se­nhor absoluto desse povo pelo jugo que lhes impunheis, mandastes vir à vossa presença, homens, mulheres e crianças maltrapilhos e quase mortos de fome, acusados de desobediência ao vosso mando, e tranqüilamente, alegre até, assististes ao chicoteamento de todos até à prostração. Era para exemplo dos outros, dizíeis, que se orde­nara esse tipo de punição. Desejais certificar-vos disso? Pedi-o em vossa meditação.
Tranqüilizai-vos porém, filhos meus, porque aqueles de vós que tais barbaridades houverem ordenado, já as resgataram completamen­te através de vidas e vidas vividas na Terra em várias circunstân­cias. Para encurtar este relato eu vos direi que aquele que matou, foi morto de igual maneira; o que chicoteou, foi chicoteado; o que feriu, foi ferido nas mesmas circunstâncias, de maneira que hoje podereis considerar-vos Espíritos já despidos de todos aqueles cri­mes, por havê-los resgatado no próprio solo em que tenham sido cometidos. E assim sendo, chegado é o tempo de todos se prepa­rarem para a viagem de regresso ao plano espiritual de onde desce­ram a Terra, devendo fazê-lo então, não mais na categoria de Espí­ritos em prova de resgate, porém na categoria de Espíritos livres, por se haverem integrado nas leis do amor e da fraternidade.
E o que faltará então? — perguntareis vós. Apenas a vossa ins­crição definitiva na categoria de Espíritos do Senhor, pondo-se em contato com o Senhor do Mundo, para receber cada um em seu coração as bênçãos e luzes que o Senhor lhes enviará cada dia ou cada noite em que a Ele se dirijam. Isto é o que apenas falta a alguns encarnados da era presente, ainda mergulhados no lodaçal dos interesses materiais que lhes ocupam todos os momentos da vida. A esses eu direi que acordem já, enquanto há tempo de se prepararem, visto haver sido dado já o sinal de partida dos operá­rios do Senhor para a transformação da estrutura planetária. A esses eu convidarei com a máxima doçura das minhas palavras, e todos os anelos do meu coração, a que despertem, abram os olhos espirituais, e se decidam pelo único caminho que podem seguir com êxito, para alcançarem sua verdadeira felicidade — o caminho de Jesus, Nosso Senhor e Mestre.
Vou relatar-vos sucintamente um fato verificado há bem pouco tempo no Espaço, do qual todos podereis colher ensinamentos úteis. Chegava da Terra um Espírito que em sua existência recém-finda só se preocupava com os interesses materiais, com o pensa­mento honesto de promover a tranqüilidade daqueles que a Pro­vidência Divina fizera nascer em seu lar. Trabalhou, trabalhou durante várias décadas, para formar um patrimônio capaz de pro­porcionar realmente a tranqüilidade econômica de seus descen­dentes. Neste afã, o nosso irmão não teve tempo de cuidar de si próprio, da iluminação do seu Espírito por meio da oração, da ajuda aos semelhantes, porque sua única preocupação fora a famí­lia, proporcionando-lhe uma vida alegre e feliz, despreocupadamente feliz.
Eis que há seu tempo nosso irmão teve de regressar ao seu plano no Além, e esse passo sempre se cumpre sem delongas nem apela­ção. Partiu ele então da Terra tal como havia descido, carecente da luz e progresso espiritual que viera buscar, por não ter tido tempo de cuidar do Espírito. Fora um desses irmãos dos quais muitos ainda existem na Terra, que respondem tranqüilamente a quantos os convidam a meditar na vida futura, nos interesses do Espírito: deixemos isso para depois; agora meus interesses são outros...
Nosso irmão também procedera assim, deixando de cuidar do Espírito, porque o depois não houve, por haver sucumbido inespera­damente. Imaginem porém os meus queridos leitores, o duplo de­sespero que desse irmão se apoderou, apenas decorrido pequeno lapso de tempo no plano em que se encontrou. A bela fortuna que tantos sacrifícios lhe custara, porque se transformara na única preocupação de sua vida, facilmente se desfez entre os seus herdei­ros pelas divergências que entre eles se criaram, e rapidamente se diluía nos postulados judiciários. Aqueles para quem o chefe tanto se empenhou em trabalhar a ponto de se esquecer de si mesmo, pouco puderam aproveitar, porque, segundo um sábio princípio es­piritual, quando a fortuna, a riqueza, não é transferida por direito divino, mas, apenas por direito humano, seus beneficiários não che­gam a prevalecer-se dela porque a mesma se esvai pouco a pouco de suas mãos. Foi o que aconteceu ao nosso irmão: seus familia­res não possuíam merecimento para se tornarem possuidores da fortuna que herdavam, e por isso ela se evaporava de suas mãos sob a contemplação melancólica de quem tanto se empenhara na Terra em reuni-la.
Agora o outro lado da história, ou como dizeis, o reverso da medalha. O nosso irmão desencarnado capacitou-se ao fim de alguns anos de novamente no Espaço, graças aos ensinamentos ali recebidos de seus Protetores, de haver perdido sua última existência terrena. Seus familiares, tendo perdido quase todos a sua parte da bela for­tuna então herdada, cedo se esqueceram de quem tanto fizera pelo seu bem-estar, e nem se lembravam de orar ao Senhor por ele. E tendo ­se ocupado toda a vida em juntar dinheiro e bens, também ele não teve tempo de orar por si próprio, de meditar sobre os mo­tivos de sua existência mesma, nem sequer de agradecer ao Senhor a proteção largamente recebida. Resultado: uma encarnação perdida como muitas, inúmeras mesmo, tanto no passado como ainda nos dias que correm.
Se você, meu filho, que estas palavras lê, suspeitar sequer que poderá encontrar-se em situação idêntica, por Jesus lhe peço: não perca tempo! Ponha seu joelho em terra e eleve seu pensamento ao Senhor, em meio a uma prece sentida no coração, e reconcilie-se enquanto é tempo. Reconcilie-se já e já, com Nosso Senhor Jesus Cristo!
É o que de todo o coração lhe pede um Espírito do Senhor, que passou ultimamente pelo solo terreno com o nome de

PONSON DU TERRAIL


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Not. biogr. — Pedro Aleixo, Visconde de Ponson du Terrail — 1829-1871 — Romancista francês dos mais fecundos. Nasceu na vila de Montmaur, próximo de Grénoble, tendo desencarnado na idade de 42 anos em Bordéus. Publicou numerosas obras de grande sucesso podendo destacar-se dentre elas “As proezas de Rocambole”, aparecida em 1859, cujo assunto Ponson desen­volveu magistralmente em diversas partes e outras tantas continuações, com êxito igual. A certa altura, considerando o assunto já demasiado prolongado, Ponson deu morte ao personagem num lance em que este fora colhido sem remédio por seus perseguidores. Para que fizera ele isto! Foi tal a onda de protestos por parte dos leitores, que o Autor viu-se obrigado a produzir “A ressurreição de Rocambole”, no volume aparecido em 1866, reeditado seguida­mente. Ponson du Terrail era sobrinho do general Toscano du Terrail, admi­tindo-se que seria descendente de Bayard, “O cavaleiro sem medo e sem mácula”, Senhor du Terrail.



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