quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Os Designios de Deus

XIII

OS DESÍGNIOS DE DEUS

Os desígnios de Deus representam em verdade leis imutáveis e perfeitas, que regulam e presidem a vida espiritual em todos os mundos do Universo. Os desígnios de Deus cumprem-se portanto em todos os mundos habitados, quer se trate de habitantes revesti­dos de invólucro carnal, mais ou menos denso, como de Espíritos livres da matéria, habitando mundos espirituais. Em qualquer das circunstâncias, pois, os desígnios de Deus são integralmente cum­pridos por todos os seres encarnados ou não.
São ainda os desígnios de Deus que determinam e presidem a evolução dos planetas em todo o Universo infinito, com fases e épo­cas predeterminadas para a sua ascensão ao grau imediatamente superior àquele em que se encontram. Isto sucede igualmente na escala evolutiva de todos os seres, de tal maneira que a nenhum vivente é permitida a sua estagnação indefinidamente num mesmo grau evolutivo. Da mesma maneira que aos viventes na Terra se torna indispensável o alimento do corpo, para cuja obtenção o indi­víduo tem necessidade de se movimentar, seja ele o mais ínfimo organismo ou o próprio ser humano, assim na vida universal tudo se movimenta por essa força incoercível que reside no íntimo do próprio ser, impelindo-o para frente e para cima, segundo a Lei que preside e dirige a própria vida.
A ninguém e a nada, portanto, é permitido estacionar indefi­nidamente, manter-se aferrado ao mesmo ponto em que o colocaram os desígnios de Deus, porque o próprio ser possui no íntimo essa força incoercível que o obriga a movimentar-se nesta ou naquela direção. Aquele que tiver a felicidade de se movimentar na direção certa, que é aquela que impulsiona o ser para frente e para cima, esse está seguindo o caminho de sua própria evolução de acordo com os desígnios de Deus.
Ora bem, meus caros irmãos e amigos terrenos. Já mencionei que o que sucede aos seres viventes, sucede igualmente aos planetas que giram continuamente no Espaço, conforme está hoje em dia matematicamente demonstrado. E esses planetas vivem por sua vez a vida que lhes é própria, porque sua constituição representa a reunião de uma infinidade de células e moléculas agregadas por força do próprio dinamismo que as conserva unidas, necessitando por sua vez de alcançar conjuntamente os degraus que à sua frente se en­contram na escala evolutiva que lhes é própria.
A Terra, sendo como é um membro ativo dessa imensa família planetária, está neste fim de século determinado a alcançar um novo degrau, a fim de que por sua vez possa oferecer melhores condições de vivência aos seres espirituais destacados para povoá-la, devendo iniciar o novo século já com enorme volume populacional constituído por Espíritos que atingiram ao mais alto grau na escala espiritual. E como esses Espíritos já alcançou em sua evolução muito maior grau do que a Terra lhes pode oferecer, há que modi­ficar então as condições planetárias da Terra, para que esse tipo de habitantes possa aqui permanecer.
Usei desta digressão mais ou menos sucinta acerca da vida e evolução planetária, para justificar as modificações a serem introdu­zidas em breve neste vosso planeta, as quais hão de certamente de­terminar alguns acontecimentos extraordinários em sua superfície, para vós, e em profundidade para as Forças Espirituais incumbidas da orientação, vida e segurança da Terra.
O que possa acontecer em meio à vida terrena não deve causar pânico a ninguém, assim como um grupo de operários não incomoda aos observadores de suas atividades, mesmo quando se trate da demolição de alguma pedreira gigantesca ou conjunto de edifícios, porque aos observadores não escapa a idéia de que eles o fazem para modificar para melhor, seja o desmonte da pedreira, seja a demolição citada, para erguer em seu lugar um novo e portentoso edifício.
Assim pois, meus caros irmãos encarnados, quando ouvirdes surpresos o eco ainda desconhecido, resultante da operação transformadora da superfície da Terra, eco que tanto poderá asseme­lhar-se àquele proveniente do trovão mais aterrador, como produ­zido pela expansão de gases acumulados no interior do solo a que denominais terremoto; quando entre surpresos e assustados ouvirdes o eco de tais acontecimentos, procurai manter-vos em absoluta calma, com o que vos constituirdes um ponto de apoio das Forças Espirituais Superiores que orientam esses fenômenos no solo terre­no. Para que assim possais manter-vos, será bastante vos recordar, do que aqui vos informo, e estabelecerdes in continenti vossa ligação telepática com a Misericórdia de Nosso Senhor Jesus, cuja assistência ou socorro, se for o caso, prontamente vos chegará. Nada temais, irmãos meus. Os trabalhos realizados no subsolo devem ser provavelmente ruidosos, projetando-se mesmo na superfície em certas regiões do mundo. A transformação planetária da Terra assim o exige, no cumprimento ainda dos desígnios de Deus relativos ao vosso mundo.
Eu bem sei que ao ler-me, vosso pensamento se dirige preo­cupado para os vossos familiares, amigos e conhecidos desta vida que viveis. Eu vos direi que vos liberteis dessa preocupação afetiva que porventura dominar os vossos pensamentos, transferindo-a in­tegralmente a Nosso Senhor Jesus, o Salvador de Almas da Terra, porque antes de tais operações se iniciarem, providências foram tomadas para socorrer a todos os filhos em todas as latitudes. Sen­do, como é, o Senhor Jesus, o refúgio certo de todos os filhos encarnados na Terra, é para Ele, para o Mestre Divino que todos devemos apelar em nossos momentos de dificuldades como de prova, valendo-nos exclusivamente da fé que devemos implantar e desen­volver em nosso coração.
Está prevista, é certo, ao longo dos meses e anos que durar o processo de transformação do solo terreno, — está prevista a desencarnação de boa parte dos seres atualmente encarnados, não pelo motivo dessa transformação, como à primeira vista possa pare­cer-vos, mas precisamente porque essa desencarnação foi prevista antes de sua vinda na presente existência, e assim apenas se cumprem os desígnios de Deus. Todos sabemos que a vinda terrena tem um limite em cada indivíduo, e todos regressam a seu tempo ao plano espiritual, o que muitas vezes fizeram antes mas não se re­cordam. A felicidade que cada ser humano poderá alcançar agora, ao término de sua presente existência, decorrerá, isto sim, do maior ou menor grau de fé que houver implantado em seu coração. E o que vem a ser a fé? — poderão alguns indagar. A fé, meus caros irmãos, é o sentimento mais delicado e sublime que o ser humano poderá construir para toda a sua existência infinita. Pela fé en­trará o homem como a mulher, e também a criança, em comunhão direta com as Forças Espirituais Superiores personificadas por Nosso Senhor Jesus; pela fé o Espírito encarnado adquire os bens espiri­tuais e também materiais que devem ornar sua personalidade na Terra; pela fé o recém-desencarnado desfere um vôo sublime do solo terreno ao plano espiritual condizente com a luminosidade de sua própria fé; pela fé o ser humano entra em comunicação com as Forças do Bem sempre que o desejar, bastando-lhe para isso abrir-lhes o coração puro, isento de todos os sentimentos negativos ainda existentes no mundo terreno; pela fé, finalmente, o homem como a mulher transforma o mal em bem, a doença em saúde, a morte em vida, a tristeza em alegria, enfim, tornam-se possuidores de um grau tão elevado de felicidade só limitado pela própria vontade.
Eis aí, amigos que muito prezo, o que Nosso Senhor Jesus me recomendou viesse dizer-vos por este meio, um irmão cujo nome talvez jamais tenhais ouvido pronunciar, porque em verdade muito poucos encarnados têm tido conhecimento de que vivi na Terra inúmeras vezes a serviço do Divino Mestre. Meu nome deve cons­tar dos primórdios do Cristianismo, época em que dei ao planeta o máximo que meu pobre Espírito pôde dar. Recebei pois as sauda­ções daquele que daqui partiu há longos, longos anos, com o nome de
PLUTARCO
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Not. biogr. — Escritor grego dos mais notáveis. Nasceu em Queronéa, na Beócia, entre os anos 45 e 50, e desencarnou na mesma cidade no ano 125. Durante sua primeira educação na terra natal, as lições dos mestres eram completadas pelas narrações de seu avô Lamprias, e pelos conselhos de seu pai Ninarco. Aos vinte anos foi para Atenas, onde completou seus estudos de retórica e ciências. Foi eleito deputado a Corinto, junto ao pro­cônsul Achaia. Visitou o Egito e esteve várias vezes em Roma durante o reinado de Vespasiano, onde pronunciou conferências. Visitou vários outros lugares da Itália, regressando em seguida à cidade natal onde viveu o resto da vida. Informam os biógrafos que Plutarco deu o exemplo de todas as virtudes de família; iniciou na filosofia sua mulher Tinmoxena e seus filhos, viveu num circuto de pessoas amáveis e instruídas, das quais ele era o orá­culo; exerceu em Queronéa as mais altas funções da magistratura e fez parte do colégio sacerdotal de Delfos. Plutarco escreveu um grande número de obras sobre os mais diversos assuntos, cujo estilo revela no seu autor uma leitura inteligente, familiar com o vocábulo filosófico e científico. Muitas de suas obras perderam-se; outras foram mutiladas ou resumidas. Conta-se que alguns escritos apócrifos foram introduzidos na coleção de suas obras. Distinguem-se, porém, no conjunto das produções de Plutarco, dois conjuntos: as Obras Morais e as Vidas Paralelas. As primeiras tratam dos mais diversos assuntos, menos de biografias. Mas o que sobretudo tornou popular o nome de Plutarco foram as Vidas Paralelas, obra geralmente conhecida pelo nome de Vida dos homens ilustres, que continua obtendo enorme êxito ainda nos tempos modernos. A obra completa de Plutarco encontra-se nas séries Teubner e na Biblioteca Didot. A edição da Moralia com Index Graecitatis de Wytten­bach (1795-1830) recomenda-se como trabalho valioso.



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