quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Núcleos Vibratórios Positivos

XII

NÚCLEOS VIBRATÓRIOS POSITIVOS

Aconteceu certa vez num mundo pertencente ao mesmo sistema solar da Terra, proceder-se a uma reforma fundamental na maneira, de viver de todos os seus habitantes, para que melhor aproveitados fossem os anos por eles vividos nesse mundo. Com uma antece­dência de mais de um século, vinham os habitantes desse mundo sendo preparados espiritualmente para a referida reforma, quer por meio do aparecimento entre eles de Espíritos Superiores que se mostravam e lhes dirigiam sua palavra audível, quer durante as horas de repouso do corpo, tal como sucede aos terrenos nos tempos que correm.
Para bem se avaliar as disposições da população desta esfera ou mundo de Deus, foi lançada uma espécie de proclamação a todos os recantos habitados, na qual se lhe dava conhecimento amplo do fato em perspectiva, pedindo resposta positiva de haverem os ho­mens e mulheres tomado conhecimento de tudo, tal era o desejo das Forças Superiores de dar ciência a todos os habitantes do que se aproximava.
Sucedeu que a população do mundo em referência, já um pouco mais evoluída do que a que na Terra atualmente se encontra, acei­tou de pronto o que se anunciava e preparou-se atentamente para receber os acontecimentos. Verificou-se então no Alto, com muito agrado, que mais de quatro quintos dos habitantes haviam mani­festado por meio de vibrações mentais uns, e em Espírito outros, durante o sono, não apenas a sua concordância com os fatos anun­ciados, como ainda a disposição de formarem núcleos vibratórios destinados a auxiliar o processo que lhes era comunicado.
A formação de núcleos vibratórios positivos, por parte dos habi­tantes do planeta em referência, consistia na reunião semanal do maior número possível de seres viventes naquele mundo, nas insti­tuições nele existentes para variados fins, cujos salões nos dias designados se destinavam única e exclusivamente à concentração mental dos habitantes presentes, cujas vibrações eram então captadas pelas Forças Superiores e unidas às de todas as demais reuniões. O volume assim construído semanalmente pelas concentrações de mentes em favor da reforma da vida planetária daquele plano de vida, teve um efeito que poderei com muita propriedade classificar de maravilhoso.
Com efeito, um trabalho vibratório de tal natureza, repetido re­ligiosamente todas as semanas, teve o mérito de promover a desejada reforma moral e física do planeta sem maior abalo para a sua popu­lação. Eu vos explicarei então como tal coisa foi possível, se um dos pontos a reformar era precisamente a parte moral da popula­ção, que se mostrava decadente de século em século, e necessitava, evidentemente, de ser reformada. Eis então como as coisas se pas­saram, com muito agrado das Forças Superiores.
Reunindo-se semanalmente, como disse, cerca de quatro quintos da população planetária para emitir exclusivamente pensamentos bons, firmes, de auxílio em favor da reforma anunciada, e para que a mesma se processasse sem dano para as suas pessoas, estas estavam em verdade promovendo a própria reforma moral de que necessitavam, em face da lei mental que nos ensina a emitir pensa­mentos bons, puros, limpos, em favor de outrem, para recebermos em troca vibrações da mesma natureza.
Ora, a determinação adotada pelos habitantes do plano, pro­longada por vários anos a fio, visto como haviam sido informados ser aquele o único meio de poderem salvar a própria pele, o que realmente lhes interessava, esses habitantes passaram a receber uma contrapartida do que em verdade emitiam, e ao cabo de alguns anos desta prática, quando lhes foi anunciado estar a reforma pratica­mente terminada sem que tivessem sido molestados, verificaram as Forças Superiores daquele mundo, ser já de teor bastante elevado o nível mental de mais de oitenta por cento da respectiva população.
Alguns cataclismos verificados na estrutura do planeta em ques­tão, em face da atitude mental de sua população, registraram o desenlace de um número assaz reduzido de almas, precisamente entre os que deixaram de cooperar com a grande maioria. É preciso que fique bem claro, para o necessário entendimento de todos, que Deus, ou melhor, o Governador deste como os dos demais planetas do Universo, não tem o mínimo interesse na desencarnação das almas que em cada um deles se encontram em missão de aprimo­ramento moral. Absolutamente, irmãos encarnados; o Senhor Jesus, por exemplo, a quem o Pai Celestial entregou a humanidade desti­nada a evoluir na Terra, não deseja de maneira alguma que seus guiados terrenos deixem o mundo, por exemplo, aos quarenta, cin­qüenta ou sessenta anos de idade, se todos poderiam alcançar os oitenta ou mais, enriquecendo ao máximo o seu patrimônio espiri­tual. Desta sorte, o número de vindas a Terra em corpo físico fica­ria bastante reduzido, e esses Espíritos, muito mais rapidamente ascenderiam a planos espirituais muito mais elevados, o que vale dizer, passariam mais cedo a uma vivência de indizível felicidade.
Ora bem, meus irmãos encarnados; esta pequena história que aí fica, é um relato fiel, embora sucinto, de acontecimento realmente verificado, sem o que eu não poderia trazê-lo ao vosso conheci­mento. Ela serve muito oportunamente para que possais vós pró­prios ajuizar do que podereis conseguir também em favor de toda a população terrena, se outros quatro quintos dela se dispuserem a irradiar semanalmente, vibrações de alto teor moral em prol da transformação do mundo em que atualmente viveis mais uma exis­tência na carne. Se vossos líderes espirituais, vossos dirigentes reli­giosos, ou mesmo os diretores das vossas associações puderem ca­pacitar-se do grande bem que advirá para toda a população de uma prática sistemática da concentração mental assim dirigida, ah! meus irmãos estimados! vossa alegria e felicidade não terão limites quando em breve testemunhardes haverdes atravessado uma fase de gran­des sofrimentos sem deles haverdes participado.
Amigos meus, irmãos meus: quem assim vos fala recebeu instru­ções para isso emanadas do Nosso Divino Mestre e Senhor Jesus, a quem adora e venera há muitos séculos pela grandeza, miseri­córdia e magnanimidade do seu coração. Quem assim vos fala deixou este mundo há mais de dezoito séculos, tendo em sua última jor­nada recebido a pesada tarefa de cingir uma coroa imperial que honrou até ao último momento. Já então meu Espírito se afeiçoara ao Divino Salvador de Almas, e os meus atos só fizeram aumentar de muito as luzes com que reencarnei. Para alcançar o êxito que alcancei à frente do antigo império romano, eu devo confessar-vos com toda a sinceridade, eu dedicava horas certas no dia para orar ao Senhor, dando conta dos meus atos com as justificativas de cada um, e rogava com toda unção a sua inspiração e guia para aqueles que eu devesse praticar nos dias subseqüentes. Devido a isto, e unicamente a isto, eu devo o acerto com que me houve na direção dos povos que me foram entregues. Sou profundamente grato às referências dos historiadores à minha humilde pessoa, as quais eu transferi integralmente ao meu Divino Mestre e Senhor.
Todos vós que estas linhas tiverdes sob os olhos, deveis consi­derar-vos outros tantos imperadores, porque na realidade assumistes tarefas semelhantes ao baixardes a Terra para construir lar e família que tendes por dever governar. E para que o façais a contento do Senhor, e d’Ele possais receber as graças e luzes de que ainda careceis, não há senão fazer como eu próprio fazia diariamente: apresentar-lhe vossos atos com as justificativas que os determina­ram, e rogar-lhe inspiração e guia para os dias subseqüentes.
Meus irmãos estimados: se assim vos decidirdes daqui para o futuro, eu vos absolvo do mal que porventura possais ter praticado no passado, com a justificativa de que não existe uma única Enti­dade Superior que não tenha falido em seus princípios. No dia, porém, em que decidiram praticar somente o bem, e o que mais é, comunicar-se regularmente como seu maior protetor e amigo que é, incontestavelmente, o Senhor do Mundo, a partir desse dia sua vida se transformou fundamentalmente, e ei-los em pleno gozo de uma felicidade que a linguagem é incapaz de traduzir. Vós todos, por conseguinte, que nestas linhas meditardes, podeis ascender desde agora àqueles planos de luz e bem-aventurança que há séculos vos espera. Decidi-vos pois, eu vos suplico com todas as forças do meu coração: começai já e já a prestar vossas contas ao Senhor Jesus, e vereis com alegria o quanto essa prática serviu para impulsionar o progresso dos vossos belos Espíritos. Aqui se despede e vos abençoa em nome do Senhor Jesus, aquele que passou à história com o nome de

MARCO-AURÉLIO

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Not. biogr. — Marcus Aurelius Antoninus Augustus — 121-181 — Im­perador romano famoso pela sua cultura filosófica, retidão de caráter e senti­mentos humanitários. Ascendeu ao trono na idade de quarenta anos, realizou um reinado de grandes benefícios para o povo, em que foram suavizadas várias leis: os escravos receberam novas garantias; as leis penais e o poder dos pais de família foram atenuados; as cidades foram protegidas com a criação de curadores encarregados da administração, e os menores pela criação de um pretor de tutela; o direito de sucessão foi dado ao parentesco natural; foram criados os registros do Estado e civil, e desenvolvida a instituição alimentar.
Seu poder foi freqüentemente desafiado pela sublevação de várias pro­víncias do império, sendo necessário sustentar anos seguidos de guerra para pacificá-las. Os bárbaros do Danúbio e da Armênia talavam a ferro e fogo as províncias e ameaçavam de perto a Itália, tirando ao imperador todo o des­canso. Por fim desenvolveu-se, por todo o império uma peste mortífera que arrebatou ao imperador seu grande amigo Lucius Verus, com quem partilhava o governo do império como segundo imperador. Marco-Aurélio valia-se então da sua fé em orações, sacrifícios e concentrações, para conseguir da Divin­dade a cessação do mal que assolava o império, o que conseguiu ao cabo de algum tempo. Este grande imperador veio a desencarnar no Danúbio aos 59 anos de idade, após haver vencido lutas armadas bastante árduas, contra ambiciosos e descontentes com seus métodos humanitários de governar.
Foi-lhe erigida uma estátua de bronze dourado na praça do Capitólio, em Roma, a qual tem sido requestada por vários governantes para suas pró­prias regiões. Bustos de Marco-Aurélio foram colocados nos museus do Vaticano, dos Ofícios, dos Studi e do Louvre, a fim de perpetuarem perante as gerações futuras, a personalidade deste Grande Espírito que foi imperador romano no Século II da era cristã. Sua estátua em bronze dourado encontra-se atualmente defronte do paço de Latrão.



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Darci Dickel

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