quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Poder Maravilhoso da Oração

XIV

PODER MARAVILHOSO DA ORAÇÃO

Atendo com a maior alegria ao honroso convite com que me distinguiu Nosso Divino Mestre e Senhor, para vir ao ambiente terreno grafar algumas palavras dirigidas aos Espíritos que aqui se encontram no cumprimento de mais uma encarnação. Sejam pois minhas palavras que por este meio dirijo aos meus estimados irmãos de todo o mundo, um convite que por minha vez lhes faço eu no sentido de que abram os ouvidos às vozes que do Alto lhes chegam, porque outro objetivo elas não têm senão o de procurar acautelá-los dos perigos que podem chegar a qualquer momento.
Todos os encarnados já sabem de sobra que a vida na Terra tem o seu limite, e que ao fim dessa existência todos devem desa­parecer das vistas dos que ficam, uma vez que a matéria ficou oculta no seio da Terra. Disso todos os seres humanos estão perfei­tamente cientes porque a Lei da Vida assim o determina desde o início da vida humana neste pequeno mundo de Deus. O que certamente uma grande maioria ainda não sabe, porque não pro­curou saber, é o destino a seguir o Espírito após o decesso do corpo. E por não conhecer este destino, seja por falta de oportuni­dade para isso, seja por sua provável filiação a alguma corrente religiosa que ensina, erradamente, que tudo acaba no túmulo, ou seja ainda pelo temor que lhe cause o estudo das leis espirituais que regulam e superintendem a vida de todos os seres; por não conhecerem este particular é que essa grande maioria se assusta ao lhe falarem do futuro do Espírito ao deixar seu veículo na Terra.
É precisamente para esclarecer a todos os encarnados deste fim de século que Nosso Senhor está dirigindo uma Grande Cru­zada já iniciada na Terra por um dos seus mais dedicados servidores, o antigo Apóstolo Thomé, cujos livros repletos de ensinamentos e generosos conselhos já circulam pelo mundo em fora. Este Espí­rito que hoje vos fala, interrompeu as suas atividades no Alto a serviço do Senhor Jesus, para a seu convite vir juntar aos conselhos do bom irmão Thomé, e de outros irmãos que neste volume me precederam, a minha sincera palavra de fé, a palavra de quem tanto se empenhou no século passado em cantar em verso e prosa as belezas da vida terrena, a minha palavra de fé, repito, para vos dizer a todos do íntimo do meu coração, que é necessário desper­teis já e já, sem mais demora, para o cumprimento de deveres que solenemente aceitastes ao reencarnar mais uma vez.
Quero dizer-vos ao ouvido espiritual que não deis ouvidos àqueles que costumam apregoar que o que deste mundo se leva é apenas o que dele se aproveita à sua maneira. Nada mais errado do que semelhante conceito, emitido invariavelmente por Espíritos bastante atrasados com aspirações de orientar os demais. Nada mais contrário aos postulados da verdade, quando sabemos que exatamente do quanto haja pertencido à matéria, seja na satisfação de seus apetites alimentares, seja no que respeita a toda outra sorte de prazeres, nada disso pode contribuir para formar a bagagem da­quele que foi chamado de regresso ao mundo espiritual. É em con­seqüência de semelhante equívoco que uma aluvião de almas per­manece ao léu da sorte em meio aos encarnados, ora prejudicando a uns, ora tentando prejudicar a outros, exatamente por haverem levado toda a existência finda na ilusão de possuírem apenas o corpo sensível que perderam.
Eu vos direi então, meus irmãos encarnados, que a única ba­gagem que acompanhará a cada um dos vossos Espíritos em sua partida deste plano material, tem de ser constituída pelo valor das boas ações que houverdes praticado ao longo da vossa existência terrena, da essência dos vossos bons pensamentos dirigidos a Nosso Senhor Jesus Cristo, quando iluminados pela prece sincera de todos os dias, partida do vosso coração. O Espírito que vive uma nova existência na carne, recebeu para isso uma permissão prévia das Forças Superiores, já vossas conhecidas pela designação de Forças do Bem que o são realmente. Para essa permissão cada um de vós encarnados apresentou um plano de vida que prometeu cumprir na Terra, assim lhe fosse permitido reencarnar uma vez mais. Confiadas nessa promessa foi que as Forças do Bem autorizaram a reencarnação solicitada, designando também Guias e Protetores pa­ra acompanhar, aconselhar e proteger individualmente a quantos aqui reencarnaram. Esperaram porém, e ainda esperam as Forças do Bem, o cumprimento de uma parcela mínima que seja, daquilo que todos vós prometestes, mas, infelizmente já decorreram algumas dezenas de anos sem que a maioria dos encarnados se disponha sequer a meditar neste particular. O resultado só poderá ser o que tem sucedido a essa aluvião de almas que perambulam pela super­fície da Terra sem direção nem objetivo, nisto podendo levar anos e anos, se alguma mão amiga se não compadecer delas e vier em seu auxílio.
É infelizmente uma verdade o fato provado através dos séculos, de se julgarem os seres humanos uma espécie de pequenos deuses na Terra, e se dispensarem de orar ao Senhor do Mundo como tanto necessitam. Eu vos direi de todo o meu coração, porém, que mais necessária se faz à oração ao Espírito do que o alimento ao corpo. Se quiserdes experimentar esta verdade, o que eu entretanto, não aconselho, podereis viver normalmente de vinte a trinta dias sem vos alimentardes, orando diariamente ao Senhor com todo o vigor da vossa fé. A oração tem poder maravilhoso sobre todo o organismo humano, irradiando sobre ele poderosas vibrações capazes de o manter num estado permanente de saúde, e aumentar dia a dia a luz espiritual daquele que ora.
Então devo dizer-vos com todo o vigor da minha fé de Espí­rito que cumpriu todos os seus deveres espirituais na Terra, Espí­rito que em milhares de vidas neste planeta adquiriu todo o pro­gresso que alguém aqui possa adquirir — eu devo dizer-vos que todos vós estareis em tempo de voltar as vossas energias mentais para o cumprimento dos vossos deveres espirituais, traçando um pla­no de ação a partir de agora, mediante o qual possais ainda alcançar a meta que vos traçastes quando ainda no Alto. O artigo primeiro desse plano de ação, se me permitis, deverá ser a vossa determina­ção de vos colocardes diariamente em contato com o Divino Mes­tre, a quem pedireis perdão pelo que até agora não houverdes feito e forças e determinação de o fazerdes nos dias que vos restarem. Poderá parecer utopia a alguns leitores esta minha orientação, di­zendo-vos que vos coloqueis diariamente em contato com o Senhor, por estarem esses convencidos — mal convencidos — de que o Se­nhor Jesus deve estar muito longe ou muito alto, e que não irá dar atenção ao que lhe pedirem ou disserem estes pobres peregrinos da Terra.
Em contestação a essa teoria tão profundamente pessimista, eu vos afirmo que o Senhor Jesus recebe e atende a todos os pedidos de seus guiados terrenos, sempre que estes saibam dirigi-los. Para isso é necessário estabelecer cada um primeiramente o contato com o Senhor, o que se faz por meio da prece-sincera, partida do íntimo da alma em recolhimento, em vez e apenas pronunciada com os lábios enquanto o pensamento vaga pelas coisas frívolas da Terra. Elevada a prece em tais condições, abra cada um o seu coração ao Senhor e conte-lhe as suas necessidades reais, exatas, ou seja, aquilo de que realmente precisa para a sua tranqüilidade e a dos seus. Nosso Senhor aprecia sobremodo a atitude dos filhos que assim se lhe dirigem e jamais deixou ou deixará de atendê-los. É preciso esclarecer que todos os viventes humanos têm direito ao conforto, bem estar e tranqüilidade de Espírito, para que bem possam cum­prir a existência em que se encontram.
É entretanto necessário esclarecer igualmente, que os desvios morais, as infrações porventura cometidas contra as leis divinas e humanas, só contribuem para reduzir o poder mental de cada um para chegar ao boníssimo coração do Senhor Jesus. Corrijam-se, pois, aqueles que a seu próprio juízo tenham infringido aquelas leis; meditem o quanto puderem em tudo o que possa contribuir de agora em diante para tornar o seu viver particularmente feliz; entreguem a Nosso Senhor os seus problemas espirituais ou mate­riais, mas faça isto cada um com verdadeira unção em seus mo­mentos de recolhimento, e eu lhes asseguro que dia virá, e bem próximo, em que estarão repetindo a outrem quanto eu aqui lhes deixo grafado no papel.
O primeiro passo em tal sentido é apenas este: fazer de Nosso Senhor o seu verdadeiro confidente e grande conselheiro, falan­do-lhe a sós em seu recolhimento como se o fizesse ao próprio pai material ou ao seu maior amigo. Este é em verdade o primeiro passo: pôr-se em contato direto com o Senhor para que o Senhor saiba que esse filho existe e precisa de algo. Isto feito, irmãos meus, tudo o mais vos chegará por acréscimo, porque o Senhor anseia verdadeiramente por entrar em contato com os filhos que vivem na Terra. Nosso Senhor escolherá então esses filhos, pelo conhecimento que lhe deram de um coração dedicado, e não apenas os atenderá pressuroso, como também os designará para o desem­penho de tarefas que só os filhos encarnados podem desempenhar. Esta, por exemplo, que o meu intermediário vem desempenhando com tanto amor e dedicação, grafando para a Terra a palavra dos emissários do Senhor, é uma das tarefas que muitos dos leitores poderão também desempenhar, prestando ao Divino Mestre um serviço que só os encarnados podem prestar.
Eis aí ao vosso alcance uma tarefa que apenas requer boa vontade e dedicação sincera à causa de Jesus na Terra. Procurai exercitar-vos também com amor e dedicação porque no Alto sobram Entidades sinceramente desejosas de encontrar na Terra irmãos encarnados em condições de poderem servir ao esclarecimento da humanidade, servindo igualmente ao Senhor Jesus. A recompensa, irmãos meus, é um verdadeiro fanal a ser entregue no Alto, opor­tunamente, a quantos assim fizerem por merecê-lo.
Ora bem, meus queridos irmãos. Creio poder dar por bem cumprida a minha missão junto a vós, nestas palavras que vos deixo, e que são um pedaço de mim mesmo. Peço-vos que não vos con­tenteis em as ler uma vez; lede-as várias vezes com o pensamento neste vosso irmão e amigo, e eu de onde estiver farei por as tornar mais e mais clara, para que a sua luz se incorpore aos vossos belos Espíritos. Aqui se despede e vos abençoa em nome do Nosso Di­vino Mestre e Senhor, este vosso amigo

LONGFELLOW

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Not. biogr. — Henrique Wadsworth Longfellow — 1807-1882. Orando escritor e poeta norte-americano. Nasceu em Portland (Maine) e desencarnou em Cambridge (Massachusetts). Foi professor de línguas vivas no Colégio Bowdoin, em Brunswick, e mais tarde na Universidade de Harvard. Entre os numerosos trabalhos de sua autoria, destacam-se a tradução da célebre elegia de Manrique sobre a morte de seu pai (Coplas de Manrique) precedida de um estudo sobre a poesia moral espanhola; o poema Evangelina e o Canto de Hiawatha, nos quais descreveu com felicidade a natureza ameri­cana. Suas pequenas poesias são encantadoras pela delicadeza do sentimento um pouco melancólico e pela justeza da expressão. Entre os trabalhos de Longfellow encontram-se mais de trezentas traduções de autores de diversas nacionalidades, na série Poetas e poesias da Europa, publicada em 1845; uma bela tradução de Dante em 1867-1870, e a Divina Tragédia, drama tirado do Evangelho, em 1871.




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Darci Dickel

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