sábado, 14 de novembro de 2009

Capítulo VI

CAPÍTULO VI
A queda do homem e sua redenção

“O homem caído de sua primitiva pureza”, tem-se dito, “porquanto toda obra saída das mãos de Deus há de ser naturalmente pura; caindo na impureza tão depressa ele se verá por si mesmo amparado e guiado, porque o seu pensamento é curto, acha-se em trevas a fé, e a visão da alma entravada pela falta de conhecimento do espírito. Essa primitiva pureza é pois com relação ao que se refere ao ponto de partida do ser como obra do Pai, porém pobre dos dons do espírito, que tão-só pela queda e pela regeneração, pelo sacrifício e pelo esforço, hão se ser alcançados.”
Difere portanto a primitiva pureza do ser, que lhe foi dada, da que ao ser lhe pertence por sua própria aquisição, com o esforço e o sacrifício, com a queda e a penitência. Mas quando muito fundo a alma mergulhou na impureza e no erro, muito andou a desordem e muito intimamente se entregou às baixezas da materialidade do corpo e das paixões carnais e satisfações de desejos impuros, converteu-se então a alma em escrava da matéria e do corpo; nada já por si mesma pode e preciso lhe é um Salvador, o que portanto aconteceu com o Filho de Deus.
A redenção humana não era já possível somente pelo esforço do homem e necessária era a vida do Messias prometido, para encaminhá-la novamente pelo direito caminho que o conduzirá para sua salvação, no além.
O homem espírito é encarcerado no cárcere da matéria, mas para vida de espírito foi criado; fora da matéria há de ser sua liberdade e sua grandeza.
Os anjos no céu moram e anjos também os espíritos dos homens hão de ser.
Nos espaços é o céu, mas não são os espaços o céu. Os espíritos do Senhor estão nos espaços e no céu. Os espíritos do Senhor estão em Deus e o que em Deus está no céu está também.
Irmãos meus, filhos meus, amigos meus, ouvi pois minhas palavras, que a salvação vos traz, com o conhecimento das verdades necessárias para alcançá-la. Abri vossos espíritos à confiança, acreditai em minha palavra que é a palavra do Pai. Melhorai-vos em vossos hábitos e em vossos desejos, elevai vosso pensamento a Deus e fazei penitência de vossos pecados, confessando-vos também uns aos outros.2 2
Deduz-se claramente do que aqui se diz, que a queda do homem não é tal como o Catolicismo o entende, senão que tal expressão possui um significado muito relativo. Compreende-se que o ser possui em embrião todas as faculdades ao vir à vida; inocente como uma criança, é perfeito em sua relatividade, porque não cometeu erros, porém a mesma falta de desenvolvimento em suas faculdades faz que seus primeiros passos sejam seus primeiros erros e a pertinácia consciente neles constitui mais tarde a verdadeira queda. Mas chegou a tais extremos o domínio que, pela obstinação no erro, lograram as baixas paixões sobre o homem que este não pode já emancipar-se delas, sendo necessária a vinda do Messias para ajudá-lo a retomar o domínio de si mesmo. — Nota do Sr. Rebaudi.


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