segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ensinamento Novo na Terra

XXI

ENSINAMENTO NOVO NA TERRA

Os mundos que se encontram dispersos no espaço imensurá­vel, porque infinito, obedecem todos às mesmas leis cósmicas que regem a vida espiritual e humana em todos os seus múltiplos seto­res. Nascer, crescer, viver e desaparecer do ambiente transitório, é princípio a que obedecem não apenas os seres humanos como os animais e os próprios mundos ou planetas do Universo.
Embora isto que eu vos digo a respeito dos planetas possa pa­recer quimera, não o é absolutamente. É bem verdade que existem diferenças milenares de tempo em relação à vida dos planetas ou mundos em circulação no infinito; as leis evolutivas, porém, se cumprem em todos eles nos períodos certos. Os mundos de que apenas possuís uma vaga idéia e nem sequer conseguis avistá-los por intermédio dos vossos telescópios, tiveram a sua fase inicial de formação, a de crescimento, de maturidade e evolução, tal como sucede à própria Terra em que temporariamente vos encontrais em busca de luz e progresso para os vossos Espíritos. Em todos esses mundos conhecidos e desconhecidos evoluem seres espirituais como vós, obedecendo às leis cósmicas ou divinas que regem a vida pla­netária, e há seu tempo todos os seres se despedem da esfera em que vivem, para regressar a outros planos em que não necessitam do envoltório material de que se encontram revestidos.
Devo esclarecer aqui um detalhe que certamente todos vós gostareis de conhecer, a respeito do envoltório usado pelos habi­tantes de outros mundos. Dir-vos-ei então meus queridos irmãos, que esses envoltórios diferem muito, segundo a categoria do mundo ou planeta. Na Terra, por exemplo, a vida se tornaria impossível sem esse revestimento de carne em que vos encontrais, em face da própria natureza do ambiente terreno que tem de suportar uma pressão atmosférica assa elevada. Mundos existem em que essa pressão se torna maior, obrigando à constituição de corpos ainda mais densos do que os da Terra, a fim de possibilitarem a vivência demorada dos seus habitantes. Isto sucede em relação ao grau evo­lutivo dos Espíritos encarnados nesses mundos constituídos de ma­téria também mais densa, sendo destacados para neles viverem e se aprimorarem, Espíritos ainda retardados, seja em conseqüência de sua pouca idade, que ainda lhes não faculta o ingresso na Terra, por exemplo, seja devido ao seu comportamento nos mundos em que viviam, depois de esgotados todos os prazos de tolerância concedidos pelas Forças Superiores, para os reconciliarem consigo mes­mos e tratarem com interesse de sua própria evolução. Este fato está acontecendo a muitos Espíritos que pelo esforço pendido em seu passado foram promovidos a viver no vosso mundo atual, mas que, encontrando aqui todas as facilidades constantes do uso do livre arbítrio, têm falido seguidamente, século após século, necessi­tando por isso de viver mais algum tempo no plano que deixaram há já alguns milênios.
Retomando o assunto do envoltório usado nos diversos mundos do Universo, devo informar-vos que ele se refaz em relação ao es­tado evolutivo de cada um desses mundos, havendo alguns em que o envoltório se apresenta de uma quase transparência luminosa, refletindo no exterior a grande luminosidade das Entidades viven­tes nesse plano. Isto significa que as condições de vida locais dife­rem muitíssimo das vossas de hoje, não apenas no que tange às atividades dos habitantes como também às suas necessidades ali­mentares. Poderá causar-vos uma certa surpresa eu referir-me a necessidades alimentares de habitantes de mundos já altamente es­piritualizados, mas eu completarei a explicação, dizendo-vos que nada existe no Universo infinito que não careça de alimentação, desde o ser de grau mais ínfimo ao mais elevado de todas as escalas ou categorias espirituais. A alimentação é condição essencial à vida e portanto tem de subsistir em todas as escalas de seres viventes seja em que plano for. No vosso plano, por exemplo, ainda se usa destruir a vida material de numerosos viventes da escala animal para alimentar o homem, o que consiste num verdadeiro atentado contra as leis da Natureza, e portanto um crime contra os seme­lhantes. A amenização da gravidade desse crime decorre da densi­dade do veículo que tendes de usar na Terra para resistir à pressão atmosférica; tempos, porém, se aproximam, em que uma completa transformação se operará também no vosso sistema alimentar, deixando o homem de ingerir os despojos de outros seres que aqui se encontram igualmente em busca de progresso espiritual.
As modificações a serem em breve operadas no sistema ali­mentar da humanidade terrena, estão em estreita relação com a contextura espiritual dos seres que estão descendo a Terra. Tratan­do-se de Espíritos em sua grande maioria já possuidora de notável grau evolutivo, os órgãos materiais por eles próprios construídos desde o ventre materno, não necessitam da alimentação grosseira dos tempos atuais, a qual certamente lhes atrofiaria de maneira indesejável as elevadas vibrações que serão a sua -característica. Para que possam esses futuros habitantes da Terra manter e elevar cada vez mais o nível de suas vibrações mentais, ser-lhes-á preferí­vel um tipo de alimentação à base de legumes, de frutos, e algo mais que encontrarão na riqueza do ambiente terreno, dispensando por completo a carne e seus perigosos condimentos, responsáveis pelo encurtamento da vossa vida atual. Creio não incidir em possível exagero se vos antecipar que o período médio da vida humana na terra deverá ultrapassar em breve a casa dos oitenta anos, po­dendo vir a registrar-se numerosas existências acima dos cem anos, com um estado de saúde admirável, em conseqüência destas duas razões: o tipo de alimentação usado, de par com a categoria espiri­tual de seus habitantes, que saberão buscar nas fontes de supri­mento espiritual de saúde e bem-estar, por meio da prece e da meditação, a saúde do corpo e do Espírito de que tanto carecem os encarnados da atualidade.
Em vários outros planos ou mundos do Universo, segundo a categoria de seus habitantes, o tipo de alimentação consiste na absorção de determinado número de íons e elétrons através do sistema respiratório, que todos os habitantes sabem dosar na me­dida de suas necessidades, relacionadas com as próprias tarefas de serviço. Mas devo dizer-vos, porém, que em todos os mundos habi­tados há em abundância uma grande variedade de frutos que fazem a delícia de seus felizes habitantes. As variedades que possuís neste plano físico estão muito aquém das que haveis de saborear quan­do um dia fordes promovidos à vivência num dos planos de que ora vos falo. Essa promoção, posso assegurar-vos com toda a sin­ceridade do meu coração, encontra-se muito mais próxima de vós do que possais imaginar. O invólucro carnal, grosseiro, que vos impede de voar em pensamento por instantes a um dos mundos evoluídos a que me venho referindo, é que contribui para que pos­sais pôr em dúvida a minha afirmação de que vos encontrais bem próximos daquela desejada promoção. Acreditai-me porém, amigos e irmãos da Terra: a parte mais difícil da vossa evolução, vós ou a grande maioria de vós que vos encontrais na Terra, já a ven­cestes.
Vindo como todos viestes de mundos em que imperava a des­truição do semelhante como imperativo duma simples paixão ou material interesse, tendo padecido horrores tais que a vossa me­mória espiritual teve de ser obliterada para vossa tranqüilidade, e tendo merecido, após milênios de sofrimento, ingressar na vivência terrena em que vos encontrais, vai para mais de três milênios, tendo passado por tudo aquilo, eu posso afirmar-vos neste momento que a vossa promoção a um determinado mundo de luz está dependendo exclusivamente de cada um de vós. E de que maneira? — podereis talvez me perguntar. E eu vos esclarecerei que da maneira mais simples, como passo a explicar.
Dizendo-vos que os habitantes de certos planos de vida ne­cessitam apenas, para se alimentarem, de absorver da atmosfera determinada dose de íons e elétrons, devo acrescentar que eles o fazem por um processo que para vossa compreensão eu direi ser um preceito religioso, porque religião vem a ser realmente a concen­tração do pensamento individual em causas estranhas ao seu pró­prio ambiente, concentração essa guiada e orientada exclusivamente pelo poder da fé. E é tão desenvolvido este poder nos seres em referência, que eles o aplicam em suas concentrações diárias para absorver do ambiente os elementos indispensáveis à sua vida e bem-estar.
Assim sendo, quero mostrar-vos como podereis caminhar a pas­so decidido para a vivência em plano de vida bem mais refinado do que este. Tem-se-vos recomendado sempre à necessidade da ora­ção seguida da meditação como o único meio de vos assegurardes um encaminhamento feliz ao término da vossa vida atual. Isto está perfeitamente certo, porque em verdade assim é. Existe, porém, um outro motivo para esta prática, que por determinação do Se­nhor Jesus venho eu a transmitir-vos, como um novo ponto de desenvolvimento espiritual para todos vós. Este é o seguinte: sem­pre que puserdes o vosso joelho em terra para elevardes o vosso pensamento às camadas superiores, e a vossa prece ao Senhor Jesus, estareis recebendo ipso-facto dessas camadas superiores ou fon­tes de suprimento espiritual, uma relativa dose também de íons e elétrons que se incorporam à vossa personalidade espiritual, à qual acrescentam conseqüentemente uma determinada luminosidade. É necessário abandonar a idéia do milagre em conseqüência simples­mente do pro nunciamento da oração; as mutações que esse ato ope­ra e que são realmente verdadeiras, decorrem do maior acúmulo dos elementos acima captados na atmosfera, proporcionando ao Espírito que ora com sinceridade, forças novas e continuadas, que operam estes dois resultados: conservam e restabelecem a saúde do corpo, e permitem ao Espírito realizar fenômenos que usualmente consi­derais milagres. Nosso Senhor Jesus determinou-me que vos trou­xesse este esclarecimento absolutamente novo na Terra, para que possais prosseguir em vosso ato diário da prece seguida de um certo período de meditação, durante o qual estareis absorvendo uma maior ou menor dose de alimento espiritual, ao mesmo tempo em que vos preparais para vos tornardes em tempos que se aproximam, criatu­ras das mais felizes do Universo.
Dado assim o meu recado, eu que já não sei da era em que deixei este vosso pequenino mundo, aqui me despeço de vós, colo­cando-me à vossa inteira disposição para qualquer esclarecimento suplementar se dele necessitardes. Vosso irmão e amigo

* * *Not. biogr. — Esta Entidade deixou a Terra há cerca de oito milênios. Não deseja mencionar nenhum dos nomes com os quais aqui viveu, por serem muitos. Estes pentágonos traduzem melhor a sua situação atual. É um dos conselheiros do Senhor Jesus.

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