quarta-feira, 30 de setembro de 2009

As Dores do Mundo Terreno

AS DORES DO MUNDO TERRENO

As dores do mundo terreno, este plano de vida em que evo­luem pouco mais de três bilhões de almas na era presente, muito têm afligido e continuam a afligir o boníssimo coração do meigo Nazareno, o Guia Máximo desta humanidade. Necessário se tornou procurar meios de reduzir ou eliminar de todo as causas originárias das dores do mundo, para que se reduzam ou eliminem também os sofrimentos das almas aqui encarnadas.
Foi dito por Entidades que me precederam na tarefa de acon­selhar aos seres humanos a maneira de poderem preparar sua pró­xima partida na mais absoluta paz e felicidade, foi dito que a ora­ção há de constituir o caminho único da sua salvação dos horrores que poderão surgir na Terra em meio aos acontecimentos espera­dos. Pois bem; eu direi agora aos meus irmãos encarnados de todas as regiões do mundo, que talvez nem mais a oração seja meio sufi­ciente para os livrar do provável dilúvio de fogo que se aproxima, sendo necessário recorrer sem mais demora a outra maneira de agir para que possam passar incólumes pela tempestade que se apro­xima da Terra com prazo irrecorrível. E não sendo já suficiente à oração nem tampouco a meditação, o que poderá ser então neces­sário? Eu vos declaro meus filhos muito estimados, porque muito vos amo em meu coração, que a emergência que se aproxima do vosso pequeno planeta requer muito mais de todos vós. Além da oração e da meditação diárias no ato de vos deitardes, é necessário que nesse ato vos entregueis de todo o vosso coração ao Divino Mestre Jesus, o Nosso Salvador Espiritual, mas que o façais com a mais sincera devoção, para que vossa determinação possa receber imediata acolhida por parte do Senhor Jesus. Sendo muitos milhares de almas a atender pelo Divino Salvador num período de tempo relativamente curto, não bastará que vos entregueis à oração assim como quem cumpre uma obrigação para consigo mesmo, porém com a determinação sincera, iluminada por umafé ardente, dirigida com o empenho de quem espera alcançar algo de que possa de­pender a própria felicidade.
Os seres humanos presentes nestes últimos decênios do século, têm uma grande tarefa a desempenhar na operação em princípio de execução, tarefa de cujo cumprimento deverá resultar, ou o abran­damento dos efeitos dos acontecimentos em curso, ou a sua agrava­ção e conseqüente estado de desesperação de todos os habitantes da era que passa. Eu me explico. Se a totalidade dos homens e mulheres deste século se dispuserem a cooperar com as Forças Su­periores, passando a emitir em suas orações diárias vibrações real­mente puras, dirigidas ao coração de Nosso Senhor Jesus, e o fize­rem com o pensamento absolutamente limpo dos ódios e maldades da Terra, o conjunto dessas vibrações, aumentando diariamente pela prática continuada, será então manipulado pelas Forças Supe­riores do Bem, no sentido de reduzir ou até eliminar os dolorosos efeitos que poderão originar-se das operações transformatórias em princípio de execução na Terra.
Já foi dito igualmente por outras Entidades e vós deveis estar lembrados, que a atmosfera da Terra acha-se enegrecida, pela volu­mosa emissão de pensamentos grosseiros pela quase totalidade dos seres humanos da presente e de passadas eras. Se, no entanto, em face do esclarecimento que está sendo difundido entre os homens, os pensamentos se transformarem em vibrações amorosas para com todos os seres humanos, tratando cada qual de policiar os seus pró­prios pensamentos, e, finalmente, se adicionardes a esse fato a vossa determinação de vos entregardes diariamente ao coração do Senhor Jesus, então, meus filhos muito estimados, é bem possível que a transformação da Terra se processe de modo inteiramente imper­ceptível para vós.
O fenômeno pode ser explicado da seguinte maneira: a emis­são de pensamentos bons, sãos, amorosos, dirigidos a todos os seres bumanos, formará na atmosfera terrena uma espécie de pequeno Sol ou satélite, cuja luminosidade irá desfazendo gradativamente a densidade atual, resultante de outra classe de pensamentos, o que desanuviará por completo essa atmosfera atual. Direi mais ainda, filhos meus; a continuidade da irradiação de pensamentos bons, que são, logicamente, a conseqüência de uma nova maneira de pro­ceder, viver e agir por parte dos seres humanos, produzirá dentro de pouco mais de um século, a formação de um verdadeiro satélite da Terra, do qual a humanidade futura poderá socorrer-se em momentos dados.
Tendes lido e ouvido que existem planetas circundados por dois, três e até mais satélites, enquanto a Terra possui apenas um, e ou­tros planetas nenhum possuem até agora. Isto decorre precipua­mente do nível de vibrações emitidas pela mente dos habitantes desses mundos, podendo então ajuizarmos do grau evolutivo dos habitantes de um planeta, ou mundo, e também do próprio mundo, pelo número de satélites que o circundam.
Eis um assunto que eu submeto à vossa meditação, filhos meus, certo de que quanto mais nele vos aprofundardes, mais depressa alcançareis a convicção de que é imprescindível meditar a sério nas coisas de Deus, trabalhar e orar com o pensamento voltado para a paz e o bem-estar dos vossos semelhantes, que outra coisa não são que irmãos vossos, em busca, como vós mesmos, de luz e grandeza espiritual.
Quem hoje recebeu do Senhor Jesus a gloriosa incumbência de vir ao vosso ambiente para grafar tão singelas palavras, é um irmão mais velho, tão velho que me animo a tratar-vos de filhos, e que cumpriu neste mundo bem dolorosas tarefas em milhares de exis­tências vividas na carne. Em quase todas as vindas a este plano de vida, eu procurava descobrir a pérola verdadeira que pensava existir no âmago de todos os homens, e por vezes me revoltava ao verificar que o que em muitos deles existia era o simples carbono. Desconhecia eu que a pérola, no caso os bons sentimentos, o cará­ter por assim dizer, encontravam-se ainda encobertos pela maldade — no caso o carbono — e eu me revoltava com isso e profligava de rijo as fraquezas e maldades dos homens.
A certa altura, porém, o meu Divino Jesus chamou-me e, com aquela bondade imensa que é característica de seu magnânimo co­ração, disse-me certa vez quando d’Ele me despedia para uma nova existência na carne:

“Vai meu filho à tua nova jornada na Terra. Lembra-te porém, de que a carne constitui grande empecilho à vivência do Espírito. Os homens não são propriamente maus, porque são Espíritos, e como Espíritos aqui se demonstraram possuidores de excelentes qualidades. O invólucro carnal é que lhes faz esquecer a posse de boas qualidades, levando-os à realização de atos grandemente prejudiciais a si próprios. Assim, em vez de procurares descobrir a pérola que existe em todos os corações, faze que cada um a descubra e cultive através de atos meritórios ao longo de sua jornada terrena. Vai, pois, filho meu, e cultiva ao máximo o amor e a tolerância para com todos os meus filhos da Terra, sem te revolta­res contra os que não puderem compreender-te. Vai, meu filho, com a graça e as bênçãos do nosso Pai Ce­lestial ” — foram às últimas palavras do meigo Nazareno.
Para sintetizar eu vos direi que a minha última encarnação neste plano em que ora vos encontrais, decorreu de maneira bem diferente das anteriores. Firmado na recomendação do Senhor Jesus à minha despedida, eu meditei bastante acerca de como proceder para ajudar os homens a descobrirem a pérola que existe em seu coração. E cheguei à conclusão de que essa maneira seria, então, não a de me revoltar contra a ignorância porventura demonstrada por eles, mas sim, e com grande eficiência o fiz: orar pelo esclareci­mento dos homens, orar muito, todos os dias com verdadeira unção, para que a luz decorrente das minhas orações conseguisse iluminar o Espírito de cada um, e eles pudessem ir aos poucos eliminando as camadas de carbono porventura existentes, e descobrirem a sua pérola verdadeira — a luz espiritual.
Aí está meus filhos a receita que aqui vos deixo para ajudar­des a curar a ignorância que deparardes ao vosso redor. Orai pelos vossos irmãos encarnados e conseguireis este duplo objetivo, já tam­bém por mim conseguido: ajudareis a iluminar-lhes o Espírito, recebendo duplicado, em troca, o produto de vossa oração. Aplicai a receita em vossa vida diária filhos meus, sem prejuízo da vossa oração ao Senhor, que muito agradareis ao seu magnânimo coração. É o que de melhor pode oferecer-vos este vosso verdadeiro amigo, o Espírito de

CORNEILLE

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Not. biogr. — Pedro Corneille — 1606-1684 — Um dos maiores poetas trágicos franceses de todos os tempos. Foi o verdadeiro criador da tragédia clássica. A respeito de sua obra escreveu Racine, no elogio que proferiu na Academia: — “Vós sabeis em que estado se encontrava a cena quando ele começou a trabalhar. Que desordem! Que irregularidade! Todas as regras da arte, mesmo as da honestidade e da decência por toda à parte viciadas. Nesta infância, ou, para melhor dizer, nesta confusão do poema dramático entre nós, Corneille, depois de ter procurado o bom caminho e lutado contra o mau gosto do seu século, enfim inspirado de um gênio extraordinário e ajudado por leituras dos antigos, fez ver na cena a razão, mas a razão acompanhada de toda a pompa, de todos os ornamentos de que a nossa língua é capaz, conciliou admiravelmente a verossimilhança e o maravilhoso, e deixou bem atrás de si todos os que tinha como rivais!...”
Corneille possuía no mais alto grau a invenção dramática, assim como o dom de ligar as grandes intrigas, encontrando sempre combinações enge­nhosas. É por isso chamado, merecidamente, o pai da tragédia francesa, por ter sido o primeiro que apresentou no teatro a representação da alma humana. Diz-se que o teatro de Corneille é uma escola de grandeza da alma, porque exalta os mais belos sentimentos do coração humano. Revelando-se devotado servidor de Jesus, empreendeu uma tradução em verso da Imitação de Cristo que apareceu em 1656, tendo alcançado grande êxito. Foi membro destacado da Academia Francesa, tendo desencarnado aos 78 anos de idade em situação material bastante difícil, agravada pelo desgosto da perda de dois filhos e da incompreensão da geração nova, que entristeceram muito a sua velhice.

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